Cora Rónai: diferenças entre revisões

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== Biografia ==
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Cora Rónai começou sua carreira no jornalismo em [[Brasília]]. Trabalhou no ''[[Jornal de Brasília]]'', no ''[[Correio Braziliense]]'' e nas sucursais da ''[[Folha de S. Paulo]]'' e do ''[[Jornal do Brasil]]''. Em 1980 voltou para o [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]]. Em 1982 deixou o ''Jornal do Brasil'', ao qual retornaria alguns anos depois, para dedicar-se à literatura e ao teatro infantis. Nessas áreas, recebeu prêmios da ANLIJ e o Prêmio Mambembe.
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Pioneira do jornalismo de tecnologia, lançou em 1987, no ''Jornal do Brasil'', a primeira coluna sobre computação da grande imprensa brasileira. Usuária de [[computador pessoal]] desde 1986, adotava, já então, o estilo de escrita coloquial que caracteriza o seu trabalho, seja na área cultural, seja na área tecnológica.
Pioneira do jornalismo de tecnologia, lançou em 1987, no ''Jornal do Brasil'', a primeira coluna sobre computação da grande imprensa brasileira. Usuária de [[computador pessoal]] desde 1986, adotava, já então, o estilo de escrita coloquial que caracteriza o seu trabalho, seja na área cultural, seja na área tecnológica.
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Foi a primeira jornalista brasileira a criar um [[blog]], o ''internETC.'', ativo desde 2001, e primeira a dedicar-se à [[fotografia digital]] como ferramenta de comunicação. Nos primórdios do [[Fotolog]], a página que ilustrava com fotos do Rio de Janeiro e de suas viagens chegou a ser a mais visitada do mundo.
Foi a primeira jornalista brasileira a criar um [[blog]], o ''internETC.'', ativo desde 2001, e primeira a dedicar-se à [[fotografia digital]] como ferramenta de comunicação. Nos primórdios do [[Fotolog]], a página que ilustrava com fotos do Rio de Janeiro e de suas viagens chegou a ser a mais visitada do mundo.


Em maio de [[2006]], consolidou seu trabalho como pioneira também no uso dos celulares com câmera lançando o livro ''Fala Foto'', seleção de imagens realizadas ao longo de cinco anos com mais de uma dezena de diferentes aparelhos. "Fala Foto", finalista do Prêmio Jabuti, foi o primeiro livro de fotos de celulares do mundo. Parte das fotos do livro foi exibida numa individual na Mercedes Viegas Arte Contemporânea, importante galeria carioca, outro feito inédito para instantâneos colhidos por celulares, sem pretensões artísticas.
Em maio de [[2006]], consolidou seu trabalho como pioneira também no uso dos celulares com câmera lançando o livro ''Fala Foto'', seleção de imagens realizadas ao longo de cinco anos com mais de uma dezena de diferentes aparelhos. ''Fala Foto'', finalista do Prêmio Jabuti, foi o primeiro livro de fotos de celulares do mundo. Parte das fotos do livro foi exibida numa individual na Mercedes Viegas Arte Contemporânea, importante galeria carioca, outro feito inédito para instantâneos colhidos por celulares, sem pretensões artísticas.<ref>[http://rjtv.globo.com/Jornalismo/RJTV/0,,MUL130242-9097,00.html "Exposição 'Fala Foto'"]. ''RJTV'', 24 de agosto de 2006</ref><ref>[http://rjtv.globo.com/Jornalismo/RJTV/0,,MUL141712-9101,00.html "Cotidiano visto de um celular"]. ''RJTV'', 31 de maio de 2006</ref>


No jornal ''[[O Globo]]'', onde trabalha desde [[1991]], criou o caderno de [[tecnologia]] "Info etc.", que editou até 2008. Atualmente, além de colunista de "Tecnologia", é também cronista do "Segundo Caderno".
No jornal ''[[O Globo]]'', onde trabalha desde [[1991]], criou o caderno de [[tecnologia]] "Info etc.", que editou até 2008. Atualmente, além de colunista de "Tecnologia", é também cronista do "Segundo Caderno".<ref name="revcom">[http://www.revcom.com.br/rc/CoraRonai_JornalistaEmbaixoDagua.htm "Jornalista até debaixo d’água"]. ''Revista de Comunicação''. Ano 14, n° 52 (1998)</ref>


Recebeu o Prêmio Comunique-se de Melhor Jornalista de Informática em 2004, 2006 e 2008.<ref>[http://g1.globo.com/jornaldaglobo/0,,MUL895470-16021,00-PREMIADOS+DA+NOITE.html "Premiados da noite"]. ''Jornal da Globo'', 14 de setembro de 2004</ref><ref>[http://premio.comunique-se.com.br/Show.aspx?id_Conteudo=Td+9vIqPg1r+jyMOMJnR/w== "Edição 2004"]. ''Prêmio Comunique-se''</ref><ref>[http://premio.comunique-se.com.br/Show.aspx?id_Conteudo=j+qqocBz57Qaa6kPEt7t7w== "Edição 2006"]. ''Prêmio Comunique-se''</ref><ref>[http://premio.comunique-se.com.br/Show.aspx?id_Conteudo=6EBMVzBFFaI0YcIJ9dh7aA== "Edição 2008"]. ''Prêmio Comunique-se''</ref>
Recebeu o Prêmio Comunique-se de Melhor Jornalista de Informática em 2004, 2006 e 2008.


