Trabalho forçado: diferenças entre revisões
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[[Ficheiro:Belomorkanal.png|thumb|250px|Prisioneiros trabalham na construção de [[Belomorkanal]], 1931-1933]] |
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especialmente no período [[história moderna|moderno]] ou história precoce moderna, na qual as pessoas trabalham contra a sua vontade pela ameaça da miséria, prisão, violência (incluindo morte) ou outro extremo rigor, a si próprios ou aos membros da sua família. {{sem fontes}} |
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'''Trabalho forçado''' ou '''trabalho compulsório''', segundo a [[Organização Internacional do Trabalho]], é o [[trabalho]] ou serviço imposto a uma pessoa sob ameaça ou penalidade - o que inclui sanções penais e perda de direitos ou privilégios.<ref>Convenção n° 29, sobre o Trabalho Forçado (1930). Ver ''[[ILO]]. [http://www.ilo.org/sapfl/Informationresources/ILOPublications/WCMS_081991/lang--en/index.htm Forced Labour: Definition, Indicators and Measurement''].</ref> |
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Em [[2005]], a [[OIT]] estimava que, em todo o mundo, existissem, no mínimo, 12,3 milhões de pessoas submetidas a trabalho forçado ilícito (nos termos das Convenções n°29 <ref>[http://www.ilo.org/dyn/normlex/en/f?p=NORMLEXPUB:55:0:::55:P55_TYPE,P55_LANG,P55_DOCUMENT,P55_NODE:CON,en,C029,/Document ''C029 - Forced Labour Convention, 1930 (No. 29)'']</ref> e n° 105<ref>[http://www.ilo.org/dyn/normlex/en/f?p=1000:55:0::NO::P55_TYPE,P55_LANG,P55_DOCUMENT,P55_NODE:CON,en,C105,%2FDocument ''C105 - Abolition of Forced Labour Convention, 1957 (No. 105)'']</ref>)<ref name=Minimum>[http://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/---ed_norm/---declaration/documents/publication/wcms_081913.pdf ILO Minimum Estimate of Forced Labour in the World]. Por Patrick Belser, Michaëlle de Cock e Farhad Mehran. International Labour Office, Geneva, April 2005.</ref> )Em termos globais, as empresas privadas auferiram lucros de, pelo menos,[[USD]] 44,3 bilhões ao ano, graças à exploração do trabalho forçado. Desse total, USD 31.6 bilhões também estariam ligados ao tráfico de pessoas. Os maiores lucros advindos do trabalho forçado e ao tráfico de trabalhadores - mais de USD 15 bilhões - são registrados nos [[países industrializados]]. A OIT reconhece que essas cifras podem ser, na realidade, muito maiores. |
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Muitas destas formas de trabalho podem ser abrangidos pela expressão "trabalho forçado", embora este, em geral, implique formas de violência. O trabalho forçado inclui todas as formas de [[escravidão]]. Conquanto a [[servidão]] e a [[escravidão]] sejam tecnicamente formas de trabalho forçado, esses termos normalmente se aplicam apenas a sociedades pré-modernas. {{sem fontes}} |
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Ainda segundo a OIT, mais de 2,45 milhões de trabalhadores forçados são vítimas do [[tráfico de pessoas]] ou seja, o tráfico alimenta 20% do trabalho forçado no mundo. A maior parte das pessoas traficadas destina-se à exploração do [[prostituição|comércio sexual]] (43%); 32% à exploração econômica (incluindo [[escravidão]], [[servidão]], [[escravidão por dívida]] e [[empregado doméstico|trabalho doméstico]] forçado e outros) e 25% a múltiplos tipos de exploração. A maior parte dessas pessoas se destina à região da [[Ásia-Pacífico]] (1,36 milhões). 12,3 milhões de pessoas estão submetidas a trabalho forçado, sendo que 9,8 milhões (80%) são exploradas por agentes privados e 2.5 (20%) milhões pelo Estado ou por milícias rebeldes<ref name=Minimum />. |
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== A situação presente == |
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A [[Organização Internacional do Trabalho]] estima que: |
