Eleição presidencial no Equador em 2021: diferenças entre revisões
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Em 2017, o presidente [[Rafael Correa]] era inelegível por ter cumprido dois mandatos. Durante seu governo, Correa registrou altos índices de aprovação, na maior parte superiores a 60%, mas a avaliação positiva diminuiu com o término de seu mandato.<ref>{{Citar web |url=https://www.as-coa.org/articles/explainer-ecuadors-2017-presidential-elections |título=Explainer: Ecuador's 2017 Presidential Elections |publicado=Americas Society - Council of the Americas |autor=Holly K. Sonneland |data=8 de fevereiro de 2017 |acessodata=7 de fevereiro de 2021}}</ref><ref>{{Citar web |url=https://brasil.elpais.com/brasil/2017/02/15/internacional/1487198798_901412.html |título=Equador põe à prova o desgaste do mandato de Rafael Correa |publicado=El País |data=16 de fevereiro de 2017 |acessodata=7 de fevereiro de 2021}}</ref> Apesar disso, o candidato governista, [[Lenín Moreno]], elegeu-se no segundo turno, derrotando [[Guillermo Lasso]] por uma pequena margem: 51,16-48,84%.<ref>{{Citar web |url=https://thevotingnews.com/all-sides-call-for-recount-in-ecuadors-presidential-election-euronews/ |título=Ecuador: All sides call for recount in Ecuador’s presidential election - Euronews |publicado=The Voting News |data=7 de abril de 2017 |acessodata=7 de fevereiro de 2021}}</ref> Lasso inicialmente contestou os resultados, mas posteriormente reconheceu a vitória de Moreno, que foi empossado em 24 de maio de 2017.<ref>{{Citar web |url=http://www.ihu.unisinos.br/161-noticias/noticias-espanol/568131-ecuador-lenin-moreno-asume-como-presidente |título=Ecuador. Lenín Moreno asume como presidente |publicado=Instituto Humanitas Unisinos |autor=João Flores da Cunha |data=29 de maio de 2017 |acessodata=7 de fevereiro de 2021}}</ref> |
Em 2017, o presidente [[Rafael Correa]] era inelegível por ter cumprido dois mandatos. Durante seu governo, Correa registrou altos índices de aprovação, na maior parte superiores a 60%, mas a avaliação positiva diminuiu com o término de seu mandato.<ref>{{Citar web |url=https://www.as-coa.org/articles/explainer-ecuadors-2017-presidential-elections |título=Explainer: Ecuador's 2017 Presidential Elections |publicado=Americas Society - Council of the Americas |autor=Holly K. Sonneland |data=8 de fevereiro de 2017 |acessodata=7 de fevereiro de 2021}}</ref><ref>{{Citar web |url=https://brasil.elpais.com/brasil/2017/02/15/internacional/1487198798_901412.html |título=Equador põe à prova o desgaste do mandato de Rafael Correa |publicado=El País |data=16 de fevereiro de 2017 |acessodata=7 de fevereiro de 2021}}</ref> Apesar disso, o candidato governista, [[Lenín Moreno]], elegeu-se no segundo turno, derrotando [[Guillermo Lasso]] por uma pequena margem: 51,16-48,84%.<ref>{{Citar web |url=https://thevotingnews.com/all-sides-call-for-recount-in-ecuadors-presidential-election-euronews/ |título=Ecuador: All sides call for recount in Ecuador’s presidential election - Euronews |publicado=The Voting News |data=7 de abril de 2017 |acessodata=7 de fevereiro de 2021}}</ref> Lasso inicialmente contestou os resultados, mas posteriormente reconheceu a vitória de Moreno, que foi empossado em 24 de maio de 2017.<ref>{{Citar web |url=http://www.ihu.unisinos.br/161-noticias/noticias-espanol/568131-ecuador-lenin-moreno-asume-como-presidente |título=Ecuador. Lenín Moreno asume como presidente |publicado=Instituto Humanitas Unisinos |autor=João Flores da Cunha |data=29 de maio de 2017 |acessodata=7 de fevereiro de 2021}}</ref> |
