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'''João Rodrigues Pereira de Almeida''', primeiro e único '''barão de Ubá''' ([[Lisboa]], [[1781]] — [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], [[1 de janeiro]] de [[1830]]), foi um [[comerciante]] e [[fazendeiro]], [[brasil]]eiro. Dono de propriedades rurais em [[Vassouras]], [[Valença (Rio de Janeiro)|Valença]] e em [[São João del-Rei]], era ainda proprietário de alguns [[Navio negreiro|navios negreiros]], imóveis no [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]] e em Lisboa, além de sócio da firma comercial Joaquim Pereira de Almeida & Companhia, cujo dono provavelmente era um familiar. Era também comerciante na Côrte e [[Casa de câmbio|cambista]]. |
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Era filho de José Pereira de Almeida e Ana Joaquina da Conceição. Sua mãe era irmã de [[Antônio Ribeiro de Avelar]] e de [[José Rodrigues da Cruz]], que foram proprietários da importante Fazenda Pau Grande na localidade de [[Paty do Alferes]], na região sul fluminense. |
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Recebeu o título de Barão por decreto de 12 de outubro |
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de 1828. Nasceu em Lisboa, fi lho de José Pereira |
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de Almeida e Ana Joaquina da Conceição. Sua mãe era |
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irmã de Antônio Ribeiro de Avellar e de José Rodrigues da |
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Cruz, que foram proprietários da importante Fazenda Pau |
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Grande na localidade de Avellar (Paty do Alferes), região |
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sul fl uminense. |
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Deputado da Real Junta de Comércio e Navegação |
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do Reino e Domínios Ultramarinos e, também, conselheiro |
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do Rei D. João VI, por Decreto de 21 de março de 1821. |
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Foi proprietário da Fazenda Ubá, em Vassouras (Rio de Janeiro), |
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belo exemplar do Ciclo do Café na região do Vale |
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do Paraíba Fluminense. |
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Na grande Casa Comercial, deste rico negociante no |
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Rio de Janeiro, começaram a vida profi ssional, como caixeiros, |
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dois futuros representantes da elite do 2o Reinado: |
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Antônio Clemente Pinto, o Barão de Nova Friburgo e Irineu |
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Evangelista de Souza, o Barão de Mauá. |
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Em 1829, com apoio do Barão de Ubá, de quem se |
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tornara grande amigo, o Barão de Nova Friburgo requereu |
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e obteve concessão de terras vizinhas à Cantagalo (Rio de |
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Janeiro) ainda consideradas selvagens. Esta concessão tinha |
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O Barão de Ubá foi casado com Maria Luiza de Paiva |
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e tiveram um fi lho: José Pereira de Almeida, que também |
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foi proprietário das fazendas Ubá e Salvaterra em Paty do |
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Alferes (Rio de Janeiro). O viajante francês Saint-Hilaire visitou |
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inúmeras vezes as fazendas do Barão e sobre ele fez |
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comentários elogiosos. |
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Conforme publicado na edição anterior, iniciamos a série de capítulos sobre o antigo prédio no 26, |
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situado na Praça da República, no Centro do Rio de Janeiro, que abrigou, no século XIX, o acervo |
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oriundo da antiga Casa de História Natural, conhecida como “Casa dos Pássaros” instalada na rua do |
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Sacramento, atual Avenida Passos. |
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Consta que este imóvel da Praça da República pertenceu ao patrimônio do Barão de Ubá. |
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Convidamos o pesquisador Roberto Menezes para apresentar este primeiro capítulo. |
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Com uma artista de teatro, Carolina Valluty, o Barão |
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de Ubá teve uma fi lha natural, cuja descendência foi ligada |
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a importantes famílias da nobreza européia. |
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João Rodrigues, foi proprietário de imponente prédio |
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localizado entre as antigas Ruas Nova do Conde e dos Ciganos, |
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atuais Visconde do Rio Branco e da Constituição, na |
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região conhecida como Campo de Santana. |
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Este imóvel foi adquirido pelo governo de D. João VI |
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e efetuadas as modifi cações necessárias para instalação do |
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Museu Real fundado por Decreto de 6 de junho de 1818, |
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para abrigar as coleções oriundas da “Casa dos Pássaros”. |
