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Ao defender posições mais moderadas, como por exemplo, a negociação com a [[burguesia]] a respeito da reação burguesa contra a Lei do Preço Máximo, é substituído por [[Maximilien de Robespierre|Robespierre]] e recolhe-se à sua cidade natal em [[1793]]. No final do ano, volta a Paris para fazer oposição ao [[Terror (Revolução Francesa)|Terror]], fase da Revolução Francesa marcada pela repressão violenta a qualquer crítico do novo regime, implantado pelos [[jacobinos]]. Condenado por conspiração, morre [[guilhotina]]do em Paris com outros 14 revolucionários. Disse antes de morrer "Minha única tristeza é que vou antes de Robespierre"{{Carece de fontes|data=Dezembro de 2008}}. |
Ao defender posições mais moderadas, como por exemplo, a negociação com a [[burguesia]] a respeito da reação burguesa contra a Lei do Preço Máximo, é substituído por [[Maximilien de Robespierre|Robespierre]] e recolhe-se à sua cidade natal em [[1793]]. No final do ano, volta a Paris para fazer oposição ao [[Terror (Revolução Francesa)|Terror]], fase da Revolução Francesa marcada pela repressão violenta a qualquer crítico do novo regime, implantado pelos [[jacobinos]]. Condenado por conspiração, morre [[guilhotina]]do em Paris com outros 14 revolucionários. Disse antes de morrer "Minha única tristeza é que vou antes de Robespierre"{{Carece de fontes|data=Dezembro de 2008}}. |
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As ultimas palavras de Danton (ditas ao verdugo) segundo o jornalista Claude François Beaulieu (que estava na prisão na epoca e não presenciou a execução), teriam sido: "mostrarás minha cabeça ao Povo, ela vale a pena." <ref>C.F. Beaulieu, ''Biographie Ancienne et Moderne'', tomo 10, Michaud , Paris, 1813</ref> Segundo outro historiador, Antoine-Vincent Arnault, as palavras seriam ligeiramente diferentes, mas o sentido o mesmo: "Não esqueças, acima de tudo, de mostrar minha cabeça ao Povo, ela é boa de se ver."<ref>A.V. Arnault,'' Souvenirs d’un sexagénaire'', librairie Dufey, Paris, 1833. Réédition : Champion, Paris, 2003</ref>. |
As ultimas palavras de Danton (ditas ao verdugo) segundo o jornalista Claude François Beaulieu [http://fr.wikipedia.org/wiki/Claude_Fran%C3%A7ois_Beaulieu](que estava na prisão na epoca e não presenciou a execução), teriam sido: "mostrarás minha cabeça ao Povo, ela vale a pena." <ref>C.F. Beaulieu, ''Biographie Ancienne et Moderne'', tomo 10, Michaud , Paris, 1813</ref> Segundo outro historiador, Antoine-Vincent Arnault[http://fr.wikipedia.org/wiki/Antoine-Vincent_Arnault], as palavras seriam ligeiramente diferentes, mas o sentido o mesmo: "Não esqueças, acima de tudo, de mostrar minha cabeça ao Povo, ela é boa de se ver."<ref>A.V. Arnault,'' Souvenirs d’un sexagénaire'', librairie Dufey, Paris, 1833. Réédition : Champion, Paris, 2003</ref>. |
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== Representações == |
== Representações == |
Revisão das 12h37min de 7 de maio de 2011
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Dezembro de 2009) |
Georges Jacques Danton | |
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Georges Jacques Danton | |
Político(a) de Predefinição:PTR | |
Membro da Convenção Nacional | |
Dados pessoais | |
Nascimento | 26 de outubro de 1759 Arcis-sur-Aube, Aube |
Morte | 5 de abril de 1794 (34 anos) Paris |
Partido | Clube Jacobino |
Profissão | Advogado |
Assinatura |
Georges Jacques Danton (26 de outubro de 1759, Arcis-sur-Aube - 5 de abril de 1794, Paris) foi um advogado e político francês que se tornou uma figura destacada nos estágios iniciais da Revolução Francesa.
História
Georges Jacques Danton nasceu em Arcis-sur-Aube, filho do advogado Jacques Danton e de sua segunda esposa, Marie-Madeleine Camus. Forma-se advogado em 1784 em Reims e exerce a profissão em Paris. Em 1787, casa-se com Antoinette Charpentier. Dois anos depois, no início da Revolução Francesa, entra para a política como presidente dos cordeliers, líderes das massas populares de Paris (os Sans-culottes).
Torna-se membro da Sociedade dos Amigos da Constituição, que dá origem ao Partido Jacobino, organização política radical representante dos anseios das camadas populares. Danton destaca-se na defesa dos interesses do partido na Assembléia Constituinte de 1789. Em 1792, quando os sans culottes assumem o governo e proclamam a República, Danton ajuda a organizá-lo. Integra a Convenção Nacional, assembléia encarregada de escrever a Constituição republicana, e depois chefia o Comitê de Salvação Pública, órgão executivo da República, responsável pela política estrangeira e por assuntos militares.
Ao defender posições mais moderadas, como por exemplo, a negociação com a burguesia a respeito da reação burguesa contra a Lei do Preço Máximo, é substituído por Robespierre e recolhe-se à sua cidade natal em 1793. No final do ano, volta a Paris para fazer oposição ao Terror, fase da Revolução Francesa marcada pela repressão violenta a qualquer crítico do novo regime, implantado pelos jacobinos. Condenado por conspiração, morre guilhotinado em Paris com outros 14 revolucionários. Disse antes de morrer "Minha única tristeza é que vou antes de Robespierre"[carece de fontes].
As ultimas palavras de Danton (ditas ao verdugo) segundo o jornalista Claude François Beaulieu [1](que estava na prisão na epoca e não presenciou a execução), teriam sido: "mostrarás minha cabeça ao Povo, ela vale a pena." [1] Segundo outro historiador, Antoine-Vincent Arnault[2], as palavras seriam ligeiramente diferentes, mas o sentido o mesmo: "Não esqueças, acima de tudo, de mostrar minha cabeça ao Povo, ela é boa de se ver."[2].
Representações
1 C.F. Beaulieu, Biographie Ancienne et Moderne, tomo 10, Michaud , Paris, 1813
- La Mort de Danton : peça teatral de Georg Büchner (1835)
- Danton : (Andrzej Wajda, 1982), com Gérard Depardieu.
- La Révolution française : (Robert Enrico e Richard T. Heffron, 1989), com Klaus Maria Brandauer.
- Danton et Robespierre seguido de La Liberté ou la mort, dois espetáculos de Robert Hossein co-escritos com Alain Decaux.
- La Mort du Révolutionnaire : peça teatral de Patrick Lacombe (2006)