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Os lucros do tráfico de trabalho forçado estão estimados em mais de US $ 32 bilhões.<ref>[[ILO]]. [http://www.ilo.org/sapfl/Informationresources/ILOPublications/WCMS_081971/lang--en/index.htm Forced Labour and Human trafficking: Estimating the Profits]</ref> |
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* Pelo menos 12.3 milhões de pessoas são vítimas de trabalhos forçados; |
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* mais de 2.4 milhões tem sido traficadas; |
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* 9.8 milhões são exploradas por agentes privados; |
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* 2.5 milhões são forçadas a trabalhar pelo estado ou por grupos rebeldes militares. |
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{{referências}} |
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Os lucros do tráfico de trabalho forçado estão estimados em mais de US $ 32 bilhões. |
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==Referências== |
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* Allen, Theodore W. (1994). ''The Invention of the White Race: Racial Oppression and Social Control.'' New York: [[Verso Books]]. 10-ISBN 0-860-91480-1; 13-ISBN 978-0-860-91480-8 (cloth) -- 10-ISBN 0-860-91660-X; 13-ISBN 978-0-860-91660-4 (paper) |
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* _________________, (1997). ''The Invention of the White Race: The Origin of Racial Oppression in Anglo-America'', 1997. New York: Verso Books. 10-ISBN 1-859-84981-4; 13-ISBN 978-1-859-84981-1 (cloth) -- 10-ISBN 1-859-84076-0; 13-ISBN 978-1-859-84076-4 (paper) |
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Revisão das 23h05min de 3 de fevereiro de 2013
Trabalho forçado ou trabalho compulsório, segundo a Organização Internacional do Trabalho, é o trabalho ou serviço imposto a uma pessoa sob ameaça ou penalidade - o que inclui sanções penais e perda de direitos ou privilégios.[1]
Em 2005, a OIT estimava que, em todo o mundo, existissem, no mínimo, 12,3 milhões de pessoas submetidas a trabalho forçado ilícito (nos termos das Convenções n°29 [2] e n° 105[3])[4] )Em termos globais, as empresas privadas auferiram lucros de, pelo menos,USD 44,3 bilhões ao ano, graças à exploração do trabalho forçado. Desse total, USD 31.6 bilhões também estariam ligados ao tráfico de pessoas. Os maiores lucros advindos do trabalho forçado e ao tráfico de trabalhadores - mais de USD 15 bilhões - são registrados nos países industrializados. A OIT reconhece que essas cifras podem ser, na realidade, muito maiores.
Ainda segundo a OIT, mais de 2,45 milhões de trabalhadores forçados são vítimas do tráfico de pessoas ou seja, o tráfico alimenta 20% do trabalho forçado no mundo. A maior parte das pessoas traficadas destina-se à exploração do comércio sexual (43%); 32% à exploração econômica (incluindo escravidão, servidão, escravidão por dívida e trabalho doméstico forçado e outros) e 25% a múltiplos tipos de exploração. A maior parte dessas pessoas se destina à região da Ásia-Pacífico (1,36 milhões). 12,3 milhões de pessoas estão submetidas a trabalho forçado, sendo que 9,8 milhões (80%) são exploradas por agentes privados e 2.5 (20%) milhões pelo Estado ou por milícias rebeldes[4].
Os lucros do tráfico de trabalho forçado estão estimados em mais de US $ 32 bilhões.[5]
Referências
- ↑ Convenção n° 29, sobre o Trabalho Forçado (1930). Ver ILO. Forced Labour: Definition, Indicators and Measurement.
- ↑ C029 - Forced Labour Convention, 1930 (No. 29)
- ↑ C105 - Abolition of Forced Labour Convention, 1957 (No. 105)
- ↑ a b ILO Minimum Estimate of Forced Labour in the World. Por Patrick Belser, Michaëlle de Cock e Farhad Mehran. International Labour Office, Geneva, April 2005.
- ↑ ILO. Forced Labour and Human trafficking: Estimating the Profits
Ver também
Ligações externas
- «UN.GIFT» - Iniciativa global para lutar contra o tráfico humano