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'''Enciclopedistas''' é o nome dado aos [[filósofos]] e outros pensadores que participaram do [[Enciclopedismo]], um movimento filosófico-cultural originado do [[Iluminismo]], desenvolvido na França e que buscava catalogar todo o conhecimento humano a partir dos novos princípios da razão na ''[[Encyclopédie]]'', uma obra monumental, que constava de 33 volumes.


O [[enciclopedismo]] é um movimento filosófico-cultural originado do [[iluminismo]], desenvolvido na França e que buscava catalogar todo o conhecimento humano a partir dos novos princípios da razão na ''[[Encyclopédie]]'', uma obra monumental, que constava de 33 volumes. Os [[filósofos]] e outros pensadores que participaram do enciclopedismo eram chamados de enciclopedistas.
A Encyclopédie foi editada por [[Denis Diderot]] e [[Jean le Rond d’Alembert]],com contribuições em artigos de [[Voltaire]], [[Montesquieu]], [[Jean-Jacques Rousseau|Rousseau]], [[Georges-Louis Leclerc, conde de Buffon|Buffon]] e do barão [[d´Holbach]]. As estritas [[leis]] da [[censura]] na [[França]] evitaram ataques diretos à [[Igreja]] e ao [[Estado]], mas estas duas instituições gêmeas eram tratadas na ''Enciclopédia'' com [[ironia]] e desdém. Um decreto de 1752 proibiu os primeiros volumes e, em 1759, a obra foi incluída no ''[[Index Librorum Prohibitorum]]'' (lista de livros proibidos aos [[Igreja Católica|católicos romanos]]), mas continuou a circular. Em 1776-1777 se publicou um suplemento de seis tomos. Acredita-se que as atitudes críticas fomentadas pela ''Enciclopédia'' contribuíram para a [[Revolução Francesa]].

A ''Encyclopédie'' foi editada por [[Denis Diderot]] e [[Jean le Rond d’Alembert]], com contribuições em artigos de [[Voltaire]], [[Montesquieu]], [[Jean-Jacques Rousseau|Rousseau]], [[Georges-Louis Leclerc, conde de Buffon|Buffon]] e do barão [[d´Holbach]]. As estritas [[leis]] da [[censura]] na [[França]] evitaram ataques diretos à [[Igreja]] e ao [[Estado]], mas estas duas instituições gêmeas eram tratadas na ''Enciclopédia'' com [[ironia]] e desdém. Um decreto de 1752 proibiu os primeiros volumes e, em 1759, a obra foi incluída no ''[[Index Librorum Prohibitorum]]'' (lista de livros proibidos aos [[Igreja Católica|católicos romanos]]), mas continuou a circular. Em 1776-1777 se publicou um suplemento de seis tomos. Acredita-se que as atitudes críticas fomentadas pela ''Enciclopédia'' contribuíram para a [[Revolução Francesa]].


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Revisão das 03h00min de 28 de novembro de 2014

Denis Diderot, por Louis-Michel van Loo, 1767, no Museu do Louvre.

O enciclopedismo é um movimento filosófico-cultural originado do iluminismo, desenvolvido na França e que buscava catalogar todo o conhecimento humano a partir dos novos princípios da razão na Encyclopédie, uma obra monumental, que constava de 33 volumes. Os filósofos e outros pensadores que participaram do enciclopedismo eram chamados de enciclopedistas.

A Encyclopédie foi editada por Denis Diderot e Jean le Rond d’Alembert, com contribuições em artigos de Voltaire, Montesquieu, Rousseau, Buffon e do barão d´Holbach. As estritas leis da censura na França evitaram ataques diretos à Igreja e ao Estado, mas estas duas instituições gêmeas eram tratadas na Enciclopédia com ironia e desdém. Um decreto de 1752 proibiu os primeiros volumes e, em 1759, a obra foi incluída no Index Librorum Prohibitorum (lista de livros proibidos aos católicos romanos), mas continuou a circular. Em 1776-1777 se publicou um suplemento de seis tomos. Acredita-se que as atitudes críticas fomentadas pela Enciclopédia contribuíram para a Revolução Francesa.

Tabela : « Entendement ».