Uca: diferenças entre revisões
Etiquetas: Desfazer Revertida |
m Foram revertidas as edições de Britoca para a última revisão de Renato de Carvalho Ferreira, de 02h27min de 1 de maio de 2022 (UTC) Etiquetas: Reversão Revertida |
||
Linha 17: | Linha 17: | ||
| subdivisão = cerca de 97, ver texto |
| subdivisão = cerca de 97, ver texto |
||
}} |
}} |
||
'''''Uca''''' <small>[[William Elford Leach|Leach]], 1814</small> |
'''''Uca''''' <small>[[William Elford Leach|Leach]], 1814</small> é um [[Género (biologia)|género]] de pequenos [[caranguejo]]s, que inclui as espécies conhecidas pelo nome comum de ''chama-maré'', pertencente à [[Família (biologia)|família]] dos [[ocipodídeos]], que são encontrados no [[oceano Atlântico|Atlântico]]. Tais caranguejos são geralmente pequenos, sendo os [[macho]]s possuidores de uma das [[pinça]]s bem maior que a outra. Costumam viver em [[mangue]]zais e na zona entre marés, de [[praia]]s arenosas protegidas, de baías e de [[estuário]]s. Também são conhecidos pelos nomes de '''caranguejo-violinista''', '''catanhão-tesoura''', '''chora-maré''', '''ciecié''', '''maracauim''', '''siri-patola''', '''tesoura''', '''vem-cá''', '''chié'''.<ref>[http://ecologia.ib.usp.br/curso/2008/pdf/O_02_04.pdf Rodrigues, Pedro A. P., Clarissa Barbosa-Oliveira, Julia Stuart & Renê A. Rocha “O caranguejo Uca (Crustacea: Decapoda) chama-maré ou chama-mulher?” no site Ecologia da Mata Atlântica da Universidade de São Paulo (Brasil)] acessado a 16 de junho de 2009</ref><ref name=bedeetal>BEDÊ, L. M.; OSHIRO, L. M. Y.; MENDES, L. M. D.; SILVA, A. A. [http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-81752008000400004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Comparação da estrutura populacional das espécies de Uca (Crustacea: Decapoda: Ocypodidae) no manguezal de Itacuruçá, Rio de Janeiro, Brasil]. Revista Brasileira de Zoologia, v. 25, n. 4, p. 601-7, Curitiba, 2008.</ref> |
||
== Descrição== |
== Descrição== |
||
Os caranguejos ''Uca'' são caracterizados por um forte dimorfismo sexual, no qual os machos apresentam uma das [[Quela (zoologia)|quelas]] mais desenvolvida, compreendendo quase a metade da massa corporal do animal, enquanto as fêmeas apresentam os dois [[quelípode]]s de mesmo tamanho.<ref name=bedeetal/> |
Os caranguejos ''Uca'' são caracterizados por um forte dimorfismo sexual, no qual os machos apresentam uma das [[Quela (zoologia)|quelas]] mais desenvolvida, compreendendo quase a metade da massa corporal do animal, enquanto as fêmeas apresentam os dois [[quelípode]]s de mesmo tamanho.<ref name=bedeetal/> |
Revisão das 17h39min de 7 de maio de 2022
chama-maré Uca | |||||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Classificação científica | |||||||||||||||||
| |||||||||||||||||
Espécies | |||||||||||||||||
cerca de 97, ver texto |
Uca Leach, 1814 é um género de pequenos caranguejos, que inclui as espécies conhecidas pelo nome comum de chama-maré, pertencente à família dos ocipodídeos, que são encontrados no Atlântico. Tais caranguejos são geralmente pequenos, sendo os machos possuidores de uma das pinças bem maior que a outra. Costumam viver em manguezais e na zona entre marés, de praias arenosas protegidas, de baías e de estuários. Também são conhecidos pelos nomes de caranguejo-violinista, catanhão-tesoura, chora-maré, ciecié, maracauim, siri-patola, tesoura, vem-cá, chié.[1][2]
Descrição
Os caranguejos Uca são caracterizados por um forte dimorfismo sexual, no qual os machos apresentam uma das quelas mais desenvolvida, compreendendo quase a metade da massa corporal do animal, enquanto as fêmeas apresentam os dois quelípodes de mesmo tamanho.[2]
Os chama-marés estão entre os habitantes mais familiares das áreas de estuários, exercendo um importante papel estrutural e funcional na ecologia dos manguezais. Esses caranguejos, ao removerem a terra, promovem uma grande bioperturbação, a qual auxilia na ciclagem de nutrientes e de energia no ambiente.[2]
Subgéneros e espécies
Referências
- ↑ Rodrigues, Pedro A. P., Clarissa Barbosa-Oliveira, Julia Stuart & Renê A. Rocha “O caranguejo Uca (Crustacea: Decapoda) chama-maré ou chama-mulher?” no site Ecologia da Mata Atlântica da Universidade de São Paulo (Brasil) acessado a 16 de junho de 2009
- ↑ a b c BEDÊ, L. M.; OSHIRO, L. M. Y.; MENDES, L. M. D.; SILVA, A. A. Comparação da estrutura populacional das espécies de Uca (Crustacea: Decapoda: Ocypodidae) no manguezal de Itacuruçá, Rio de Janeiro, Brasil. Revista Brasileira de Zoologia, v. 25, n. 4, p. 601-7, Curitiba, 2008.