Gregório Palamas: diferenças entre revisões
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Revisão das 02h31min de 22 de junho de 2020
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Fevereiro de 2013) |
São Gregório Palamas | |
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Ícone de São Gregório | |
Arcebispo de Tessalônica | |
Nascimento | 1296 Constantinopla, Império Bizantino (atualmente na Turquia) |
Morte | 14 de novembro de 1359 (63 anos) Tessalônica, Império Bizantino (atualmente na Grécia) |
Veneração por | Igreja Ortodoxa Igreja Católica |
Canonização | 1638 Constantinopla por Patriarca de Constantinopla Filoteu Kokkinos |
Festa litúrgica | Segundo domingo da Grande Quaresma na Igreja Ortodoxa 14 de novembro |
Atribuições | Longa barba negra; vestes de bispo, segurando um Evangelho ou um rolo; mão direita erguida abençoando |
Portal dos Santos |
Gregório Palamas (em grego: Γρηγόριος Παλαμάς) (1296 — 1359) foi um monge do Monte Athos, Grécia, e, posteriormente, arcebispo de Salonica, conhecido como o teólogo preeminente do Hesicasmo. Ele é venerado como santo pela Igreja Ortodoxa e alguns de seus escritos são encontrados na Filocalia. O segundo domingo da Grande Quaresma é chamado “Domingo de Gregório Palamas” na Igreja Ortodoxa em sua honra.
História
Palamas foi, a princípio, requisitado pelos seus colegas monges do Monte Athos a defendê-los das acusações de Barlaão de Seminara. Barlaão acreditava que os filósofos tinham maior conhecimento acerca de Deus do que os místicos, além de valorizar mais a educação e aprendizado do que orações meditativas (como a Oração de Jesus, muito utilizada pelos hesicastas). Dessa forma, ele acreditava que os monges de Monte Athos estariam perdendo seu tempo meditando enquanto deveriam estar estudando. Gregório dizia que os profetas tinham sim maior conhecimento acerca de Deus, uma vez que eles já O haviam visto ou ouvido.
Discorrendo acerca da questão de como é possível para humanos terem conhecimento de um transcendental e irreconhecível Deus, ele desenvolveu uma distinção entre conhecê-Lo em sua essência (em grego, ousia) de conhecê-Lo em suas energias (no grego, energeiai), apesar de obras ou atividades serem melhores traduções ao português, uma vez que evitam a conotação esotérica que a palavra energias adquiriu com o tempo. Ele sustentava a doutrina ortodoxa que é impossível conhecer Deus em Sua essência (saber quem é Deus, de facto), mas é possível conhecê-Lo em Suas energias (saber o que Deus faz e quem Ele é em relação à criação e ao homem), uma vez que é a forma pela qual Ele se revela à humanidade. Assim sendo, ele faz referências aos Padres Capadócios e outros escritores cristãos e Pais da Igreja.
Palamas ainda defende que quando Pedro, Tiago e João testemunharam a Transfiguração de Jesus no Monte Tabor, eles estavam, na verdade, vendo a luz de Deus (chamada, por isso, de Luz de Tabor) e que é possível a outros o direito a ver a mesma luz com o auxílio de certas disciplinas espirituais e meditações, ainda que não seja uma maneira mecânica ou automática.