Luísa Ulrica da Prússia: diferenças entre revisões

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Revisão das 06h27min de 25 de maio de 2013

Lovisa Ulrika by Gustaf Lundberg.
Louisa Ulrika of Prussia by Lorens Pasch the Younger.
Luísa Ulrica da Prússia, por Alexander Roslin (1775).

Luísa Ulrica da Prússia, em sueco Lovisa Ulrika (24 de julho de 172016 de julho de 1782), foi a rainha consorte da Suécia, de 1751 até 1771, aquando do falecimento do seu marido, Adolfo Frederico. Era filha de Frederico Guilherme I da Prússia e da sua esposa, Sofia Doroteia de Hanôver, por sua vez filha de Jorge I da Grã-Bretanha.

Em 1744, Ulrica casou com Adolfo Frederico de Holstein-Gottorp, eleito príncipe da Suécia em 1743 e que, depois da sua sucessão ao trono em 1751, reinou como Rei Adolfo Frederico da Suécia. Luísa Ulrica foi recebida com grande entusiasmo na corte sueca, como a esperança da resolução dos problemas de sucessão ao trono, e ganhou popularidade pela sua beleza e pelo nascimento dos ses filhos; Nenhuma criança nasceu no seio da casa real sueca durante quase cinquenta anos até ao nasciemnto do seu primeiro filho.

Quando se tornou rainha consorte, Ulrica revitalizou a corte real, que havia sido abandonada durante o reinado de Frederico I da Suécia, e fundo um teatro no Palácio de Drottningholm. O seu interesse pelo teatro francês, levou-a a interromper o desenvolvimento do teatro nativo sueco no Bollhuset.

Luísa Ulrica dominou fortemente o seu marido e a corte, exercendo também o poder executivo enquanto o seu marido se manteve no trono. Entretanto, o rei era na Suécia mera decoração, tendo a monarquia um único nome, Luísa Ulrica. Mesmo assim, as suas ambições era maiores. Luísa havia nascido numa monarquia absoluta, e procurava seguidores com quem planeou um golpe de estado que derrubasse o governo e fizesse florescer no país o absolutismo. O golpe tomaria lugar em 1756, mas o plano foi descoberto. A rainha foi reprimida e repreendida fortemente pelo governo, e os seus seguidores, que a ajudariam na execução do golpe, foram executados.

Entretanto, Ulrica tornou-se novamente numa figura dominante, com numerosas querelas contra o governo durante vários anos. Em 1763, o governo pressionou-a a escrever ao irmão, entretanto rei da Prússia, para impedir que a província sueca da Pomerania, na Germânia, fosse anexada à Prússia, após a Guerra dos Sete Anos.

A sua figura é notavelmente relembrada na Suécia como a fundadora do Witterhetsakademin, uma academia à qual pertenceram membros como Carl von Linné. Fez e influenciou um notório patronato artístico e científico, protegeu o trabalho de vários cientistas e artistas, incuindo a pintora Ulrica Pasch, e, no âmbito da literatura, Hedvig Charlotta Nordenflycht.

O novo rei, em 1772, seu filho, incorporou a monarquia absoluta na Suécia, apóso seu falhado golpe de 1756, depondo a democracia para satisfação da mãe. Todavia, a sua relação com o filho deteriorou-se com o facto de este não querer submeter-se aos seus desmandos.

Com o seu acervo artístico, e com uma comitiva à altura da sua posição, agora, de rainha-mãe, saiu no ano de 1777 do palácio real. Em 1778, aquando do nascimento do primogénito de Gustavo III da Suécia, fez questão de espalhar o rumor de que o filho era ilegítimo e que Gustavo havia sido traído pela esposa. Após o sucedido foi obrigada pelo filho a realizar uma declaração formal de que o rumor era falso, uma repetição da humilhação de 1756.

Descendência

Títulos

  • Sua Alteza Real Luísa Ulrica da Prússia
  • Sua Alteza Real Princesa Luísa Ulrica de Holstein-Gottorp
  • Sua Majestade Rainha da Suécia
  • Sua Majestade Rainha-mãe Luísa Ulrica da Suécia

Referências

  • LINDQVIST, Herman, Historien om alla Sveriges drottningar, Norstedts Förlag, 2006, ISBN 91-1-301524-9. (em sueco)