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Ao Barão de Ubá, também, pertencia grande propriedade |
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na região da atual Praça da Bandeira (Rio de Janeiro). |
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Seus familiares empreenderam um loteamento e a abertura |
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de ruas, sendo que uma delas recebeu seu nome: Rua |
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Barão de Ubá. |
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Em 1o de janeiro de 1830, o Barão faleceu no Rio |
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de Janeiro sendo sepultado na Igreja de São Francisco |
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de Paula. |
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| ⚫ | De situação abastada, o negociante possuía influência na vida pública desde a chegada da família real. |
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| ⚫ | De situação abastada, o negociante possuía influência na vida pública desde a chegada da família real. Em 1808 foi nomeado deputado à Real Junta do Comércio; no ano seguinte, tornar-se-ia diretor do [[Banco do Brasil]]. Em 1821, durante o período do [[Brasil Reino]], foi nomeado deputado às Côrtes constitucionais de Lisboa, representando a [[província do Rio de Janeiro]], a fim de debater, junto às outras deputações brasileiras e d'outros territórios ultramarinos, a Carta que se estava a elaborar. |
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Foi proprietário da Fazenda Ubá em [[Vassouras (Rio de Janeiro)|Vassouras]], belo exemplar do [[ciclo do café]] na região do [[Vale do Paraíba Fluminense]]. |
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Na grande casa comercial deste rico negociante no Rio de Janeiro começaram a vida profissional, como caixeiros, dois futuros representantes da elite do [[Segundo Reinado]]: [[Antônio Clemente Pinto]], o barão de Nova Friburgo, e [[Irineu Evangelista de Souza]], o barão de Mauá. |
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Em 1829, com apoio do Barão de Ubá, de quem se tornara grande amigo, o barão de Nova Friburgo requereu e obteve concessão de terras vizinhas à [[Cantagalo (Rio de Janeiro)|Cantagalo]], ainda consideradas selvagens. Esta concessão tinha |
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O Barão de Ubá foi casado com Maria Luiza de Paiva e tiveram um filho: José Pereira de Almeida, que também foi proprietário das fazendas Ubá e Salvaterra, em Paty do Alferes. O viajante francês [[Auguste de Saint-Hilaire]] visitou inúmeras vezes as fazendas do barão, e sobre ele fez comentários elogiosos. Com uma artista de teatro, Carolina Valluty, o barão de Ubá teve uma filha natural, cuja descendência foi ligada a importantes famílias da nobreza européia. |
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Revisão das 07h29min de 7 de janeiro de 2017
 | Este artigo não cita fontes confiáveis. (Novembro de 2010) |
| João Rodrigues Pereira de Almeida | |
|---|---|
| Barão de Ubá | |
| Ordem Militar de Cristo | |
| Dados pessoais | |
| Nascimento | 1781 Lisboa |
| Morte | 1 de janeiro de 1830 Rio de Janeiro, RJ |
| Primeira-dama | Maria Luiza de Paiva Pereira de Almeida |
| Partido | Liberal |
| Profissão | comerciante e fazendeiro |
João Rodrigues Pereira de Almeida, primeiro e único barão de Ubá (Lisboa, 1781 — Rio de Janeiro, 1 de janeiro de 1830), foi um comerciante e fazendeiro, brasileiro. Dono de propriedades rurais em Vassouras, Valença e em São João del-Rei, era ainda proprietário de alguns navios negreiros, imóveis no Rio de Janeiro e em Lisboa, além de sócio da firma comercial Joaquim Pereira de Almeida & Companhia, cujo dono provavelmente era um familiar. Era também comerciante na Côrte e cambista.
Era filho de José Pereira de Almeida e Ana Joaquina da Conceição. Sua mãe era irmã de Antônio Ribeiro de Avelar e de José Rodrigues da Cruz, que foram proprietários da importante Fazenda Pau Grande na localidade de Paty do Alferes, na região sul fluminense.
De situação abastada, o negociante possuía influência na vida pública desde a chegada da família real. Em 1808 foi nomeado deputado à Real Junta do Comércio; no ano seguinte, tornar-se-ia diretor do Banco do Brasil. Em 1821, durante o período do Brasil Reino, foi nomeado deputado às Côrtes constitucionais de Lisboa, representando a província do Rio de Janeiro, a fim de debater, junto às outras deputações brasileiras e d'outros territórios ultramarinos, a Carta que se estava a elaborar.
Foi proprietário da Fazenda Ubá em Vassouras, belo exemplar do ciclo do café na região do Vale do Paraíba Fluminense.
Na grande casa comercial deste rico negociante no Rio de Janeiro começaram a vida profissional, como caixeiros, dois futuros representantes da elite do Segundo Reinado: Antônio Clemente Pinto, o barão de Nova Friburgo, e Irineu Evangelista de Souza, o barão de Mauá.
Em 1829, com apoio do Barão de Ubá, de quem se tornara grande amigo, o barão de Nova Friburgo requereu e obteve concessão de terras vizinhas à Cantagalo, ainda consideradas selvagens. Esta concessão tinha por objetivo a lavra de ouro naquela região.
O Barão de Ubá foi casado com Maria Luiza de Paiva e tiveram um filho: José Pereira de Almeida, que também foi proprietário das fazendas Ubá e Salvaterra, em Paty do Alferes. O viajante francês Auguste de Saint-Hilaire visitou inúmeras vezes as fazendas do barão, e sobre ele fez comentários elogiosos. Com uma artista de teatro, Carolina Valluty, o barão de Ubá teve uma filha natural, cuja descendência foi ligada a importantes famílias da nobreza européia.
Agraciado com a Ordem Militar de Cristo. Recebeu o baronato por decreto de 12 de outubro de 1828. O título faz referência à fazenda que o nobre possuía em Vassouras; em tupi, é o nome que se dá à cana-do-rio.
O barão faleceu no Rio de Janeiro e foi sepultado na Igreja de São Francisco de Paula.
