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Pinhão: diferenças entre revisões

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O [[Alentejo]] produz 67% das pinhas nacionais e 15% das pinhas mundiais, segundo dados de 2013 da União da Floresta Mediterrânica (UNAC). A capacidade produtiva da pinha é estimada num valor económico que se situa entre os 50 e 70 milhões de euros por ano.<br />
O [[Alentejo]] produz 67% das pinhas nacionais e 15% das pinhas mundiais, segundo dados de 2013 da União da Floresta Mediterrânica (UNAC). A capacidade produtiva da pinha é estimada num valor económico que se situa entre os 50 e 70 milhões de euros por ano.<br />
[[Alcácer do Sal]] é o concelho líder na produção de pinhão.<ref>Gazeta Rural n.º 257, 15 de Outubro de 2015, pág. 26.</ref>
[[Alcácer do Sal]] é o concelho líder na produção de pinhão.<ref>Gazeta Rural n.º 257, 15 de Outubro de 2015, pág. 26.</ref>

== Ver também ==
* [[Festa Nacional do Pinhão]]


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Revisão das 00h21min de 11 de junho de 2023

 Nota: Para sementes da araucária, veja Pinhão (semente da araucária). Para outros significados, veja Pinhão (desambiguação).
Jat (pinhão coreano, de Pinus koraiensis)

Pinhão é a designação genérica da semente de várias espécies de pinaceaes, plantas gimnospérmicas, isto é, cuja semente não se encerra num fruto. O pinhão se forma dentro de uma pinha, fechada, que com o tempo vai-se abrindo até liberar o pinhão. Nas pináceas (a exemplo do Pinus elliottii), as sementes são dotadas de uma película, como uma espécie de asa, que se descola da pinha madura e possibilita que as sementes sejam espalhadas pelo vento, iniciando-se assim o processo de crescimento de um novo pinheiro.

Pinhão do pinheiro europeu

Sementes de Pinus Pinea com a casca e sem a casca.
Sementes descascadas de Pinus pinea (em italiano pinolo).

Os pinoli (do italiano pinolo, plural pinoli) ou, em Portugal, simplesmente pinhões, são pinhões de Pinus pinea, árvore nativa da franja mediterrânea. Esses pequenos pinhões de formato ovalado, textura macia e coloração amanteigada são usados na culinária, especialmente do Oriente Médio—por exemplo para o recheio de quibes—e na Itália—notadamente no preparo do pesto genovês. Seu sabor assemelha-se ao da amêndoa. São comidos como snack em Portugal e em Espanha, onde também são utilizados na culinária, particularmente na doçaria. No Brasil, seu uso é difundido em áreas de colonização libanesa ou italiana. Entre os libaneses, são chamados snoubar.

Pinhões descascados e óleo de cedro em frascos. Buriácia, Rússia

Produção em Portugal

O pinhão foi o segundo fruto seco mais exportado, em 2013, em Portugal, a seguir à castanha.[1]

O pinheiro manso ocupa, em Portugal, uma área total de cerca de 176 mil hectares e corresponde à espécie florestal com maior incremento na área arborizada (54%) relativamente ao inventário florestal nacional de 2005. A produção de pinhão ocupa um lugar importante na economia das regiões onde se desenvolve, pelo rendimento que traz aos proprietários florestais e à indústria de descasque do pinhão. O Alentejo produz 67% das pinhas nacionais e 15% das pinhas mundiais, segundo dados de 2013 da União da Floresta Mediterrânica (UNAC). A capacidade produtiva da pinha é estimada num valor económico que se situa entre os 50 e 70 milhões de euros por ano.
Alcácer do Sal é o concelho líder na produção de pinhão.[2]

Ver também

Referências

  1. Gazeta Rural n.º 222, 16 de abril de 2014.
  2. Gazeta Rural n.º 257, 15 de Outubro de 2015, pág. 26.

Ligações externas

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