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[[Ficheiro:Guillermo-lasso-lenin-moreno.jpg|esquerda|miniaturadaimagem|[[Lenín Moreno|Lenin Moreno]] com [[Guillermo Lasso]] após rompimento com [[Rafael Correa]]]] |
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Moreno rompeu com Correa ainda no primeiro ano de seu mandato, acusando o antecessor de corrupção e má gestão fiscal.<ref>{{Citar web |url=https://jovempan.com.br/programas/jornal-da-manha/aliado-de-rafael-correa-e-favorito-na-disputa-presidencial-no-equador.html |título=Aliado de Rafael Correa é favorito na disputa presidencial no Equador |publicado=Jovem Pan |data=6 de fevereiro de 2021 |acessodata=7 de fevereiro de 2021}}</ref> Além de Correa, o presidente também rompeu com a esquerda em geral, realizando uma gestão com inspiração liberal em termos econômicos.<ref>{{Citar web |url=https://www.metropoles.com/mundo/lenin-rompe-com-a-esquerda-e-culpa-ate-maduro-por-caos-no-equador |título=Lenín rompe com a esquerda e culpa até Maduro por caos no Equador |publicado=Metrópoles |autor=Raphael Veleda |data=8 de outubro de 2019 |acessodata=7 de fevereiro de 2021}}</ref> Em 2019, [[Protestos no Equador em 2019|protestos em massa]] ocorreram no país contra o cancelamento dos subsídios aos combustíveis e outros ajustes econômicos, denunciados pela oposição como austeridade.<ref>{{Citar web |url=https://www.reuters.com/article/us-ecuador-protests-idUSKBN1WJ1FI |título=Ecuador unions call off anti-austerity protests after 370 arrests in two days |publicado=Reuters |autor=Alexandra Valencia |data=4 de outubro de 2019 |acessodata=7 de fevereiro de 2021}}</ref><ref>{{Citar web |url=https://www.nytimes.com/2019/10/13/world/americas/ecuador-protests-lenin-moreno.html |título=Deal Struck in Ecuador to Cancel Austerity Package and End Protests |publicado=The New York Times |autor=Alexandra Valencia |data=13 de outubro de 2019 |acessodata=7 de fevereiro de 2021}}</ref> Em 2020, a popularidade de Moreno caiu para 18% e ele decidiu não ser candidato a um segundo mandato.<ref>{{Citar web |url=https://www.eluniverso.com/noticias/2020/05/24/nota/7850160/lenin-moreno-inicia-ultimo-ano-presidencial-14-credibilidad |título=Lenín Moreno inicia último año presidencial con 14% de credibilidad |publicado=El Universo |data=24 de maio de 2020 |acessodata=7 de fevereiro de 2021}}</ref><ref>{{Citar web |url=https://www.france24.com/en/americas/20210207-ecuador-goes-to-the-polls-for-new-president-under-strict-pandemic-restrictions |título=Ecuador goes to the polls under strict pandemic restrictions |publicado=France24 |obra=Associated Press |data=7 de fevereiro de 2021 |acessodata=7 de fevereiro de 2021}}</ref> Nenhum postulante à presidência em 2021 quis o apoio de Moreno.<ref>{{Citar web |url=https://www.meon.com.br/noticias/mundo/com-baixa-popularidade-presidente-do-equador-nao-disputa-reeleicao-e-fica-escanteado-em-campanha |título=Com baixa popularidade, presidente do Equador não disputa reeleição e fica escanteado em campanha |publicado=Meon |obra=Folha de S. Paulo |data=5 de fevereiro de 2021 |acessodata=7 de fevereiro de 2021}}</ref> |
