Lúcio Anício Galo: diferenças entre revisões

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Informado que os piratas ilírios estavam arrasando a costa entre Apolônia e [[Dirráquio]], Lúcio Anício decidiu liderar a [[marinha romana|frota]] contra os navios dos piratas, capturando alguns e provocando a fuga dos demais. Logo depois, correu para levar ajuda a Ápio Cláudio e seus aliados [[bessanitas]], que estavam cercados pelas tropas de Gêncio. A notícia da chegada de novas tropas romanas assustou o rei ilírio, que levantou o cerco e se refugiou em sua capital, ''[[Scodra]]'', enquanto o resto de seu exército se rendeu aos romanos. Como Lúcio Anício foi clemente com os que se renderam, a maior parte das cidades ilírias se rendeu ao exército romano, o que permitiu que ele rapidamente chegasse em ''Scodra''. À frente das muralhas da cidade, Gêncio perfilou seu exército para enfrentar os romanos, mas foi facilmente derrotado. O rei, aterrorizado, pediu uma trégua de três dias e foi atendido. Gêncio esperava que, neste ínterim, seu irmão [[Caravâncio]] conseguisse chegar com reforços. Com a demora e sem apoio dos [[Reino da Macedônia|macedônios]], Gêncio abandonou a cidade e foi até o acampamento romano para se render incondicionalmente.
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Revisão das 22h57min de 4 de março de 2016

Lúcio Anício Galo
Cônsul da República Romana
Consulado 161 a.C.

Lúcio Anício Galo (em latim: Lucius Anicius Gallus) foi um político da gente Anícia da República Romana eleito cônsul em 160 a.C. com Marco Cornélio Cetego. Foi o primeiro de sua gente a chegar ao consulado.

Terceira Guerra Macedônica

Galo foi pretor em 168 a.C. e recebeu do cônsul Emílio Paulo a condução da Terceira Guerra Ilírica, contra Gêncio, rei dos ilírios, que haviam se revoltado contra Roma e se aliado a Perseu da Macedônia (no contexto da Terceira Guerra Macedônica). Ele estava acampado perto de Apolônia e recebeu ordens de se juntar a Ápio Cláudio, que estava perto do rio Genuso, para coordenarem entre si a campanha.

Informado que os piratas ilírios estavam arrasando a costa entre Apolônia e Dirráquio, Lúcio Anício decidiu liderar a frota contra os navios dos piratas, capturando alguns e provocando a fuga dos demais. Logo depois, correu para levar ajuda a Ápio Cláudio e seus aliados bessanitas, que estavam cercados pelas tropas de Gêncio. A notícia da chegada de novas tropas romanas assustou o rei ilírio, que levantou o cerco e se refugiou em sua capital, Scodra, enquanto o resto de seu exército se rendeu aos romanos. Como Lúcio Anício foi clemente com os que se renderam, a maior parte das cidades ilírias se rendeu ao exército romano, o que permitiu que ele rapidamente chegasse em Scodra. À frente das muralhas da cidade, Gêncio perfilou seu exército para enfrentar os romanos, mas foi facilmente derrotado. O rei, aterrorizado, pediu uma trégua de três dias e foi atendido. Gêncio esperava que, neste ínterim, seu irmão Caravâncio conseguisse chegar com reforços. Com a demora e sem apoio dos macedônios, Gêncio abandonou a cidade e foi até o acampamento romano para se render incondicionalmente.

Lúcio Anício então conquistou Scodra e imediatamente liberto os legados aprisionados pelos ilírios e os enviou a Perperna. Um deles foi enviado a Roma para informar o Senado da derrota completa de Gêncio. A campanha inteira durou menos de trinta dias.

O Senado imediatamente declarou três dias de celebração pela vitória e, quando Anício voltou a Roma, lhe foi concedida a honra de celebrar um triunfo.

Consulado (160 a.C.) e anos finais

Anício foi eleito cônsul em 160 a.C. com Marco Cornélio Cetego. Durante seu mandato foram celebrados os jogos funerários de Lúcio Emílio Paulo Macedônico, que contaram com a apresentação da peça Adelphi, de Terêncio[1].

Em 155 a.C., foi um dos embaixadores enviados à corte de Prúsias II, rei da Bitínia, para investigar seu comportamento no confronto contra Átalo II, rei de Pérgamo e aliado de Roma.

Ver também

Cônsul da República Romana
Precedido por:
Marco Valério Messala

com Caio Fânio Estrabão

Marco Cornélio Cetego
160 a.C.

com Lúcio Anício Galo

Sucedido por:
Cneo Cornélio Dolabela

com Marco Fúlvio Nobilior


Referências

  1. Didascal. ad Terent. Adelph.

Bibliografia

Fontes primárias

Fontes secundárias

Predefinição:DEFAULTSORTGallus, :Lucius Anicius