Terceira Guerra Púnica: diferenças entre revisões
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*Roma anexa a região ocidental do [[Mediterrâneo]], incluindo boa parte do norte da África; |
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Revisão das 11h52min de 2 de setembro de 2016
Terceira Guerra Púnica | |||
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Guerras púnicas | |||
Data | 149 a.C.—146 a.C. | ||
Local | Tunísia (principalmente) | ||
Desfecho | Vitória romana
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Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
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Forças | |||
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Baixas | |||
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A Terceira Guerra Púnica foi a última das guerras a opor Roma e Cartago (149 a.C. - 146 a.C.) tendo acabado com a derrota e destruição desta última às mãos dos romanos de Cipião Emiliano Africano. Diz a lenda ter sido provocada pela repetida afirmação no senado, por parte de Catão, o Velho, de um dito que se tornou proverbial:
“ | Delenda est Carthago (Cartago precisa ser destruída) |
” |
Causas e desenvolvimento da guerra
Embora as duas partes estivessem em paz desde o fim da Segunda Guerra Púnica, Roma não conseguia ficar tranquila com a rival, pois mesmo com todos os embargos e imposições que o tratado de paz fixado entre as duas cidades na última guerra, Cartago, superando todas as adversidades, voltara a prosperar. Mas Roma não podia deixar a velha rival se erguer novamente, portanto usou um ardil muito usado na antiguidade. Como Cartago estava proibida de fazer guerra contra qualquer povo sem o consentimento do senado romano, secretamente mandou seus novos aliados na África, os Numidas, atacarem o território cartaginês.[3]
Durante três anos o senado cartaginês implorou para Roma o direito de defesa, sempre sendo ignorado, claro, pelos romanos, até quando finalmente os cartigeneses resolveram se defender, e estava aí criado o pretexto que Roma precisava para atacar Cartago. Então, no ano 149 a.C. as legiões atacaram e cercaram a cidade de Cartago.
Este sítio durou três anos, e segundo a lenda foi tão duro que as mulheres cartaginesas cortavam os cabelos para fazer corda e seus defensores lutavam dia e noite para defender sua cidade. Em 146 a.C. os romanos finalmente conseguiram adentrar os muros da cidade, e mesmo assim tiveram que lutar ferozmente para vencer a resistência, pois os cartagineses venderam caro cada metro quadrado. Pacientemente os romanos foram tomando casa por casa até entrar na cidadela interna e vencer a última resistência.
Após a guerra
Da poderosa Cartago restou apenas um butim de 50 000 cativos aproximadamente, e uma cidade em escombros. O ódio dos romanos era tão grande pela antiga rival que segundo a lenda, após a queda da cidade, ela foi totalmente destruída e sobre suas edificações o chão teria sido salgado para que nada ali crescesse.
Este artigo não cita fontes confiáveis. |
(Embora isso seja altamente improvável devido ao valor do sal na época). A tarefa foi tão bem executada que até hoje os arqueólogos não sabem o local exato da sua localização. A Cartago que aparece nos mapas romanos após as Guerras Púnicas é uma cidade fundada pela própria Roma como uma colônia.
Referências
- ↑ Dutton, Donald G. (2007). The Psychology of Genocide, Massacres, and Extreme Violence: Why "normal" People Come to Commit Atrocities. [S.l.]: Greenwood Publishing Group. p. 14. ISBN 9780275990008
- ↑ Friedman, Mark (2013). Genocide (Hot Topics). [S.l.]: Raintree. p. 58. ISBN 9781406235081
- ↑ MAGNOLI, Demetrio (2009). História das Guerras 1 ed. [S.l.]: Contexto. p. 70