John Langshaw Austin: diferenças entre revisões
Linha 50: | Linha 50: | ||
== Ligações externas == |
== Ligações externas == |
||
{{Wikiquote}} |
{{Wikiquote}} |
||
* [http://plato.stanford.edu/entries/austin-jl/ J. L. Austin |
* [http://plato.stanford.edu/entries/austin-jl/ verbete J. L. Austin in The Stanford Encyclopedia of Philosophy] |
||
* [http://www.iep.utm.edu/austin/ verbete John Langshaw Austin in Internet Encyclopedia of Philosophy] |
|||
* {{IEP|ohn Langshaw Austin}} |
|||
{{portal-filosofia}} |
{{portal-filosofia}} |
Revisão das 01h12min de 16 de novembro de 2013
John Langshaw Austin | |
---|---|
Filosofia do século XX | |
Escola/Tradição: | Filosofia analítica |
Data de nascimento: | 28 de março de 1911 |
Local: | Lancaster, Inglaterra |
Morte | 8 de fevereiro de 1960 (48 anos) |
Local: | Oxford, Inglaterra |
Principais interesses: | Filosofia da linguagem, Filosofia da mente, Ética |
Trabalhos notáveis | Como fazer coisas com palavras (1962) |
Influências: | Frege, Wittgenstein, Ryle |
Influenciados: | Paul Grice, H.L.A. Hart, John Searle, R. M. Hare |
John Langshaw Austin (Lancaster, 28 de Março de 1911 — Oxford, 8 de Fevereiro de 1960) foi um filósofo da linguagem britânico que desenvolveu uma grande parte da actual teoria dos actos de discurso. Filiado à vertente da Filosofia Analítica interessou-se pelo problema do sentido em filosofia.[1]
Biografia
Estudou no Balliol College da Universidade de Oxford. Após servir o serviço britânico de inteligência durante a Segunda Guerra Mundial. Tornou-se professor titular da cátedra White (Thomas White [1550?-1624]) de Filosofia Moral, em Oxford, considerada a mais prestigiosa cadeira de Filosofia Moral do mundo.
“ | Acredito que a única maneira clara de definir o objeto da filosofia é dizer que ela se ocupa de todos os resíduos, de todos os problemas que ficam ainda insolúveis, após experimentar todos os métodos aprovados anteriormente. Ela é o depositário de tudo o que foi abandonado por todas as ciências, em que se encontra tudo o que não se sabe como resolver. J. L. Austin, 1958. Colóquio de Royaumont | ” |
Pensamento
Na filosofia da linguagem alinhou-se com Ludwig Wittgenstein, preconizando o exame da maneira como as palavras são usadas para elucidar seu significado. Entretanto, o próprio Austin considerava-se mais próximo da filosofia do senso comum de G.E. Moore Elaborou um estudo sobre conceitos de verdade e falsidade, qualificando os atos de fala como sendo verdadeiros ou falsos a depender da descrição que é feita. Iniciou as idéias sobre o performativo, onde falar é fazer, diferenciando atos de meras descrições, porque nada descreviam, nada relatavam, etc. Sobre o performativo, desenvolveu uma teoria que transformava os atos em felizes ou infelizes, ligando o ato da fala a circunstâncias ideais de proferimento. Esse tema é tratado intensamente em sua obra póstuma, How to do things with words (1962), uma série de conferências realizadas na Universidade de Oxford. Ao contrário do genebrino formalista estrutural Ferdinand de Saussure, encontram-se nos objetos pessoais de Austin centenas de anotações escritas a próprio punho somadas a outras informações colhidas de ex-alunos.
John Searle
As teorias de Austin foram propagadas nos Estados Unidos por seu aluno John Searle. Searle com sua obra Speech Acts Theory (1969)[2]. Também o filósofo francês Jacques Derrida desenvolve uma teoria da linguagem baseada no trabalho de Austin[3].
Referências
Principais trabalhos sobre Austin
- inglês
- Isaiah Berlin et al., ed. Essays on J.L. Austin. Oxford: The Clarendon Press, 1973.
- Cavell, Stanley. The Claim of Reason: Wittgenstein, Skepticism, Morality, and Tragedy (1979). New York: Oxford University Press, 1990. The major work by one of Austin's most prominent heirs. Takes ordinary language approaches to issues of skepticism, but also makes those approaches a subject of scrutiny.
- Fann, K.T., ed.Symposium on J.L. Austin.New York: Humanities Press, 1969.
- Gustafsson, M. and Sørli, R. "The Philosophy of J. L. Austin".Oxford: Oxford University Press, 2011.New anthology of philosophical essays on Austin's work.
- Kirkham, Richard (Reprint edition: 2 March 1995). Theories of Truth: A Critical Introduction. Cambridge, MA: MIT Press, 1992.ISBN 0-262-61108-2. Chapter 4 contains a detailed discussion of Austin's theory of truth.
- Passmore, John. A Hundred Years of Philosophy, rev. ed. New York: Basic Books, 1966. Chapter 18 includes a perceptive exposition of Austin's philosophical project.
- Pitcher, George. "Austin: a personal memoir". Essays on J.L. Austin, ed. Isaiah Berlin et al. Oxford: The Clarendon Press, 1973.
- Hilary Putnam. "The Importance of Being Austin: The Need of a 'Second Näivetē'" Lecture Two in The Threefold Cord: Mind, Body, and World New York: Columbia University Press, 1999. In arguing for "naive realism", Putnam invokes Austin's handling of sense-data theories and their reliance on arguments from perceptual illusion in Sense and Sensibilia, which Putnam calls "one of the most unjustly neglected classics of analytics philosophy" (25).
- John Searle (1969) Speech Acts: An Essay in the Philosophy of Language. Cambridge: Cambridge University Press, 1969. Searle's has been the most notable of attempts to extend and adjust Austin's conception of speech acts.
- John Searle (1979). Expression and Meaning: Studies in the Theory of Speech Acts. Cambridge: Cambridge University Press, 1979.
- Scott Soames. Philosophical Analysis in the Twentieth Century: Volume II: The Age of Meaning. Princeton: Princeton UP, 2005. Contains a large section on ordinary language philosophy, and a chapter on Austin's treatment of skepticism and perception in Sense and Sensibilia.
- G.J. Warnock "John Langshaw Austin, a biographical sketch". Symposium on J. L. Austin, ed. K.T. Fann. New York: Humanities Press, 1969.
- Warnock, G.J. "Saturday Mornings". Essays on J.L. Austin, ed. Isaiah Berlin et al. Oxford: The Clarendon Press, 1973.
- Warnock, G. J.J. L. Austin. London: Routledge, 1992.