Moreno rompeu com Correa ainda no primeiro ano de seu mandato, acusando o antecessor de corrupção e má gestão fiscal.<ref>{{Citar web |url=https://jovempan.com.br/programas/jornal-da-manha/aliado-de-rafael-correa-e-favorito-na-disputa-presidencial-no-equador.html |título=Aliado de Rafael Correa é favorito na disputa presidencial no Equador |publicado=Jovem Pan |data=6 de fevereiro de 2021 |acessodata=7 de fevereiro de 2021}}</ref> Além de Correa, o presidente também rompeu com a esquerda em geral, realizando uma gestão com inspiração liberal em termos econômicos.<ref>{{Citar web |url=https://www.metropoles.com/mundo/lenin-rompe-com-a-esquerda-e-culpa-ate-maduro-por-caos-no-equador |título=Lenín rompe com a esquerda e culpa até Maduro por caos no Equador |publicado=Metrópoles |autor=Raphael Veleda |data=8 de outubro de 2019 |acessodata=7 de fevereiro de 2021}}</ref> Em 2019, [[Protestos no Equador em 2019|protestos em massa]] ocorreram no país contra o cancelamento dos subsídios aos combustíveis e outros ajustes econômicos, denunciados pela oposição como austeridade.<ref>{{Citar web |url=https://www.reuters.com/article/us-ecuador-protests-idUSKBN1WJ1FI |título=Ecuador unions call off anti-austerity protests after 370 arrests in two days |publicado=Reuters |autor=Alexandra Valencia |data=4 de outubro de 2019 |acessodata=7 de fevereiro de 2021}}</ref><ref>{{Citar web |url=https://www.nytimes.com/2019/10/13/world/americas/ecuador-protests-lenin-moreno.html |título=Deal Struck in Ecuador to Cancel Austerity Package and End Protests |publicado=The New York Times |autor=Alexandra Valencia |data=13 de outubro de 2019 |acessodata=7 de fevereiro de 2021}}</ref> Em 2020, a popularidade de Moreno caiu para 18% e ele decidiu não ser candidato a um segundo mandato.<ref>{{Citar web |url=https://www.eluniverso.com/noticias/2020/05/24/nota/7850160/lenin-moreno-inicia-ultimo-ano-presidencial-14-credibilidad |título=Lenín Moreno inicia último año presidencial con 14% de credibilidad |publicado=El Universo |data=24 de maio de 2020 |acessodata=7 de fevereiro de 2021}}</ref><ref>{{Citar web |url=https://www.france24.com/en/americas/20210207-ecuador-goes-to-the-polls-for-new-president-under-strict-pandemic-restrictions |título=Ecuador goes to the polls under strict pandemic restrictions |publicado=France24 |obra=Associated Press |data=7 de fevereiro de 2021 |acessodata=7 de fevereiro de 2021}}</ref> Nenhum postulante à presidência em 2021 quis o apoio de Moreno.<ref>{{Citar web |url=https://www.meon.com.br/noticias/mundo/com-baixa-popularidade-presidente-do-equador-nao-disputa-reeleicao-e-fica-escanteado-em-campanha |título=Com baixa popularidade, presidente do Equador não disputa reeleição e fica escanteado em campanha |publicado=Meon |obra=Folha de S. Paulo |data=5 de fevereiro de 2021 |acessodata=7 de fevereiro de 2021}}</ref> |
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Revisão das 15h58min de 15 de janeiro de 2024
2017 ← → 2023 | ||||
11 de abril segundo turno | ||||
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Candidato | Guillermo Lasso | Andrés Arauz | ||
Partido | CREO | FCS | ||
Natural de | Guayas | Pichincha | ||
Companheiro de chapa | Alfredo Borrero | Carlos Rabascall | ||
Votos | 4.652.399 | 4.232.323 | ||
Porcentagem | 52,36% | 47,64% | ||
Candidato mais votado no segundo turno por províncias e no exterior. Guillermo Lasso Andrés Arauz
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O primeiro turno da eleição presidencial no Equador em 2021 ocorreu em 7 de fevereiro, e o segundo turno ocorreu em 11 de abril. Com 52,36% dos votos, os equatorianos elegeram Guillermo Lasso como o presidente do país, cujo mandato se prolongará de maio de 2021 a maio de 2025. As eleições legislativas ocorreram em simultâneo, sendo eleitos os integrantes do Parlamento Andino e da Assembleia Nacional.
