O Crime do Padre Amaro: diferenças entre revisões

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Revisão das 22h01min de 17 de agosto de 2015

 Nota: Para outros significados, veja O Crime do Padre Amaro (desambiguação).
Sexo do padre amaro
Autor(es) Eça de Queirós
Idioma português
País Portugal Portugal
Gênero realista
Editora Livraria Chardron
Lançamento Porto, 1875
Páginas 304
Cronologia
O Mistério da Estrada de Sintra
A Tragédia da Rua das Flores

“ "Foi no domingo de Páscoa que sexo soube em Leiria, que o pároco da Sé, José Miguéis, tinha morrido de madrugada com uma apoplexia. O pároco era um homem sanguíneo e nutrido, que passava entre o clero diocesano pelo comilão dos comilões. Contavam-se histórias singulares da sua voracidade. O Carlos da Botica - que o detestava - costumava dizer, sempre que o via sair depois da sesta, com a face afogueada de sangue, muito enfartado:
- Lá vai a jiboia esmoer. Um dia estoura!
Com efeito estourou, depois de uma ceia de peixe - à hora em que defronte, na casa do doutor Godinho que fazia anos, se polcava com alarido. Ninguém o lamentou, e foi pouca gente ao seu enterro. Em geral não era estimado.(...)"”

O Crime do Padre Amaro (1875)

O Crime do Padre Amaro foi a primeira obra do escritor português Eça de Queirós . Trata-se de uma obra polêmica, que causou protestos da Igreja Católica, ao ser publicada em 1875, em Portugal [1].

Esta obra é mais um documento humano e social do país e da sua época escrito com a maestria de Eça de Queirós. É também a primeira realização artística do realismo português [2].

Enredo

Trata do romance entre Amaro e a jovem Amélia, que surge num ambiente em que o próprio papel da religião é alvo de grandes discussões e a moralidade de cada um é posta à prova. Enquanto a trágica história de amor se desenvolve, personagens secundários travam instigantes debates sobre o papel da fé.

Eça de Queirós terá aproveitado o facto de ser nomeado administrador do concelho de Leiria para aí durante seis meses, conhecer e estudar aquele que seria o cenário de O Crime do Padre Amaro, uma obra que mais de cem anos depois mantém o interesse de diferentes gerações [3].

Com a chegada de um novo pároco à cidade, o mesmo passa a frequentar a casa de Amélia. Ambos nutrem uma paixão que não pode ser consumada devido à batina. A solução encontrada foi o encontro as escondidas. Esse caso resulta numa gravidez inesperada, que é a causa da morte de Amélia. Após sua morte, Amaro vai embora da cidade, mas não abandona a batina. Fátima Bueno, professora da Universidade de São Paulo e especialista na obra de Eça de Queirós, aponta que Amaro fora levado à vida religiosa por circunstância, e não por vocação - e que, pelo seu temperamento sensual, podia excitar-se com as imagens das santas - um sacrilégio para a tradição católica portuguesa. Não surpreendentemente, "o livro causou escândalo e foi atacado por jornais católicos portugueses e brasileiros", conta a pesquisadora[4].

Adaptações ao cinema

Referências

  1. Guia do Estudante. «O Crime do Padre Amaro - resumo e análise da obra de Eça de Queiroz». Editora Abril. Consultado em 14 de dezembro de 2010 
  2. Algo Sobre. «O Crime do Padre Amaro, Resumos Literarios». Consultado em 14 de dezembro de 2010 
  3. Frederico Barbosa & Sylmara Beletti. «O Crime do Padre Amaro, O Enredo». Consultado em 14 de dezembro de 2010 
  4. Educar para Crescer. «Resumo das obras de Eça de Queiroz». Editora Abril. Consultado em 8 de maio de 2013 

Ver também

Ligações externas

Wikisource
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