Brian K. Vaughan: diferenças entre revisões

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Com previsão para terminar em 2009, a série tem feito jus aos trabalhos anteriores do autor e sendo aclamada como outra das melhores obras da nona arte da década. Atualmente está no número 40, caminhando para uma conclusão no número 50.
Com previsão para terminar em 2009, a série tem feito jus aos trabalhos anteriores do autor e sendo aclamada como outra das melhores obras da nona arte da década. Atualmente está no número 40, caminhando para uma conclusão no número 50.


A publicação no Brasil começou a ser feita pela Panini, continuada pela Pixel e atualmente permanece incógnita, pelos mesmos motivos de ''Y: The Last Man''.
A publicação no Brasil começou a ser feita pela Panini, continuada pela Pixel e atualmente será retomada pela Panini que continuará a série com o lançamento do 3º encadernado: Fato Vs. Ficção.


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Revisão das 21h16min de 10 de dezembro de 2009

Brian Keller Vaughan.

Brian K. Vaughan (nascido em 1976 em Cleveland, Ohio, nos Estados Unidos) é um escritor de histórias em quadrinhos e roteirista de televisão. Entre seus trabalhos de maior sucesso estão o quadrinho Y: The Last Man e alguns episódios para a famosa série Lost.

Primeiros Trabalhos

Desde 1997, Brian já vinha realizando alguns trabalhos pela Marvel e pela DC Comics. Suas brevíssimas passagens por títulos como Batman, X-Men, Homem-Aranha, Mulher-Maravilha, Liga da Justiça, Lanterna Verde e até pelo cult Monstro do Pântano lhe deram experiência e abriram caminho para futuros trabalhos.

Fugitivos

Em 2003, Brian lança seu primeiro trabalho de grande repercussão pela Marvel Comics: Runaways ou Fugitivos, em português. Com um enredo criativo, no qual filhos de super vilões fogem de casa, se unindo num plano para tentar impedir os planos maléficos de seus pais, o título fez enorme sucesso entre público e crítica, além de ter rendido a Vaughan além dos prêmios Harvey, Georgia Peach e Shuster, aquele que é visto como o maior prêmio da nona arte: o Eisner.

Com 18 números, o êxito nas vendas de fugitivos fez com que mais tarde a editora reaproveitasse os personagens e conceitos, botando uma nova equipe criativa e dando continuidade à premissa de Vaughan.

Fugitivos foi publicado no Brasil pela Panini Comics.

Y: The Last Man

Ficheiro:Y - The Last Man 23.jpg
Capa de Y: The Last Man 23, desenhada por Pia Guerra.

Um pouco antes disso, em 2002, começa a ser publicado pelo selo Vertigo o título mensal Y: The Last Man (em português Y: O Último Homem).

Na série, em 17 de julho de 2002, algo mata simultaneamente cada ser vivo que possui o cromossomo Y, incluindo embriões e espermatozóides. As únicas exceções parecem ser Yorrick Brown, um jovem que tem por hobbie o escapismo, e seu macaco Ampersand. A sociedade entra em colapso com o impacto que as mulheres do mundo todo tem com a perda de todos os elementos do sexo masculino de sua vida, emocional e politicamente.

Tendo essa base, ao decorrer da trama Vaughan discorre ao longo das 60 edições da série sobre assuntos muito atuais, fazendo constantemente referências à cultura americana e se utilizando delas para enriquecer sua história. Yorrick e suas amigas vão viajando o mundo em busca de uma resposta para a catástrofe e acidentalmente descobrem diferentes aspectos da adaptação e não-adaptação das mulheres às novas condições de vida do planeta. Para citar um exemplo, um segmento da comunidade arranca seus seios e destrói todos os espermas congelados em laboratório, intitulando-se as Filhas das Amazonas e alegando que o mundo do patriarcado acabou por uma bênção divina.

Com um constante clima de mistério, uma complexa trama elaborada com precisão e personagens bem pensados e trabalhados, a série é considerada uma das obras primas das histórias em quadrinhos da atualidade. Stephen King diz ser o melhor quadrinho que já leu, e famosos críticos tecem comentários do tipo "foi para isso que Deus criou os quadrinhos" e "essa é a melhor história da década". A última e sexagésima edição da série foi publicada em janeiro de 2008, sendo elogiadíssima e mencionada como uma obra prima. O tempo de publicação da série foi de setembro de 2002 a janeiro de 2008.

No Brasil, a editora Opera Graphica publicou os dois primeiros volumes da série (que tem 10 deles). A Pixel Media começou a publicá-la esporadicamente em 2008 em sua revista Pixel Magazine, mas como a editora está ameaçando parar de trabalhar com o gênero, pela segunda vez a situação de Y: The Last Man fica mal resolvida para os leitores brasileiros. A saída para o público foi a utilização dos scans. No ano de 2009, a série teve seu primeiro volume republicado pela editora Panini que agora conta com os direitos de publicação dos títulos da linha Vertigo. As promessas são de que nos primeiros 12 meses de publicação da linha, sejam lançados 3 encadernados de Y.

Ex Machina

Em agosto de 2004 o selo Wildstorm, da DC Comics, começa a publicar a revista Ex Machina, sob a roteirização de Vaughan.

A série narra, paralelamente, dois momentos da vida do personagem Mitchell Hundred: os anteriores, em que ele agiu como o primeiro e único super herói do mundo sob o nome de Grande Máquina, e os posteriores, em que Hundred é prefeito de Nova Iorque e tem de lidar com a problemática administração da cidade, além de conviver com fantasmas de seu passado. No mundo de Ex Machina o atentado do 11 de Setembro também ocorreu, mas Mitchell, como a Grande Máquina, conseguiu salvar uma das torres a tempo.

Também utilizando-se da cultura norte-americana e de assuntos contemporâneos (casamento gay, a legalização da maconha, terrorismo, o preconceito racial, a forte oposição entre republicanos e democratas e outros), Ex Machina ainda lida com a meta-linguagem: o personagem principal é fã de quadrinhos, e são feitas muitas figuras de linguagem e reflexões a respeito do papel da figura do super-herói na vida das pessoas.

Com previsão para terminar em 2009, a série tem feito jus aos trabalhos anteriores do autor e sendo aclamada como outra das melhores obras da nona arte da década. Atualmente está no número 40, caminhando para uma conclusão no número 50.

A publicação no Brasil começou a ser feita pela Panini, continuada pela Pixel e atualmente será retomada pela Panini que continuará a série com o lançamento do 3º encadernado: Fato Vs. Ficção.

Ligações externas