O presidente Lenín Moreno, eleito em 2017, não se candidatou à reeleição. De acordo com as pesquisas de opinião realizadas durante a campanha, os três principais candidatos eram os ex-ministros Andrés Arauz e Guillermo Lasso, além do ex-prefeito Yaku Pérez. Arauz escolheu como candidato a vice-presidente Rafael Correa, ex-presidente do país não poderia ser candidato a presidente por já ter cumprido dois mandatos. Também foi impedido de disputar a vice-presidência devido à condenação criminal por corrupção.
No primeiro turno, Arauz foi o candidato mais votado com 32,7% dos votos, seguido por Lasso, com 19,7% e Pérez, com 19,4%. Já no segundo turno, Lasso venceu Arauz, derrotando pela primeira vez em quinze anos um candidato do Correísmo.[1][2][3]
Contexto
Em 2017, o presidente Rafael Correa era inelegível por ter cumprido dois mandatos. Durante seu governo, Correa registrou altos índices de aprovação, na maior parte superiores a 60%, mas a avaliação positiva diminuiu com o término de seu mandato.[4][5] Apesar disso, o candidato governista, Lenín Moreno, elegeu-se no segundo turno, derrotando Guillermo Lasso por uma pequena margem: 51,16-48,84%.[6] Lasso inicialmente contestou os resultados, mas posteriormente reconheceu a vitória de Moreno, que foi empossado em 24 de maio de 2017.[7]
Moreno rompeu com Correa ainda no primeiro ano de seu mandato, acusando o antecessor de corrupção e má gestão fiscal.[8] Além de Correa, o presidente também rompeu com a esquerda em geral, realizando uma gestão com inspiração liberal em termos econômicos.[9] Em 2019, protestos em massa ocorreram no país contra o cancelamento dos subsídios aos combustíveis e outros ajustes econômicos, denunciados pela oposição como austeridade.[10][11] Em 2020, a popularidade de Moreno caiu para 18% e ele decidiu não ser candidato a um segundo mandato.[12][13] Nenhum postulante à presidência em 2021 quis o apoio de Moreno.[14]
Em 2018, os eleitores decidiram, em um referendo, impedir que um presidente fosse reeleito mais de uma vez.[15] Na época, especulava-se que Correa poderia ser novamente candidato à presidência e a convocação do referendo por Moreno foi classificado pelo Deutsche Welle como o "ápice da ruptura" entre ambos; Correa chamava o sucessor publicamente de "traidor" e "impostor profissional".[16] Correa apresentou-se então como candidato a vice de seu antigo ministro Andrés Arauz, mas sua condenação por corrupção forçou sua substituição na chapa.[17][18]
Processo eleitoral
O presidente da República é eleito por sufrágio universal, com o voto sendo obrigatório, para um mandato de quatro anos, sendo-lhe facultado uma reeleição. O país utiliza um sistema de dois turnos modificado: para ser eleito no primeiro turno, requer-se que um candidato alcance mais de 50% dos votos válidos ou 40% e uma diferença de ao menos 10% em relação ao segundo colocado.[19][20] No primeiro turno, os eleitores elegeram ainda seus representantes no Parlamento Andino e na Assembleia Nacional.[21]
Candidatos
Para a eleição de 2021, houve um recorde de dezesseis candidatos à presidência.[22] Os seguintes candidatos registraram mais de 5% dos votos no primeiro turno:
Candidato a presidente, idade, partido político | Último cargo público | Candidato a vice-presidente | Detalhes | ||
---|---|---|---|---|---|
Andrés Arauz
36 anos Unión por la Esperanza |
Ministro de Estado (2015-2017) |
