Fructuoso Rivera: diferenças entre revisões

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'''José Fructuoso Rivera''' ([[Montevidéu]], [[17 de outubro]] de [[1784]] — [[Melo (Uruguai)|Melo]], [[13 de janeiro]] de [[1854]]). Conhecido informalmente como ''Don Frutos'', foi um [[militar]] e [[político]] [[uruguai]]o.
'''José Fructuoso Rivera''' ([[Montevidéu]], [[17 de outubro]] de [[1784]] — [[Melo (Uruguai)|Melo]], [[13 de janeiro]] de [[1854]]). Conhecido informalmente como ''Don Frutos'', foi um [[militar]] e [[político]] [[uruguai]]o.


Combateu os portugueses, na [[Guerra contra Artigas]], sendo derrotado, em [[19 de novembro]] de [[1816]], pela vanguarda da tropa de [[Carlos Federico Lecor]], comandada pelo general [[Araújo Correia]]. Após a conquista do Uruguai, ao contrário de Artigas, permaneceu no país, sendo incoporada à tropa portuguesa no posto de coronel e no comando de um regimento local. Favorável à união do Uruguai com o Brasil, invés de com a Argentina, foi promovido a brigadeiro e foi nomeado cavaleiro da [[Imperial Ordem do Cruzeiro]], em [[1823]].
Líder do [[Partido Colorado (Uruguai)]], uniu-se no [[Abraço de Monzon]] a [[Juan Antonio Lavalleja]] como segundo chefe do exército libertador (''[[Trinta e Três Orientais]]'') e foi nomeado general de divisão pela vitória na [[Batalha de Sarandi]]. Depois da independência do Uruguai, abandonou o exército pelas suas diferenças com Lavalleja.

Líder do [[Partido Colorado (Uruguai)]], foi destacado pora combater uma revolta independentista, porém uniu-se no [[Abraço de Monzon]] a [[Juan Antonio Lavalleja]] como segundo chefe do exército libertador (''[[Trinta e Três Orientais]]'').

Foi derrotado por [[Bento Manuel Ribeiro]] em Coquimbo, em [[4 de setembro]] de [[1825]], porém 3 semanas depois derrota tropas de [[José Luís Mena Barreto]] e [[Jerônimo Gomes Jardim]]. Foi nomeado general de divisão pela vitória na [[Batalha de Sarandi]], onde derrotou as tropas de [[Bento Gonçalves da Silva]]. Depois da independência do Uruguai, abandonou o exército pelas suas diferenças com Lavalleja.


Foi o primeiro presidente constitucional (Constituição de 1830) do Uruguai. Derrotou a oposição de Lavalleja numa guerra civil que durou de 1832 a 1834.
Foi o primeiro presidente constitucional (Constituição de 1830) do Uruguai. Derrotou a oposição de Lavalleja numa guerra civil que durou de 1832 a 1834.
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Finalizada a [[Guerra Grande]], como foi chamado esse conflito , se formou um triunvirato formado por Rivera, [[Juan Antonio Lavalleja]] e [[Venancio Flores]], mas Rivera morreu antes da posse, durante a viajem de retorno.
Finalizada a [[Guerra Grande]], como foi chamado esse conflito , se formou um triunvirato formado por Rivera, [[Juan Antonio Lavalleja]] e [[Venancio Flores]], mas Rivera morreu antes da posse, durante a viajem de retorno.


==Fonte de referência==
*SILVA, Alfredo P.M. Os Generais do Exército Brasileiro, 1822 a 1889, M. Orosco & Co., Rio de Janeiro, 1906, vol. 1, 949 pp.


==Ligações externas==
==Ligações externas==

Revisão das 23h56min de 3 de julho de 2008

José Fructuoso Rivera (Montevidéu, 17 de outubro de 1784Melo, 13 de janeiro de 1854). Conhecido informalmente como Don Frutos, foi um militar e político uruguaio.

Combateu os portugueses, na Guerra contra Artigas, sendo derrotado, em 19 de novembro de 1816, pela vanguarda da tropa de Carlos Federico Lecor, comandada pelo general Araújo Correia. Após a conquista do Uruguai, ao contrário de Artigas, permaneceu no país, sendo incoporada à tropa portuguesa no posto de coronel e no comando de um regimento local. Favorável à união do Uruguai com o Brasil, invés de com a Argentina, foi promovido a brigadeiro e foi nomeado cavaleiro da Imperial Ordem do Cruzeiro, em 1823.

Líder do Partido Colorado (Uruguai), foi destacado pora combater uma revolta independentista, porém uniu-se no Abraço de Monzon a Juan Antonio Lavalleja como segundo chefe do exército libertador (Trinta e Três Orientais).

Foi derrotado por Bento Manuel Ribeiro em Coquimbo, em 4 de setembro de 1825, porém 3 semanas depois derrota tropas de José Luís Mena Barreto e Jerônimo Gomes Jardim. Foi nomeado general de divisão pela vitória na Batalha de Sarandi, onde derrotou as tropas de Bento Gonçalves da Silva. Depois da independência do Uruguai, abandonou o exército pelas suas diferenças com Lavalleja.

Foi o primeiro presidente constitucional (Constituição de 1830) do Uruguai. Derrotou a oposição de Lavalleja numa guerra civil que durou de 1832 a 1834.

Seu enfrentamento com com o fundador do Partido Blanco, Manuel Oribe, cuja subida ao poder tinha apoiado em 1835, provocou uma nova guerra civil. Em 1836 Rivera chefiou uma revolta contra o regime pró-argentino de Oribe. Após quase dois anos de lutas, Rivera ocupou Montevidéu (1838) e depôs Oribe, que se refugiou em Buenos Aires. A vitória dos colorados levou à queda do poder de Oribe e à posse novamente de Rivera em 1839 (segunda presidencia). Então Oribe se aliou ao ditador argentino Juan Manuel de Rosas. Juan Manuel de Rosas forneceu um exército a Oribe e aos blancos para a retomada do poder. Isto fez com que Rivera sofresse sucessivas derrotas que o obrigaram a refugiar-se no Brasil, só retornando a seu país com o final do conflito.

Finalizada a Guerra Grande, como foi chamado esse conflito , se formou um triunvirato formado por Rivera, Juan Antonio Lavalleja e Venancio Flores, mas Rivera morreu antes da posse, durante a viajem de retorno.

Fonte de referência

  • SILVA, Alfredo P.M. Os Generais do Exército Brasileiro, 1822 a 1889, M. Orosco & Co., Rio de Janeiro, 1906, vol. 1, 949 pp.

Ligações externas