É conhecida também pela defesa incondicional do Rio de Janeiro, [[Direitos animais|dos animais]] e do [[meio-ambiente]].
É conhecida também pela defesa incondicional do Rio de Janeiro, [[Direitos animais|dos animais]] e do [[meio-ambiente]].


Filha do tradutor [[Paulo Rónai]] e da arquiteta e professora Nora Tausz Rónai, manteve uma longa relação com o jornalista [[Millôr Fernandes]].<ref>[http://epoca.globo.com/edic/19990208/gente.htm "Gente"]. ''Época'', 8 de fevereiro de 1999</ref> É mãe do empresário Paulo José e da jornalista Beatriz.
Filha do tradutor [[Paulo Rónai]] e da arquiteta e professora Nora Tausz Rónai, manteve uma longa relação com o jornalista [[Millôr Fernandes]]. É mãe do empresário Paulo José e da jornalista Beatriz.<ref name="revcom"/><ref>[http://epoca.globo.com/edic/19990208/gente.htm "Intelectuais de molho"]. ''Época'', 8 de fevereiro de 1999</ref>


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*[http://www.cronai.wordpress.com Blog oficial]
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Revisão das 03h19min de 18 de abril de 2012

Cora Rónai
Nascimento Cora Tausz Rónai
31 de julho de 1953 (70 anos)

Cora Tausz Rónai (Rio de Janeiro, 31 de julho de 1953) é uma jornalista brasileira.

Biografia

Cora Rónai começou sua carreira no jornalismo em Brasília. Trabalhou no Jornal de Brasília, no Correio Braziliense e nas sucursais da Folha de S. Paulo e do Jornal do Brasil. Em 1980 voltou para o Rio de Janeiro. Em 1982 deixou o Jornal do Brasil, ao qual retornaria alguns anos depois, para dedicar-se à literatura e ao teatro infantis. Nessas áreas, recebeu prêmios da ANLIJ e o Prêmio Mambembe.[1]

Pioneira do jornalismo de tecnologia, lançou em 1987, no Jornal do Brasil, a primeira coluna sobre computação da grande imprensa brasileira. Usuária de computador pessoal desde 1986, adotava, já então, o estilo de escrita coloquial que caracteriza o seu trabalho, seja na área cultural, seja na área tecnológica.

Foi a primeira jornalista brasileira a criar um blog, o internETC., ativo desde 2001, e primeira a dedicar-se à fotografia digital como ferramenta de comunicação. Nos primórdios do Fotolog, a página que ilustrava com fotos do Rio de Janeiro e de suas viagens chegou a ser a mais visitada do mundo.

Em maio de 2006, consolidou seu trabalho como pioneira também no uso dos celulares com câmera lançando o livro Fala Foto, seleção de imagens realizadas ao longo de cinco anos com mais de uma dezena de diferentes aparelhos. Fala Foto, finalista do Prêmio Jabuti, foi o primeiro livro de fotos de celulares do mundo. Parte das fotos do livro foi exibida numa individual na Mercedes Viegas Arte Contemporânea, importante galeria carioca, outro feito inédito para instantâneos colhidos por celulares, sem pretensões artísticas.[2][3]

No jornal O Globo, onde trabalha desde 1991, criou o caderno de tecnologia "Info etc.", que editou até 2008. Atualmente, além de colunista de "Tecnologia", é também cronista do "Segundo Caderno".[4]

Recebeu o Prêmio Comunique-se de Melhor Jornalista de Informática em 2004, 2006 e 2008.[5][6][7][8]

É conhecida também pela defesa incondicional do Rio de Janeiro, dos animais e do meio-ambiente.

Filha do tradutor Paulo Rónai e da arquiteta e professora Nora Tausz Rónai, manteve uma longa relação com o jornalista Millôr Fernandes. É mãe do empresário Paulo José e da jornalista Beatriz.[4][9]

Livros publicados

  • Álbum de Retratos: Walter Firmo (Mauad)
  • Uma Ilha lá Longe (Record)
  • Caiu na Rede (Agir)
  • Fala Foto (Senac Rio)
  • Um História de Videogame (Record)
  • Há milhões de Anos Atrás (Globo)
  • Cabeça Feita Pé Quebrado (Globo)
  • A Princesa e a Abóbora (Globo)
  • Sapomorfose (Salamandra)
  • Idéias: um Livro de Entrevistas (UnB)
  • O Barbeiro de Sevilha e as Bodas de Fígaro (Ediouro) com Paulo Rónai
  • O Terceirto Tigre (Nova Fronteira)

Referências

  1. "Cora Rónai". Portal dos Jornalistas
  2. "Exposição 'Fala Foto'". RJTV, 24 de agosto de 2006
  3. "Cotidiano visto de um celular". RJTV, 31 de maio de 2006
  4. a b "Jornalista até debaixo d’água". Revista de Comunicação. Ano 14, n° 52 (1998)
  5. "Premiados da noite". Jornal da Globo, 14 de setembro de 2004
  6. "Edição 2004". Prêmio Comunique-se
  7. "Edição 2006". Prêmio Comunique-se
  8. "Edição 2008". Prêmio Comunique-se
  9. "Intelectuais de molho". Época, 8 de fevereiro de 1999

Ligações externas