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[[Ficheiro:Tamandaré.JPG|direita|thumb|200px|Homenagem a [[Joaquim Marques Lisboa|Tamandaré]] em [[Belo Horizonte]]]]


'''Homenagem''' é uma [[palavra]] que define retribuição de [[honra]], agradecimento, tornar público com um acto de [[gratidão]] algum favor que fora prestado a alguém.
'''Homenagem''' (do [[Língua occitana|provençal]] ''omenatge'')<ref>FERREIRA, A. B. H. ''Novo dicionário da língua portuguesa''. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 903.</ref> é uma [[palavra]] que define retribuição de [[honra]], agradecimento, tornar público com um ato de [[gratidão]] algum favor que foi prestado por alguém. O ato de homenagear é antigo: desde os primórdios, as civilizações tribais [[Pré-história|pré-históricas]] homenageavam, com [[Ritual|rituais]] seus guerreiros e os seus [[Divindade|deus]]es. A homenagem pode ser com uma menção honrosa, com um [[prémio]] de reconhecimento ou simplesmente através de reconhecimento pessoal.

O ato de homenagear é antigo, desde os primórdios, as [[civilizações]] tribais pré-históricas, homenageavam com rituais seus guerreiros e os seus [[Deus]]es.

A homenagem pode ser com uma menção honrosa, com um [[prémio]] de reconhecimento ou simplesmente como reconhecimento pessoal.


== Homenagem feudal ==
== Homenagem feudal ==
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Significava a submissão daquele que prestava ao que recebia a homenagem, num laço de [[vassalagem]]:
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::''Eis dois homens frente a frente: um que quer servir; o outro, que aceita ou deseja ser chefe. O primeiro une as mãos e assim juntas coloca-as nas mãos do segundo [...] ao mesmo tempo a personagem que oferece as mãos pronuncia algumas palavras, muito breves, pelas quais se reconhece o homem de quem está na sua frente. Depois, chefe e subordinado beijam-se na boca: símbolo de acordo e de amizade. Eram estes os gestos que serviam para estabelecer um dos vínculos mais fortes que a época feudal conheceu. [[Marc Bloch]]"''<ref name="a" />}}
Eis dois homens frente a frente: um que quer servir; o outro, que aceita ou deseja ser chefe. O primeiro une as mãos e assim juntas coloca-as nas mãos do segundo [...] ao mesmo tempo a personagem que oferece as mãos pronuncia algumas palavras, muito breves, pelas quais se reconhece o homem de quem está na sua frente. Depois, chefe e subordinado beijam-se na boca: símbolo de acordo e de amizade. Eram estes os gestos que serviam para estabelecer um dos vínculos mais fortes que a época feudal conheceu.| [[Marc Bloch]]<ref name="a" />}}


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Revisão das 18h07min de 11 de novembro de 2015

Homenagem a Tamandaré em Belo Horizonte

Homenagem (do provençal omenatge)[1] é uma palavra que define retribuição de honra, agradecimento, tornar público com um ato de gratidão algum favor que foi prestado por alguém. O ato de homenagear é antigo: desde os primórdios, as civilizações tribais pré-históricas homenageavam, com rituais seus guerreiros e os seus deuses. A homenagem pode ser com uma menção honrosa, com um prémio de reconhecimento ou simplesmente através de reconhecimento pessoal.

Homenagem feudal

Eduardo III da Inglaterra prestando homenagem a Filipe IV da França em 1329.

De maneira simples, jurar fidelidade ou prestar homenagem exclusivamente para um indivíduo reconhecidamente superior poderia fortalecer uma sociedade em linhas hierárquicas bem definidas. Porém, num sentido social fraturante, autores como Bloch[2] também assinalam nos efeitos de "prestar homenagem a diversos lordes simultaneamente o verdadeiro flagelo da vassalagem".

Significava a submissão daquele que prestava ao que recebia a homenagem, num laço de vassalagem:

Referências

  1. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 903.
  2. a b Bloch, Marc (1989). Feudal society. Col: Feudal society: The growth of ties of dependence. 1 2 ed. [S.l.]: Routledge. p. 217. 324 páginas. ISBN 9780415039161. Consultado em 10 de outubro de 2008 

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