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Segundo o [[Papiro Real de Turim]] governou vinte e oito anos (embora haja quem considere que deva ler-se trinta e oito anos), atribuindo-lhe [[Manetão]] quarenta e quatro anos de reinado, o que é considerado inverosímil. Sabe-se que Djedkaré celebrou uma festa Sed (festa cujo objectivo era regenar o poder do soberano), e tendo em conta que esta festa se celebrava no trigésimo ano de reinado, é seguro estabelecer um reinado de pelo menos trinta anos. No que diz respeito à cronologia, o [[Egiptologia|egitólogo]] alemão [[Jürgen von Beckerath]] situa o seu reinado entre 2380 e 2342 a.C., enquanto que Jaromír Malek propõe uma cronologia entre 2369 e 2341 a.C. |
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O seu nome foi encontrado em inscrições em [[Uadi Maghara]], no [[Sinai]], conhecendo-se duas expedições à região num intervalo de uma década, que era importante devido às suas minas de [[turquesa]]. Conhecem-se igualmente inscrições em [[Assuão]] e na [[Núbia]]. As relações com o [[Punt]] e [[Biblos]] parecem ter permanecido activas. |
O seu nome foi encontrado em inscrições em [[Uadi Maghara]], no [[Sinai]], conhecendo-se duas expedições à região num intervalo de uma década, que era importante devido às suas minas de [[turquesa]]. Conhecem-se igualmente inscrições em [[Assuão]] e na [[Núbia]]. As relações com o [[Punt]] e [[Biblos]] parecem ter permanecido activas. |
Revisão das 00h00min de 8 de julho de 2013
Djedkaré Isesi foi o oitavo e penúltimo faraó da V dinastia egípcia.
Djedkaré é o nome de coroação deste soberano (os reis egípcios tinham vários nomes na sua titulatura), o que significa "estável é o ka de Ré". Isesi é por sua vez o nome de nascimento do monarca.
Foi o sucessor de Menkauhor, mas desconhecem-se as relações familiares de Djedkaré com este. Pode ter sido o seu irmão (sendo ambos filhos de Niuserré), seu filho ou primo.
Segundo o Papiro Real de Turim governou vinte e oito anos (embora haja quem considere que deva ler-se trinta e oito anos), atribuindo-lhe Manetão quarenta e quatro anos de reinado, o que é considerado inverosímil. Sabe-se que Djedkaré celebrou uma festa Sed (festa cujo objectivo era regenar o poder do soberano), e tendo em conta que esta festa se celebrava no trigésimo ano de reinado, é seguro estabelecer um reinado de pelo menos trinta anos. No que diz respeito à cronologia, o egitólogo alemão Jürgen von Beckerath situa o seu reinado entre 2380 e 2342 a.C., enquanto que Jaromír Malek propõe uma cronologia entre 2369 e 2341 a.C.
O seu nome foi encontrado em inscrições em Uadi Maghara, no Sinai, conhecendo-se duas expedições à região num intervalo de uma década, que era importante devido às suas minas de turquesa. Conhecem-se igualmente inscrições em Assuão e na Núbia. As relações com o Punt e Biblos parecem ter permanecido activas.
Do ponto de vista da administração, verifica-se um enfraquecimento do poder central em detrimento do poder dos administradores das províncias.
Ao nível da religião, o culto solar parece ter perdido a sua importância, sem contudo desaparecer (a parte final do Djedkaré faz referência ao deus solar Ré)
Foi casado com Meresankh IV. O seu herdeiro, o princípe Remkui, morreu prematuramente, tendo Djedkaré sido sucedido por Unas.
O seu vizir foi Ptah-hotep, figura à qual é atribuída a autoria de um texto sapiencial (Ensinamento de Ptah-hotep), sendo o rei mencionado na composição, preservada de forma completa no Papiro de Prisse.
O seu túmulo foi uma pequena pirâmide construída na parte sul de Sakara, tendo o rei optando por regressar a esta necrópole após os seus antecessores terem construído os seus túmulos em Abusir. Contudo, a área de Abusir, com os seus templos solares, não foi abandonada. A pirâmide encontra-se hoje em ruínas, sendo conhecida pela população local como a "Pirâmide Sentinela". Nela foi encontrada uma múmia em estado danificado, que se acredita corresponder ao rei.
Precedido por Menkauhor |
Faraó V dinastia egípcia |
Sucedido por Unas |