Carlos Rabascall | Economista formado pela Universidade de Michigan, trabalhou como assessor do Ministério de Coordenação da Política Econômica, de 2007 a 2009. Ingressou no Banco Central em 2009, sendo seu diretor-geral bancário entre 2011 e 2013. Em 2015, foi nomeado por Correa como ministro de Estado, na pasta de Coordenação e Talento Humano.[23] Socialista,[24] integra o conselho diretivo da Internacional Progressista.[23] Em agosto de 2020, Arauz foi formalizado como candidato à presidência e Correia à vice-presidência.[25] No mês seguinte, Correia declarado inelegiível diante de sua condenação por corrupção.[26] Arauz então escolheu o jornalista Carlos Rabascall como candidato a vice.[27] | ||
Guillermo Lasso
65 anos Creando Oportunidades |
Ministro de Estado (1999) |
Alfredo Borrero | Empresário, foi diretor de operações da Coca-Cola no país.[28] Em 1994, se tornou diretor do Banco Guayaquil, cargo que ocupou até 2012.[29] Nomeado governador de Guayas em 1998, exerceu o cargo até o ano seguinte, quando foi designado "superministro" da Economia, mantendo-se no cargo por apenas um mês. No governo de Lucio Gutiérrez, desempenhou funções diplomáticas nos Estados Unidos. Em 2013, alcançou a segunda colocação na eleição presidencial com 22,68%, atrás de Correa. No pleito seguinte, foi derrotado no segundo turno, com 48,84%. O movimento político do qual faz parte se declarou liberal em termos econômicos e socialmente conservador.[30] | ||
Yaku Pérez
52 anos Pachakutik |
Prefeito de Azuay (2019-2020) |
Virna Cedeño | Dirigente indígena, concluiu doutorado pela Universidade Católica de Cuenca. Iniciou sua carreira política como vereador de Cuenca. Em 2003, foi designado presidente da Federação de Organizações Indígenas e Campesinas de Azuay. Eleito governador de Azuay em sua terceira tentativa, renunciou ao cargo em 2020 para disputar a presidência. Foi um opositor ao governo Correa e em 2017 optou por apoiar Lasso no segundo turno, declarando ser "preferível um banqueiro a uma ditadura." Foi um dos principais líderes dos protestos contra o governo Moreno em 2019. Pérez rechaçou o rótulo de comunista, afirmando que acreditava em uma "esquerda de vanguarda, fundada em alguns valores ancestrais."[31][32] | ||
Xavier Hervas
48 anos Izquierda Democrática |
Empresário | María Calderón | Estudou no exterior e graduou-se em engenharia de produção agroindustrial. Empresário, mantinha ações em sete empresas do setor agrícola.[33][34] Participou de um processo eleitoral como candidato pela primeira vez. Na campanha à presidência, buscou romper o que considerava ser um clima de confronto estabelecido no país nas últimas décadas entre a esquerda liderada por Correa e a direita conservadora, representada por Lasso. Tentou mobilizar sobretudo os mais jovens, acreditando que os eleitores estavam cansados de políticos tradicionais. Declarou-se como de centro-esquerda e propôs enfatizar a "reativação econômica."[35][36] |
Também foram candidatos:[37]
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Gerson Almeida
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Isidro Romero
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Carlos Sagnay
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Pedro Freile Vallejo
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César Montúfar
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Giovanny Andrade Salvador
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Guillermo Celi
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Juan Fernando Velasco
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Paúl Carrasco
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Ximena Peña
Pesquisas de opinião
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Resultados
Candidato(a) | Vice | 1º turno | 2º turno | ||
---|---|---|---|---|---|
Votação | |||||
Total | Percentagem | Total | Percentagem | ||
Guillermo Lasso | Alfredo Borrero | 1 818 049 | 19,72 | 4 653 435 | 52,36 |
