Escola Secundária D. Filipa de Lencastre: diferenças entre revisões

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A '''Escola Secundária D. Filipa de Lencastre''' - anteriormente denominada '''Liceu D. Filipa de Lencastre''' - é uma escola de [[ensino secundário]] pública localizada no [[Arco do Cego]] em [[Lisboa]].
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A '''Escola Secundária D. Filipa de Lencastre''' - anteriormente denominada '''Liceu D. Filipa de Lencastre''' - é uma escola de [[ensino secundário]] pública localizada no [[Arco do Cego]] em [[Lisboa]]. É a sede do agrupamento escolar com o mesmo nome que inclui ainda o Jardim de Infância António José de Almeida e a Escola EB1 São João de Deus.


A escola foi baptizada em honra de [[Filipa de Lencastre|D. Filipa de Lencastre]], rainha consorte de [[Portugal]], por casamento com o Rei [[D. João I]].
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==Edifício==
==Edifício==
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As primeiras instalações localizavam-se num palacete localizado na Rua do Quelhas, n.o 36. Deu-se início ao ano escolar em 29 de outubro de 1928, com uma frequência de nove turmas do curso geral liceal.<ref name="Não_nomeado-xq14-1"/>
As primeiras instalações localizavam-se num palacete localizado na Rua do Quelhas, n.o 36. Deu-se início ao ano escolar em 29 de outubro de 1928, com uma frequência de nove turmas do curso geral liceal.<ref name="Não_nomeado-xq14-1"/>


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De acordo com um projeto que existe em exposição na Escola, inicialmente o desenho era para ser uma escola primária dividida ao meio, sendo a parte direita reservada ao sexo feminino e a outra ao sexo masculino. De notar a disposição das salas, todas elas orientadas a Sul, de modo a aproveitar a luz solar.
De acordo com um projeto que existe em exposição na Escola, inicialmente o desenho era para ser uma escola primária dividida ao meio, sendo a parte direita reservada ao sexo feminino e a outra ao sexo masculino. De notar a disposição das salas, todas elas orientadas a Sul, de modo a aproveitar a luz solar.


Entrou em funcionamento no ano letivo de 1938-1939, como liceu feminino.
Entrou em funcionamento no ano letivo de 1938/1939, como liceu feminino. De 1938 a 1974 as alunas eram identificadas pela cor do emblema do Liceu. No ano letivo de 1974/1975 passou a misto.


Em 2010, foi constituída a Associação dos Antigos.
De 1938 a 1974 as alunas eram identificadas pela cor do emblema do Liceu.

No ano lectivo de 1974-1975 passou a misto.

No ano de 2010 foi constituída a [[Associação dos Antigos Alunos do Filipa de Lencastre|Associação de Antigos Alunos]].


O antigo Liceu D. Filipa de Lencastre está classificado desde 2012 como [[Classificação do património em Portugal|Monumento de Interesse Público]].<ref>{{citar web |url=http://www.publico.pt/Cultura/convento-de-arroios-liceus-e-torre-do-tombo-classificados-como-monumentos-de-interesse-publico-1573467 |título=Convento de Arroios, liceus e Torre do Tombo classificados como monumentos de interesse público |publicado=Jornal Público |data=21.11.2012 |acessodata=21.11.2012 |autor=Lusa }}{{Ligação inativa|1={{subst:DATA}} }}</ref>
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==Patrona==
[[Filipa de Lencastre]] ([[Leicester]], março de 1360 — [[Odivelas]], 19 de julho de 1415) foi uma princesa inglesa da Casa de Lencastre, filha de João de Gante, 1.º Duque de Lencastre, com sua mulher Branca de Lencastre. Quando tinha dezoito anos, foi-lhe atribuída a distinção inglesa da Ordem da Jarreteira, o que, anos mais tarde, contribuiria para sua imagem de rainha santa. Tornou-se rainha consorte de Portugal através do casamento com o rei D. João I, celebrado em 1387 na cidade do Porto, e acordado no âmbito da Aliança Luso-Inglesa contra o eixo França-Castela.


==Antigos alunos==
==Antigos alunos==
Entre muitas outras, destacam-se:
Entre muitas outras, destacam-se:
* [[Alice de Jesus Vieira Vassalo Pereira]] da Fonseca
* [[Alice Vieira]]
* [[Carmen Dolores Cohen Sarmento]] Veres
* [[Carmen Dolores]]
* [[Maria Leonor de Lemos Viana Carvalhão]] Buescu
* [[Maria Leonor Carvalhão Buescu]]
* [[Maria Manuela Duarte Neto Portugal]] Ramalho Eanes
* [[Manuela Ramalho Eanes]]
* [[Maria de Jesus Simões Barroso]] Soares
* [[Maria Barroso]]
* [[Helena Aires Trindade de Sacadura Cabral]]
* [[Helena Sacadura Cabral]]
* [[Maria Elisa Rogado Contente Domingues]]
* [[Maria Elisa Domingues]]
* [[Maria de Lourdes Ruivo da Silva de Matos Pintasilgo]]
* [[Maria de Lourdes Pintasilgo]]
* [[Natália de Oliveira Correia]]
* [[Natália Correia]]
* [[Regina Tavares da Silva]]
* [[Regina Tavares da Silva]]
* [[Simone de Macedo de Oliveira]]
* [[Simone de Oliveira]]
* [[Maria Teresa Mascarenhas Horta]]
* [[Maria Teresa Horta]]


