Aneurisma cerebral: diferenças entre revisões

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==Prognóstico==
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O [[prognóstico]] para um paciente de aneurisma cerebral depende da extensão e da posição do aneurisma, da idade da pessoa, da saúde geral e da sua condição neurológica. Alguns indivíduos com um aneurisma cerebral morrem do sangramento inicial. Outros indivíduos recuperam com quase nenhum déficit neurológico.
O [[prognóstico]] para um paciente de aneurisma cerebral depende da extensão e da posição do aneurisma, da idade da pessoa, da saúde geral e da sua condição neurológica. Alguns indivíduos com um aneurisma cerebral morrem do sangramento inicial. Outros indivíduos recuperam com quase nenhum déficit neurológico. Entretanto, dos 30.000 novos casos de aneurisma cerebral existentes nos [[Estados Unidos da América]] por ano, apenas 20% ficam vivos e bem de saúde durante um ano, 20% ficam vivos, mas incapacitados, e 60% morrem.
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Entretanto, dos 30.000 novos casos de aneurisma cerebral existentes nos [[Estados Unidos da América]] por ano, apenas 20% ficam vivos e bem de saúde durante um ano, 20% ficam vivos, mas incapacitados, e 60% morrem.


===Fatores de risco===
===Fatores de risco===

Revisão das 21h28min de 7 de junho de 2011

Aneurisma cerebral
Especialidade interventional neuroradiology, neurocirurgia, neurologia
Frequência 2%
Classificação e recursos externos
CID-10 I67.1
CID-9 437.3
DiseasesDB 1358
MedlinePlus 001414
eMedicine neuro/503 med/3468 radio/92
MeSH D002532
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Um aneurisma cerebral é uma doença na qual um vaso sanguíneo encontra-se anormalmente dilatado no cérebro. A dilatação é causada por uma fraqueza da parede de uma artéria ou veia do cérebro.

O aneurisma cerebral é considerado perigoso pois, ao romper-se dentro da calota craniana, estrutura inelástica por natureza, produz um aumento da pressão intracraniana, o que faz com que as estruturas do cérebro responsáveis pela respiração sejam comprimidas, ocasionando a morte por parada respiratória.

O aneurisma cerebral pode ser congênito ou adquirido.

Causas

Os aneurismas podem resultar de defeitos congênitos, condições pré-existentes como pressão sanguínea alta e aterosclerose (o desenvolvimento de depósitos gordurosos nas artérias) ou trauma físico na cabeça. Os aneurismas cerebrais ocorrem mais comumente em adultos do que em crianças, mas podem ocorrer em qualquer idade. São um pouco mais comuns em mulheres do que em homens.

Diversas pesquisas tentam buscar mecanismos genéticos que causam os aneurismas. Essa busca identificou diversas localizações cromossômicas relacionadas: 1p34-36, 2p14-15, 7q11, 11q25, e 19q13.1-13.3.

Localizações

Uma localização comum dos aneurismas cerebrais é nas artérias da base do cérebro, conhecidas como Polígono de Willis. Aproximadamente 85% dos aneurismas cerebrais se desenvolvem na porção anterior do círculo de Willis, envolvendo as artérias carótidas internas e seus ramos maiores que vascularizam as porções anterior e média do cérebro. Os locais mais comuns incluem a artéria comunicante anterior (30-35%), a bifurcação da carótida interna e artéria comunicante posterior (30-35%), a bifurcação da artéria cerebral média (20%), a bifurcação da artéria basilar e as outras artérias que fazem a circulação posterior (5%).

Sintomas

Um pequeno aneurisma, em fase inicial não produz sintomas. Ao aumentar, o indivíduo pode ter sintomas como dor de cabeça, sensibilidade a luz, náusea, vômito e perda de consciência.

A ruptura do aneurisma é perigosa e geralmente causa sangramento dentro do cérebro podendo causar morte. Esta situação é um dos tipos de derrame cerebral.

A morte pode ocorrer se houver o comprometimento de áreas vitais como as de controle da respiração ou da pressão arterial.

Tratamento de urgência

O tratamento deve ser rápido e é cirúrgico, sendo complicada devido às dificuldades no acesso ao local sem lesar mais o cérebro, e como manter íntegra a circulação sanguínea da parte antes irrigada por esta artéria. Dependendo do local deste aneurisma no cérebro, a cirurgia pode ser mais ou menos arriscada. É tratada pelo neurocirurgião.