Andrés Arauz | Carlos Rabascall | 3 012 449 | 32,68 | 4 233 332 | 47,64 |
Yaku Pérez | Virna Cedeño | 1 789 991 | 19,42 | Não participou | |
Xavier Hervas | María Calderón | 1 448 687 | 15,71 | ||
Pedro Freile Vallejo | Byron Solís Figueroa | 192 019 | 2,08 | ||
Isidro Romero Carbo | Sofía Merino | 171 287 | 1,86 | ||
Lucio Gutiérrez | David Norero | 164 021 | 1,78 | ||
Gerson Almeida | Martha Villafuerte López | 159 196 | 1,73 | ||
Ximena Peña Pacheco | Patricio Barriga Jaramillo | 142 304 | 1,54 | ||
Guillermo Celi | Verónica Sevilla Ledergerber | 84 364 | 0,92 | ||
Juan Fernando Torres | Ana María Salazar | 75 859 | 0,82 | ||
César Montúfar | Julio Villacreses Guillém | 57 597 | 0,62 | ||
Gustavo Larrea Cabrera | Alexandra Peralta Marín | 36 957 | 0,40 | ||
Carlos Sagnay | Narda Ortiz Roa | 26 174 | 0,28 | ||
Giovanny Andrade Salvador | Katherine Mata Echeverría | 20 525 | 0,22 | ||
Paul Carrasco Carpio | Frank Vargas Anda | 19 689 | 0,21 | ||
Total de votos válidos | |||||
Votos em branco | 327 518 | 3,10 | 174 160 | 1,61 | |
Votos nulos | 1 007 743 | 9,55 | 1 758 196 | 16,25 | |
Total | |||||
Abstenções | |||||
Eleitores aptos a votar |
Referências
- ↑ «Ecuador: con más del 95% de los votos escrutados, Guillermo Lasso derrota a Andrés Arauz en el ballotage presidencial». Infobae (em espanhol). Consultado em 11 de abril de 2021
- ↑ «Guillermo Lasso gana la presidencia de Ecuador». PanamPost (em espanhol). Consultado em 11 de abril de 2021
- ↑ «Lacalle Pou saludo a Guillermo Lasso como presidente electo de Ecuador». Radio Uruguay (em espanhol). Consultado em 11 de abril de 2021
- ↑ Holly K. Sonneland (8 de fevereiro de 2017). «Explainer: Ecuador's 2017 Presidential Elections». Americas Society - Council of the Americas. Consultado em 7 de fevereiro de 2021
- ↑ «Equador põe à prova o desgaste do mandato de Rafael Correa». El País. 16 de fevereiro de 2017. Consultado em 7 de fevereiro de 2021
- ↑ «Ecuador: All sides call for recount in Ecuador's presidential election - Euronews». The Voting News. 7 de abril de 2017. Consultado em 7 de fevereiro de 2021
- ↑ João Flores da Cunha (29 de maio de 2017). «Ecuador. Lenín Moreno asume como presidente». Instituto Humanitas Unisinos. Consultado em 7 de fevereiro de 2021
- ↑ «Aliado de Rafael Correa é favorito na disputa presidencial no Equador». Jovem Pan. 6 de fevereiro de 2021. Consultado em 7 de fevereiro de 2021
- ↑ Raphael Veleda (8 de outubro de 2019). «Lenín rompe com a esquerda e culpa até Maduro por caos no Equador». Metrópoles. Consultado em 7 de fevereiro de 2021
- ↑ Alexandra Valencia (4 de outubro de 2019). «Ecuador unions call off anti-austerity protests after 370 arrests in two days». Reuters. Consultado em 7 de fevereiro de 2021
- ↑ Alexandra Valencia (13 de outubro de 2019). «Deal Struck in Ecuador to Cancel Austerity Package and End Protests». The New York Times. Consultado em 7 de fevereiro de 2021
- ↑ «Lenín Moreno inicia último año presidencial con 14% de credibilidad». El Universo. 24 de maio de 2020. Consultado em 7 de fevereiro de 2021
- ↑ «Ecuador goes to the polls under strict pandemic restrictions». Associated Press. France24. 7 de fevereiro de 2021. Consultado em 7 de fevereiro de 2021
- ↑ «Com baixa popularidade, presidente do Equador não disputa reeleição e fica escanteado em campanha». Folha de S. Paulo. Meon. 5 de fevereiro de 2021. Consultado em 7 de fevereiro de 2021
- ↑ «Equador decide pelo fim da reeleição indefinida em referendo». G1. 4 de fevereiro de 2021. Consultado em 7 de fevereiro de 2021
- ↑ «Referendo é ápice da ruptura entre Moreno e Correa no Equador». Deutsche Welle. G1. 2 de fevereiro de 2018. Consultado em 7 de fevereiro de 2021
