Martinho Afonso Pires de Miranda: diferenças entre revisões

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Dom '''Martinho Afonso Pires de Charneca''' ou '''Martinho Afonso Pires de Miranda''' ([[1360]] — [[Lisboa]], [[25 de Março]] de [[1416]]) foi um [[arcebispo]] [[Portugal|português]], Bispo de [[Diocese de Coimbra|Coimbra]] e arcebispo de [[Arquidiocese de Braga|Braga]]. Também teria sido bispo do [[Diocese do Porto|Porto]], segundo alguns genealogistas.
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A 8 de Novembro de [[1384]] é uma das individualidades que está presente em Évora para homenagear os Mestre de Avis.
Igualmente esteve nas [[cortes de Coimbra de 1385]] na representação do braço do Povo<ref>[http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/2071.pdf Conselho Real ou Conselheiros do Rei? A Propósito dos Privados de D. João I, por Armando Luís de Carvalho Homem, Revista da faculdade de Letras, pág. 59]</ref>


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Revisão das 00h12min de 18 de janeiro de 2014

Martinho Afonso Pires
Arcebispo de Braga
Info/Prelado da Igreja Católica

Título

Primaz das Espanhas
Hierarquia
Papa Francisco
Ordenação e nomeação
Dados pessoais
Categoria:Igreja Católica
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo

Dom Martinho Afonso Pires de Charneca ou Martinho Afonso Pires de Miranda (1360Lisboa, 25 de Março de 1416), foi Bispo de Coimbra e arcebispo de Braga. Também teria sido bispo do Porto, segundo alguns genealogistas.

Era filho de Afonso Pires da Charneca com Dona Constança Esteves. doutor de leis pela Universidade de Bolonha em 1382, foi um dos principais conselheiros de Dom João I de Portugal, acompanhando tão de perto que lhe chegaram a chamar "sombra del rei" e esteve ao seu lado na Batalha de Aljubarrota[1]. Igualmente terá sido seu embaixador em França.

A 8 de Novembro de 1384 é uma das individualidades que está presente em Évora para homenagear os Mestre de Avis. Igualmente esteve nas cortes de Coimbra de 1385 na representação do braço do Povo[2]

Igualmente terá sido aio ou mordomo-mor de D. Duarte.

Apesar de eclesiástico, Dom Martinho deixou descendência, segundo alguns investigadores antes de o ser[1], deu origem nomeadamente aos Miranda e, consequentemente, aos Miranda Henriques por ter uma quinta em Miranda do Corvo onde terá criado seus filhos[3].

O rei D. João I fez-lhe doação de vários bens que tinham sido de seu irmão D. Afonso Pires, que pode ter vindo anteriormente de seu pai, entre eles precisamente a Charneca de Lisboa, do qual tomou o nome e que fazia parte o senhorio dos Lagares d´El-Rei.

Assim como recebeu o padroado da lisboeta Igreja da São Cristóvão (Lisboa), na freguesia de São Cristóvão e São Lourenço, onde fundou uma capela que depois foi conhecida por "sacristia velha"[1], destinando-a para seu jazigo e de seus descendentes, agregando-a como vínculo ao morgadio Patameira, na freguesia de Dois Portos, em Torres Vedras[3] que também instituiu[1].

Ligações externas

Referências

  1. a b c d *"A Casa dos Mirandas na Rua das Flores", de Marquês de Rio Maior, separata da Revista Municipal, Lisboa, 1950.
  2. Conselho Real ou Conselheiros do Rei? A Propósito dos Privados de D. João I, por Armando Luís de Carvalho Homem, Revista da faculdade de Letras, pág. 59
  3. a b roglo.eu

Bibliografia

Precedido por
João (III) Cabeça-de-Vaca
Brasão episcopal
Bispo de Coimbra

13861398
Sucedido por
João Afonso Esteves de Azambuja
Precedido por
João (V) Garcia
Brasão arquiepiscopal
Arcebispo de Braga

13981416
Sucedido por
Fernando da Guerra