Grupo Tortura Nunca Mais: diferenças entre revisões

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O '''Grupo Tortura Nunca Mais''' é um grupo [[brasil]]eiro de [[direitos humanos]] que surgiu como um instrumento de luta dos familiares dos mortos e desaparecidos e dos torturados políticos do [https://pt.wikipedia.org/wiki/Ditadura_militar regime militar] implantado no Brasil em 1964. Seu objetivo é a defesa dos direitos humanos, civis, econômicos, sociais culturais e ambientais, com ênfase na luta contra todas as formas de agressão e tortura praticadas em relação à pessoa humana, pelo poder público e por seus agentes oficiais ou paralelos em qualquer esfera ou instância. As atividades começaram em 1976, ainda como um grupo clandestino, com a busca de esclarecimentos das mortes e desaparecimentos dos militantes engajados na resistência, instituindo que o Estado assumisse a responsabilidade pelos crimes cometidos. Em 1987, o Grupo Tortura Nunca Mais foi registrado como entidade da sociedade civil e reconhecido como de utilidade pública no âmbito municipal, estadual e federam, sem fins lucrativos, vivendo exclusivamente de doações e das contribuições de seus filiados. <ref>http://www.torturanuncamais-sp.org/</ref>
O '''Grupo Tortura Nunca Mais''' é um grupo [[brasil]]eiro de [[direitos humanos]].


== Objetivos ==
# Lutar contra a violência, a tortura e a impunidade.
# Lutar contra a criminalização dos movimentos sociais e da pobreza.
# Lutar pela implantação da justiça de transição em seus quatro eixos:
## Pela abertura de todos os arquivos da ditadura;
## Pela identificação e punição de todos os torturadores e seus mandantes;
## Pelo direito à reparação e pela instalação da Comissão da Memória e Verdade;
## Pela desmilitarização das polícias e órgãos da segurança, preservando-se a integridade física e moral da população.
==Histórico==
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Em 1988, o grupo criou a [[Medalha Chico Mendes de Resistência]] para homenagear pessoas ou grupos que lutam pelos [[Direitos Humanos]] e por uma [[sociedade]] mais justa.
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=={{Ver também}}==
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Revisão das 22h12min de 24 de abril de 2014

O Grupo Tortura Nunca Mais é um grupo brasileiro de direitos humanos que surgiu como um instrumento de luta dos familiares dos mortos e desaparecidos e dos torturados políticos do regime militar implantado no Brasil em 1964. Seu objetivo é a defesa dos direitos humanos, civis, econômicos, sociais culturais e ambientais, com ênfase na luta contra todas as formas de agressão e tortura praticadas em relação à pessoa humana, pelo poder público e por seus agentes oficiais ou paralelos em qualquer esfera ou instância. As atividades começaram em 1976, ainda como um grupo clandestino, com a busca de esclarecimentos das mortes e desaparecimentos dos militantes engajados na resistência, instituindo que o Estado assumisse a responsabilidade pelos crimes cometidos. Em 1987, o Grupo Tortura Nunca Mais foi registrado como entidade da sociedade civil e reconhecido como de utilidade pública no âmbito municipal, estadual e federam, sem fins lucrativos, vivendo exclusivamente de doações e das contribuições de seus filiados. [1]

Objetivos

  1. Lutar contra a violência, a tortura e a impunidade.
  2. Lutar contra a criminalização dos movimentos sociais e da pobreza.
  3. Lutar pela implantação da justiça de transição em seus quatro eixos:
    1. Pela abertura de todos os arquivos da ditadura;
    2. Pela identificação e punição de todos os torturadores e seus mandantes;
    3. Pelo direito à reparação e pela instalação da Comissão da Memória e Verdade;
    4. Pela desmilitarização das polícias e órgãos da segurança, preservando-se a integridade física e moral da população.

Histórico

Idealizado e instituído inicialmente por Cecília Coimbra, O Grupo Tortura Nunca Mais hoje consiste em diversos grupos, desenvolvidos através de associações, ligados entre si e que têm como objetivo organizar a sociedade, com vista à ordem do Estado, criando dessa forma uma "verdadeira oposição, também chamada de esquerda políticas nacionais" (considerando aí, o verdadeiro e político termo de "esquerda (não-governo)" e "direita (governo)", mais precisamente se usa atualmente os termos de "Organizações Não - Governamentais (ONG)", termos esses criados pela antropóloga e intelectual Ruth Cardoso (exatamente para evitar as ambiguidades institucionais). Essas organizações que declaram em seus estatutos, ter o objetivo de lutar contra violações dos direitos humanos, de forma geral, ajudam quem luta pela causa dos direitos humanos, intercambiam informações sobre os temas, prestam assistência às pessoas atingidas e trazem a história do Brasil durante o período de ditadura. a qualquer ato de repressão política, do passado ou do presente, sejam quais forem os atos criminosos aos da chamada direita ou esquerda ideológica, como a qualquer tipo de tortura ou terrorismo, como hoje se verificam nos presídios e no sistema carcerário brasileiro, em governos que vêm resolver e nâo resolvem. Muitas vezes pactuado pelo governo constituído, alegando falta de recursos e outras formas irresponsáveis de não resolver problemas, e outras aquiescência das autoridades sempre presentes e ausentes ao mesmo tempo, são de forma geral, grupos de pressão política brasileiros, e haje em nome da Nação brasileira, dos seus direitos humanos. [2]

Medalha Chico Mendes de Resistência

Em 1988, o grupo criou a Medalha Chico Mendes de Resistência para homenagear pessoas ou grupos que lutam pelos Direitos Humanos e por uma sociedade mais justa.

Ver também

Ligações externas