Rebel Without a Cause: diferenças entre revisões
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| título-pt = Fúria de viver |
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| duração = 111 |
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Revisão das 21h45min de 18 de agosto de 2010
Rebel Without a Cause | |
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Fúria de viver (PRT) Juventude transviada (BRA) | |
Estados Unidos 1955 • cor • 111 min | |
Género | drama |
Direção | Nicholas Ray |
Roteiro | Stewart Stern |
Elenco | James Dean Natalie Wood Sal Mineo Jim Backus Ann Doran |
Idioma | inglês |
Rebel Without a Cause (br: Juventude transviada — pt: Fúria de viver) é um filme norte-americano de 1955, do gênero drama, dirigido por Nicholas Ray.
Sinopse
Jim Stark é um jovem problemático e, por sua causa, os pais se mudam de uma cidade para outra, até se fixarem em Los Angeles. Certo dia ele é preso por embriaguez e desordem e, no distrito policial, conhece Judy, uma jovem revoltada com o pai, e um rapaz que atirou em alguns cães. Após ser libertado, tenta se aproximar de Judy, mas cria um desentendimento com o namorado de Judy, que é o líder de uma gangue do colégio. Esta rivalidade vai gerar algumas situações com trágicas conseqüências.
Repercusão
Uma das características de uma crítica cinematográfica é a coerência dela com o filme e o período em que o mesmo fôra produzido. Este “Juventude Transviada” é um exemplo nato disso.
À primeira vista, o longa soa um tanto o quanto simplório e sem atrativos para quem o assiste nos dias de hoje, mas se o analisarmos na época de seu lançamento poderemos notar o porquê do mesmo ter causado tanta polêmica. Afinal de contas, na década de 50 as pessoas não estavam acostumadas a irem ao cinema ver um garoto de aproximadamente 12 anos usar uma arma para matar uma pessoa, ou um grupo de jovens dispostos a roubar automóveis para disputar rachas, ou ainda acompanhar as façanhas de um protagonista politicamente incorreto que gosta de perder o seu tempo brigando e fazendo inimizades voluntariamente.
Enfim, não é de se estranhar que peculiaridades deste tipo conseguissem chocar veementemente a mídia e o público em plenos anos 50, onde a grande maioria das pessoas era moralista e filmes como “Laranja Mecânica”, “Easy Rider – Sem Destino” e “Clube da Luta” nem sequer sonhavam em visitar as mentes dos produtores cinematográficos a fim de ganhar a autorização e o financiamento dos mesmos para serem realizados.
É justamente por este motivo que, no intróito desta crítica, mencionei a importância de uma análise cinematográfica ser sempre coerente com a data de produção do filme, para que assim possamos evitar certas injustiças, como dizer que “Juventude Transviada” não passa de um filme que retrata a rebeldia dos jovens da maneira mais simplória o possível, coisa que, para a época, não era nada simples.
Entretanto, o filme brilhantemente protagonizado por “James Dean” conta com alguns defeitos que, mesmo na década de 50, poderiam ser tomados como fatores para uma avaliação negativa: os famosos clichês, que inundam a tela durante a primeira metade do filme. Mas se por um lado o longa transborda de clichês e estereótipos, por outro lado ele oferece um esboço fantástico da juventude fútil que se perdera nas entrelinhas do “American way–of–life”.
Elenco principal
- James Dean .... Jim Stark
- Natalie Wood .... Judy
- Sal Mineo .... John Crawford (Plato)
- Jim Backus .... Frank Stark
- Ann Doran .... Sra. Stark
- Corey Allen .... Buzz Gunderson
- William Hopper .... Pai de Judy
- Rochelle Hudson .... Mãe de Judy
- Dennis Hopper .... Goon
Principais prêmios e indicações
Oscar 1956 (EUA)
- Indicado nas categorias de Melhor Ator Coadjuvante (Sal Mineo), Melhor Atriz Coadjuvante (Natalie Wood) e Melhor Roteiro.
BAFTA 1957 (Reino Unido)
- Indicado nas categorias de Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Ator Estrangeiro (James Dean)