O Crime do Padre Amaro: diferenças entre revisões
→Enredo: "às escondidas, não "as". |
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== Adaptações ao cinema == |
== Adaptações ao cinema == |
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*''[[O Crime do Padre Amaro (2002)|O Crime do Padre Amaro]]'', filme mexicano de Carlos Carrera (2002) |
*''[[O Crime do Padre Amaro (2002)|O Crime do Padre Amaro]]'', filme hfty |
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*mexicano de Carlos Carrera (2002) |
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*''[[O Crime do Padre Amaro (2005)|O Crime do Padre Amaro]]'', filme de Carlos Coelho da Silva (2005) |
*''[[O Crime do Padre Amaro (2005)|O Crime do Padre Amaro]]'', filme de Carlos Coelho da Silva (2005) |
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Revisão das 00h54min de 31 de maio de 2016
O Crime do Padre Amaro | |||||||
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Autor(es) | Eça de Queirós | ||||||
Idioma | português | ||||||
País | Portugal | ||||||
Gênero | realista | ||||||
Editora | Livraria Chardron | ||||||
Lançamento | Porto, 1875 | ||||||
Páginas | 674 | ||||||
Cronologia | |||||||
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“Foi no domingo de Páscoa que se soube em Leiria, que o pároco da Sé, José Miguéis, tinha morrido de madrugada com uma apoplexia. O pároco era um homem sanguíneo e nutrido, que passava entre o clero diocesano pelo comilão dos comilões. Contavam-se histórias singulares da sua voracidade. O Carlos da Botica – que o detestava – costumava dizer, sempre que o via sair depois da sesta, com a face afogueada de sangue, muito enfartado:
– Lá vai a jiboia esmoer. Um dia estoura!
Com efeito estourou, depois de uma ceia de peixe – à hora em que defronte, na casa do doutor Godinho que fazia anos, se polcava com alarido. Ninguém o lamentou, e foi pouca gente ao seu enterro. Em geral não era estimado.(...)”
O Crime do Padre Amaro é uma das obras do escritor português Eça de Queirós mais difundidas por todo o mundo. Trata-se de uma obra polêmica, que causou protestos da Igreja Católica, ao ser publicada em 1875, em Portugal [1].
Esta obra é mais um documento humano e social do país e da sua época escrito com a maestria de Eça de Queirós. É também a primeira realização artística do realismo português [2].
Enredo
Trata do romance entre Amaro e a jovem Amélia, que surge num ambiente em que o próprio papel da religião é alvo de grandes discussões e a moralidade de cada um é posta à prova. Enquanto a trágica história de amor se desenvolve, personagens secundários travam instigantes debates sobre o papel da fé.
Eça de Queirós terá aproveitado o facto de ser nomeado administrador do concelho de Leiria para aí durante seis meses, conhecer e estudar aquele que seria o cenário de O Crime do Padre Amaro, uma obra que mais de cem anos depois mantém o interesse de diferentes gerações [3].
Com a chegada de um novo pároco à cidade, o mesmo passa a frequentar a casa de Amélia. Ambos nutrem uma paixão que não pode ser consumada devido à batina. A solução encontrada foi o encontro às escondidas. Esse caso resulta numa gravidez inesperada, que é a causa da morte de Amélia. Após sua morte, Amaro vai embora da cidade, mas não abandona a batina. Fátima Bueno, professora da Universidade de São Paulo e especialista na obra de Eça de Queirós, aponta que Amaro fora levado à vida religiosa por circunstância, e não por vocação - e que, pelo seu temperamento sensual, podia excitar-se com as imagens das santas - um sacrilégio para a tradição católica portuguesa. Não surpreendentemente, "o livro causou escândalo e foi atacado por jornais católicos portugueses e brasileiros", conta a pesquisadora[4].
Adaptações ao cinema
- O Crime do Padre Amaro, filme hfty
- mexicano de Carlos Carrera (2002)
- O Crime do Padre Amaro, filme de Carlos Coelho da Silva (2005)
Referências
- ↑ Guia do Estudante. «O Crime do Padre Amaro - resumo e análise da obra de Eça de Queiroz». Editora Abril. Consultado em 14 de dezembro de 2010
- ↑ Algo Sobre. «O Crime do Padre Amaro, Resumos Literarios». Consultado em 14 de dezembro de 2010
- ↑ Frederico Barbosa & Sylmara Beletti. «O Crime do Padre Amaro, O Enredo». Consultado em 14 de dezembro de 2010
- ↑ Educar para Crescer. «Resumo das obras de Eça de Queiroz». Editora Abril. Consultado em 8 de maio de 2013
Ver também
Ligações externas
- «O Crime do Padre Amaro, disponível no Projeto Gutenberg.» 🔗