João, o Orfanotrofo: diferenças entre revisões
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Incapaz de ter filhos, ele buscou fundar uma dinastia para sua família através de seu irmão, [[Miguel IV|Miguel]]. Com este objetivo, ele o apresentou para a imperatriz reinante [[Zoé Porfirogênita]]. Logo os dois se tornaram amantes e um plano foi feito para assassinar o marido reinante de Zoé. Romano foi assassinado no banho no dia 11 de abril (que era a [[Sexta-feira Santa]]) de 1034 d.C. e Miguel se tornou o imperador [[Miguel IV Paflagônio]]. |
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João continuou a controlar a administração e as indicações para cargos oficiais durante o reinado de seu irmão. Ele também fez de seu cunhado Estêvão um almirante e o colocou a cargo da frota que levaria [[Jorge Maniaces]] e seu exército para a [[Sicília]] em 1038. Conforme a [[epilepsia]] de Miguel piorava, o controle de João sobre a estrutura de poder aumentava. |
João continuou a controlar a administração e as indicações para cargos oficiais durante o reinado de seu irmão. Ele também fez de seu cunhado Estêvão um almirante e o colocou a cargo da frota que levaria [[Jorge Maniaces]] e seu exército para a [[Sicília]] em 1038. Conforme a [[epilepsia]] de Miguel piorava, o controle de João sobre a estrutura de poder aumentava. |
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Após as desastrosas deserções dos [[normandos]], [[Salerno|salernitanos]] e [[varangianos]] do exército de Maniaces, João o reconvocou e indicou [[Miguel Doceano]] [[catapanato da Itália|catapão da Itália]]. |
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O eunuco convenceu a imperatriz a adotar o filho de Estêvão, [[Miguel V|Miguel]], como seu filho, assegurando assim a continuação da linhagem paflagôniana. Logo Miguel IV estaria morto e [[Miguel V Calafate]] o sucedeu. Porém, tão logo o seu controle sobre o trono imperial pareceu mais firme, ele foi exilado por seu sobrinho ingrato. Em 1043, ele foi [[Mutilação política na cultura bizantina|cegado]] pelo [[patriarca de Constantinopla]] [[Miguel Cerulário]] e morreu após cair e ser pisoteado por um jumento. |
O eunuco convenceu a imperatriz a adotar o filho de Estêvão, [[Miguel V|Miguel]], como seu filho, assegurando assim a continuação da linhagem paflagôniana. Logo Miguel IV estaria morto e [[Miguel V Calafate]] o sucedeu. Porém, tão logo o seu controle sobre o trono imperial pareceu mais firme, ele foi exilado por seu sobrinho ingrato. Em 1043, ele foi [[Mutilação política na cultura bizantina|cegado]] pelo [[patriarca de Constantinopla]] [[Miguel Cerulário]] e morreu após cair e ser pisoteado por um jumento. |
Revisão das 07h21min de 13 de outubro de 2013
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Julho de 2012) |
João, o Eunuco (em grego: Ἰωάννης ὁ Ὀρφανοτρόφος, "guardião dos orfãos"), também conhecido como Orfanotropos, foi o líder entre os eunucos da corte (parakoimomenos) durante o reinado do imperador bizantino Romano III Argiro (1028 - 1034).
Biografia
Incapaz de ter filhos, ele buscou fundar uma dinastia para sua família através de seu irmão, Miguel. Com este objetivo, ele o apresentou para a imperatriz reinante Zoé Porfirogênita. Logo os dois se tornaram amantes e um plano foi feito para assassinar o marido reinante de Zoé. Romano foi assassinado no banho no dia 11 de abril (que era a Sexta-feira Santa) de 1034 d.C. e Miguel se tornou o imperador Miguel IV Paflagônio.
João continuou a controlar a administração e as indicações para cargos oficiais durante o reinado de seu irmão. Ele também fez de seu cunhado Estêvão um almirante e o colocou a cargo da frota que levaria Jorge Maniaces e seu exército para a Sicília em 1038. Conforme a epilepsia de Miguel piorava, o controle de João sobre a estrutura de poder aumentava.
Após as desastrosas deserções dos normandos, salernitanos e varangianos do exército de Maniaces, João o reconvocou e indicou Miguel Doceano catapão da Itália.
O eunuco convenceu a imperatriz a adotar o filho de Estêvão, Miguel, como seu filho, assegurando assim a continuação da linhagem paflagôniana. Logo Miguel IV estaria morto e Miguel V Calafate o sucedeu. Porém, tão logo o seu controle sobre o trono imperial pareceu mais firme, ele foi exilado por seu sobrinho ingrato. Em 1043, ele foi cegado pelo patriarca de Constantinopla Miguel Cerulário e morreu após cair e ser pisoteado por um jumento.