{{Referências}}
{{Referências}}

Revisão das 07h58min de 29 de abril de 2024

Escola Secundária D. Filipa de Lencastre
AEDFL
Informação
Localização Lisboa, Portugal
Tipo de instituição Ensino Secundário
Fundação 1928
Lema Pensar a escola, construir o futuro
Diretor(a) Ana Capitão
Docentes 140
Funcionários 50
Número de estudantes 1847
Página oficial
www.aedfl.pt

A Escola Secundária D. Filipa de Lencastre - anteriormente denominada Liceu D. Filipa de Lencastre - é uma escola de ensino secundário pública localizada no Arco do Cego em Lisboa. É a sede do agrupamento escolar com o mesmo nome que inclui ainda o Jardim de Infância António José de Almeida e a Escola EB1 São João de Deus.

A escola foi baptizada em honra de D. Filipa de Lencastre, rainha consorte de Portugal, por casamento com o Rei D. João I.

Sendo inicialmente um liceu feminino, a escola passou a ser de frequência mista em 1974.

História

O Liceu de Dona Filipa de Lencastre foi criado pelo Decreto n.o 15971, de 21 de setembro de 1928, tornando-se o quarto liceu feminino do país e o segundo da capital (o outro era o o Liceu Maria Amália Vaz de Carvalho). O seu primeiro diretor foi Mário da Costa Cabral, docente do Liceu Camões, uma decisão muito polémica.[1]

Edifício

Entrada principal do antigo liceu e atual Escola Secundária D. Filipa de Lencastre

As primeiras instalações localizavam-se num palacete localizado na Rua do Quelhas, n.o 36. Deu-se início ao ano escolar em 29 de outubro de 1928, com uma frequência de nove turmas do curso geral liceal.[1]

A escola foi construída a partir de um projecto de Jorge Segurado, resultante da participação deste arquiteto num concurso público lançado pelo então Ministério da Instrução Pública, dirigido por Duarte Pacheco.

O edifício procura adequar a modernidade ao tradicional, representado pelo bairro social do Arco do Cego, aproveitando o pavilhão construído anos antes, em 1929, com base num projeto de Carlos Ramos, que procura uma expressão volumétrica futurística.

Após a construção do pavilhão, este projeto foi abandonado, sendo continuado posteriormente, com base no trabalho de Jorge Segurado, que procura não fugir à simetria, aproveitando o ginásio e colocando-o no eixo da entrada. O edifício apresenta, assim, uma forma quadrada com pátio interior.

De acordo com um projeto que existe em exposição na Escola, inicialmente o desenho era para ser uma escola primária dividida ao meio, sendo a parte direita reservada ao sexo feminino e a outra ao sexo masculino. De notar a disposição das salas, todas elas orientadas a Sul, de modo a aproveitar a luz solar.

Entrou em funcionamento no ano letivo de 1938/1939, como liceu feminino. De 1938 a 1974 as alunas eram identificadas pela cor do emblema do Liceu. No ano letivo de 1974/1975 passou a misto.

Em 2010, foi constituída a Associação dos Antigos.

O antigo Liceu D. Filipa de Lencastre está classificado desde 2012 como Monumento de Interesse Público.[2]

Patrona

Filipa de Lencastre (Leicester, março de 1360 — Odivelas, 19 de julho de 1415) foi uma princesa inglesa da Casa de Lencastre, filha de João de Gante, 1.º Duque de Lencastre, com sua mulher Branca de Lencastre. Quando tinha dezoito anos, foi-lhe atribuída a distinção inglesa da Ordem da Jarreteira, o que, anos mais tarde, contribuiria para sua imagem de rainha santa. Tornou-se rainha consorte de Portugal através do casamento com o rei D. João I, celebrado em 1387 na cidade do Porto, e acordado no âmbito da Aliança Luso-Inglesa contra o eixo França-Castela.

Antigos alunos

Entre muitas outras, destacam-se:

Referências

  1. a b Feminae, Dicionário Contemporâneo. Lisboa: CIG. 2013  |nome1= sem |sobrenome1= em Authors list (ajuda)
  2. Lusa (21 de novembro de 2012). «Convento de Arroios, liceus e Torre do Tombo classificados como monumentos de interesse público». Jornal Público. Consultado em 21 de novembro de 2012 [ligação inativa]