Existem duas formas básicas de tratamento: por microcirurgia e por via endovascular.

Quando o aneurisma é descoberto, antes de ocorrer rupturas, uma cirurgia chamada microcoil thrombosis pode ser realizada .

O processo do balão de embolização só é recomendado em pacientes em que cirurgia pode ser muito arriscada.

Escala

Durante um quadro de ruptura de aneurisma, os sintomas permitem alguma previsibilidade de evolução.

1º Grau: Dor de cabeça leve e leve sensibilidade à luz. Chance de Sobrevivência 80%

2º Grau: Forte dor de cabeça, forte sensibilidade a luz, pequena preguiça. Chance de Sobrevivência 60%

3º Grau: Forte dor de cabeça, forte sensibilidade à luz, preguiça forte. Chance de Sobrevivência 50%

4º Grau: Começo de estado vegetal. Chance de Sobrevivência 20%

5º Grau: Coma Profundo, moribundo. Chance de Sobrevivência 10%

Tratamento Microcirúrgico

É realizada uma craniotomia e, no aneurisma são colocados clipes para aneurisma cerebral, que proporcionam a oclusão do mesmo a fim de evitar que o aneurisma rompa ou que surja um resangramento.

São clipes fabricados em titânio e cobalto que servem para ocluir aneurismas cerebrais.

Para a abertura e colocação dos mesmos são necessários aplicadores/pinças. Os clipes permanentes permanecem toda a vida implantados no paciente, enquanto os temporários (transitórios) visam apenas auxiliar o procedimento cirúrgico, devendo ser retirados após alguns minutos.

Existem diversos modelos e tamanhos, todos em acordo com posicionamento e localização do aneurisma no paciente.

Os clipes de titânio apresentam uma maior compatibilidade magnética, até 11 Teslas; enquanto os de cobalto podem ser submetidos com segurança a exames em até 2 Teslas. Os clipes de titânio propiciam ainda um melhor estudo de imagem, devido a baixa presença de ferro em sua composição.

É vedada a reutilização dos mesmos, visto sofrerem perda da força de fechamento após a primeira abertura, preceito este encontrado na Norma ISO 9713:2002.

Outro fator importante é que cada modelo de clipe deve ser utilizado com o aplicador apropriado, respeitando as dimensões de ambos.

Tratamento Intra-arterial

É colocada uma mola de platina numa artéria da virilha; levada até o cérebro, essa mola se encaixa na bolha e impede o fluxo de sangue naquela região. Mais moderna e menos agressiva, essa técnica é usada em cerca de 40% das cirurgias atualmente. Na França o número de pacientes tratados por este método chega à 90% da população. Ainda assim, o método tradicional nunca será abandonado, pois o médico deve sempre avaliar qual o melhor tratamento dependendo da situação do paciente e localização do aneurisma.

A embolização é um procedimento que acessa a área de tratamento naturalmente, por dentro dos vasos sanguíneos. Em contraste com a cirurgia, a embolização não necessita de cirurgia aberta. Em vez disso, os médicos usam a tecnologia de raios-X em tempo real, chamada visualização fluoroscópica (radioscopia), para visualizar o interior dos vasos sanguíneos. O tratamento de embolização dos aneurismas cerebrais começa com a inserção de um cateter (pequeno tubo plástico) na artéria femoral na perna do paciente e navegação dele pelos vasos sanguíneos do pescoço até o aneurisma. Pequeninas molas ou espiras de platina são inseridas pelo cateter e desdobrados no aneurisma,bloqueando fluxo de sangue para o interior do aneurisma e prevenindo sua ruptura. As molas são feitas de platina para que eles possam ser visíveis pelo raio x e bastante flexíveis para conformar-se com a forma de aneurisma e evitar que ele se rompa.. Mais de 450.000 pacientes no mundo inteiro já foram tratados com molas de platina destacáveis.

Prognóstico

O prognóstico para um paciente de aneurisma cerebral depende da extensão e da posição do aneurisma, da idade da pessoa, da saúde geral e da sua condição neurológica. Alguns indivíduos com um aneurisma cerebral morrem do sangramento inicial. Outros indivíduos recuperam com quase nenhum déficit neurológico. Entretanto, dos 30.000 novos casos de aneurisma cerebral existentes nos Estados Unidos da América por ano, apenas 20% ficam vivos e bem de saúde durante um ano, 20% ficam vivos, mas incapacitados, e 60% morrem.

Fatores de risco