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[[Imagem:Rudder(Flap).PNG|250px|thumb|direita|Leme numa embarcação]][[Imagem:Martin B-57E tail view.jpg|thumb|right| 250px|A cauda de um Martin [[B-57 Canberra|B-57E]] onde se pode ver o leme de direcção deflectido a estibordo.]]
[[Imagem:Rudder(Flap).PNG|250px|thumb|direita|Leme numa embarcação]][[Imagem:Martin B-57E tail view.jpg|thumb|right| 250px|A cauda de um Martin [[B-57 Canberra|B-57E]] onde se pode ver o leme de direcção deflectido a estibordo.]]
O '''leme''' é um dispositivo de controlo da direcção de embarcações ou aeronaves. O princípio de funcionamento consiste em desviar o fluxo do fluido em questão (água no caso de [[navio]]s e ar no caso de [[aeronave]]s) de modo a que através de um par acção/reacção conseguir rodar o [[veículo]] ou [[nave]] para a posição pretendida.
O '''leme''' é um dispositivo de controle da direcção de embarcações ou aeronaves. O princípio de funcionamento consiste em desviar o fluxo do fluido em questão (água no caso de [[navio]]s e ar no caso de [[aeronave]]s) de modo a que através de um par ação/reação conseguir rodar o [[veículo]] ou [[nave]] para a posição pretendida.


O leme é o nome dado, num [[veleiro ligeiro]], ao [[timoneiro]] e o que se ocupa do estai e do balão (spi) é conhecido pelo [[proa]].
O leme é o nome dado, num [[veleiro ligeiro]], ao [[timoneiro]] e o que se ocupa do estai e do balão (spi) é conhecido pelo [[proa]].

Revisão das 01h01min de 9 de dezembro de 2013

Leme numa embarcação
A cauda de um Martin B-57E onde se pode ver o leme de direcção deflectido a estibordo.

O leme é um dispositivo de controle da direcção de embarcações ou aeronaves. O princípio de funcionamento consiste em desviar o fluxo do fluido em questão (água no caso de navios e ar no caso de aeronaves) de modo a que através de um par ação/reação conseguir rodar o veículo ou nave para a posição pretendida.

O leme é o nome dado, num veleiro ligeiro, ao timoneiro e o que se ocupa do estai e do balão (spi) é conhecido pelo proa.

Leme

Leme náutico

O leme, comandado pelo timão ou pela cana do leme, permite o governo de uma embarcação (nas embarcações com motorizações azipods ou motores fora de borda, o motor é o próprio leme). Via de regra, é feito de metal, madeira ou fibra de vidro.

Existem dois tipos de leme:

  • Leme axial: que consiste num plano vertical, preso ao casco da embarcação na zona da popa, alinhado com a quilha. Nas embarcações com mais de um leme, estes estão alinhados com o eixo proa-popa.

Apesar de serem actualmente o tipo de leme mais difundido, só foi universalmente adoptado por volta do século XIV.

  • Leme de esparrela: que consiste num remo, ou similar, colocado lateralmente no bordo de sotavento. Era o sistema utilizado nas embarcações de casco trincado, tais como os drakkar.

As partes que compõem o leme são (de cima para baixo):

  • cana (manopla de comando)
  • cachola (onde se fixa os sistema de governo, cana, etc.)
  • madre
  • porta (parte imersa, que age sobre o fluxo da água)

"Leme de vento" é um sistema de direção que permite à embarcação manter-se num determinado curso desejado utilizando-se para isso, de forma automática, o próprio vento.

Usa-se a expressão "leme de fortuna" para designar qualquer objeto que faça as vezes do leme no caso da perda deste, de forma a impedir que a embarcação fique à deriva.

Leme aeronáutico

Leme de direcção

O leme de navegação ou leme de direcção situa-se na parte posterior do estabilizador vertical. É geralmente comandado por pedais, sendo que ao pisar no pedal direito, o avião vira para a direita e vice-versa. Este comando é responsável pelo movimento em torno do eixo vertical (movimento de guinada).

Na prática, tanto o leme quanto os ailerons são utilizados para realizar curvas na trajetória de uma aeronave. Os ailerons controlam o movimento de rolamento e o leme de direção controla o movimento de guinada, sendo ainda utilizado para compensar o efeito de guinada adversa causado pelos ailerons. O uso do leme em conjunto com os ailerons produz curvas coordenadas, nas quais o eixo longitudinal da aeronave está paralelo ao arco da curva.

Eventualmente, pilotos podem utilizar ailerons e leme em direções opostas, em uma manobra chamada escorregamento ou slip. Esta manobra é realizada para enfrentar ventos cruzados durante o pouso, garantindo que a fuselagem permaneça alinhada com a pista. Também utiliza-se o escorregamento para perda mais rápida de altitude (por meio do aumento de arrasto). Os pilotos do voo Air Canada 143 utilizaram uma técnica similar para pousar a aeronave, que estava acima do ângulo de descida (glideslope).

Ver também

Náutica

Aeronáutica

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