- ↑ Sara España (18 de agosto de 2020). «Rafael Correa confirma sua candidatura à vice-presidência do Equador em 2021». El País. Consultado em 7 de fevereiro de 2021
- ↑ Sara España (8 de setembro de 2020). «Justiça do Equador confirma condenação e impede candidatura de Rafael Correa a vice-presidente». El País. Consultado em 7 de fevereiro de 2021
- ↑ «Republica de Ecuador». Political Database of the Americas. 27 de outubro de 2010. Consultado em 7 de fevereiro de 2021
- ↑ Rebecca Hong (19 de fevereiro de 2014). «Election Time in Ecuador and a Reflection on Democracy». Berkley Center. Consultado em 7 de fevereiro de 2021
- ↑ Chase Harrison (4 de fevereiro de 2021). «Explainer: Ecuador's 2021 Presidential Elections». Americas Society - Council of the Americas. Consultado em 7 de fevereiro de 2021
- ↑ Chase Harrison (7 de fevereiro de 2021). «Esquerdista Andrés Arauz celebra 'vitória retumbante' nas eleições no Equador». AFP. Uol. Consultado em 7 de fevereiro de 2021
- ↑ a b «¿Quién es Andrés Arauz?». Centro Estratégico Latinoamericano de Geopolítica. 17 de agosto de 2020. Consultado em 7 de fevereiro de 2021
- ↑ «Equador. Socialista Arauz celebra vitória na primeira volta das presidenciais». Diário de Notícias. 8 de fevereiro de 2021. Consultado em 8 de fevereiro de 2021
- ↑ «Andrés Arauz y Rafael Correa oficializan binomio presidencial por Compromiso Social y Centro Democrático». El Universo. 18 de agosto de 2020. Consultado em 8 de fevereiro de 2021
- ↑ «Justiça do Equador confirma em última instância condenação de Rafael Correa». AFP. Correio do Povo. 7 de setembro de 2020. Consultado em 8 de fevereiro de 2021
- ↑ «Periodista remplazará a Rafael Correa en las elecciones en Ecuador». AFP. La Jornada. 7 de setembro de 2020. Consultado em 8 de fevereiro de 2021
- ↑ Earl Bousquet (26 de março de 2017). «Will Washington intervene in Ecuador's election?». China.org. Consultado em 8 de fevereiro de 2021
- ↑ «Guillermo Lasso renunció a la presidencia ejecutiva del Banco de Guayaquil». El Universo. 7 de maio de 2012. Consultado em 8 de fevereiro de 2021
- ↑ «Guillermo Lasso, tres veces candidato presidencial». GK. 7 de outubro de 2020. Consultado em 8 de fevereiro de 2021
- ↑ «Elecciones en Ecuador: quién es Yaku Pérez, el dirigente indígena que quiere cambiar el destino del país». La Voz. 5 de fevereiro de 2021. Consultado em 8 de fevereiro de 2021
- ↑ Sylvia Colombo (6 de fevereiro de 2021). «Acreditamos em esquerda de vanguarda, e não no comunismo, diz candidato à Presidência do Equador». Folha de S. Paulo. Folha de Londrina. Consultado em 8 de fevereiro de 2021
- ↑ «Xavier Hervas, el empresario que se estrena en política». Primicias. 2021. Consultado em 8 de fevereiro de 2021
- ↑ «Xavier Hervas, el empresario que vende millones y que de joven hizo pan». El Universo. 23 de novembro de 2020. Consultado em 8 de fevereiro de 2021
- ↑ Francisco Manetto (6 de fevereiro de 2021). «Xavier Hervas, el candidato que quiere romper el esquema tradicional y movilizar a los jóvenes». El País. Consultado em 8 de fevereiro de 2021
- ↑ «Xavier Hervas: Me encantan TikTok y las redes porque me conectan con la gente». El Universo. 11 de janeiro de 2021. Consultado em 8 de fevereiro de 2021
- ↑ «Candidatos 2021». Consejo Nacional Electoral del Ecuador. 2021. Consultado em 8 de fevereiro de 2021
- ↑ «Resultados Generales». Consejo Nacional Electoral del Ecuador. 2021. Consultado em 8 de fevereiro de 2021
- ↑ «Resultados - Elecciones Generales 2021». Consejo Nacional Electoral del Ecuador. 2021. Consultado em 14 de abril de 2021
Ligações externas
- Elecciones generales 2021, Conselho Nacional Eleitoral do Equador