Galinha-d'angola: diferenças entre revisões

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+ Nome em língua regional sulbrasileira: Riograndenser Hunsrückisch: die Perlhinkel (Perl = pérola + Hinkel = galinha)
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A '''galinha-d'angola''' (''Numida meleagris''), também conhecida por '''guiné''', '''coca''', '''galinha-do-mato''', '''faraona''', '''capote''', '''capota''',<ref>[http://www.correiosdeangola.ao/correios-angola/filatelia/Xedital_verso.pdf]</ref><ref>[http://www.camacupa.com/dnn/Terra/Ambiente/Fauna/Aves/P%C3%A1ssarosGrandes/ACapotaouGalinhaDAngola/tabid/300/Default.aspx]</ref> '''sakué''', '''pintada, picota '''(na Amazônia) ou '''fraca''', '''cakuê''' (em algumas regiões da Bahia) é uma [[ave]] da ordem dos [[Galliformes]], originária da [[África]] e introduzida no [[Brasil]] pelos colonizadores [[Portugal|portugueses]], que a trouxeram da [[África Ocidental]].
A '''galinha-d'angola''' (''Numida meleagris''), também conhecida por '''guiné''', '''coca''', '''galinha-do-mato''', '''faraona''', '''capote''', '''capota''',<ref>[http://www.correiosdeangola.ao/correios-angola/filatelia/Xedital_verso.pdf]</ref><ref>[http://www.camacupa.com/dnn/Terra/Ambiente/Fauna/Aves/P%C3%A1ssarosGrandes/ACapotaouGalinhaDAngola/tabid/300/Default.aspx]</ref> '''sakué''', '''pintada, picota '''(na Amazônia) ou '''fraca''', '''cakuê''' (em algumas regiões da Bahia) é uma [[ave]] da ordem dos [[Galliformes]], originária da [[África]] e introduzida no [[Brasil]] pelos colonizadores [[Portugal|portugueses]], que a trouxeram da [[África Ocidental]].


No Brasil, a [[ave]] é conhecida por vários nomes, dependendo da região, sendo chamada de ''cocá'', ''tô fraco'' (em decorrência do som característico, emitido pelas fêmeas das espécie) ou ''angolista'', ou ainda, erroneamente, de [[galinhola]]. É conhecida também por servir de oferenda em alguns rituais, especialmente para [[Oxum]].
No Brasil, a [[ave]] é conhecida por vários nomes, dependendo da região, sendo chamada de ''cocá'', ''tô fraco'' (em decorrência do som característico, emitido pelas fêmeas das espécie) ou ''angolista'', ou ainda, erroneamente, de [[galinhola]]. Em hunsriqueano riograndense ou [[Riograndenser Hunsrückisch]], língua brasileira de origem germânica falada por pelo menos um par de milhões de sulbrasileiros, sobretudo no Rio Grande do Sul, ela é chamada de ''(die) Perlhinkel'' (traduzido ao pé da letra: ''galinha de pérolas''). É conhecida também por servir de oferenda em alguns rituais, especialmente para [[Oxum]].


== Comportamento ==
== Comportamento ==

Revisão das 03h38min de 8 de setembro de 2017

 Nota: "Numida" redireciona para este artigo. Para o povo antigo do Norte de Àfrica, veja Númidas.
Como ler uma infocaixa de taxonomiaGalinha-d'angola

Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante (IUCN 3.1)
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Galliformes
Família: Numididae
Género: Numida
Linnaeus, 1764
Espécie: N. meleagris
Nome binomial
Numida meleagris
(Linnaeus, 1758)
Distribuição geográfica

Ovos de galinha-d'angola

A galinha-d'angola (Numida meleagris), também conhecida por guiné, coca, galinha-do-mato, faraona, capote, capota,[1][2] sakué, pintada, picota (na Amazônia) ou fraca, cakuê (em algumas regiões da Bahia) é uma ave da ordem dos Galliformes, originária da África e introduzida no Brasil pelos colonizadores portugueses, que a trouxeram da África Ocidental.

No Brasil, a ave é conhecida por vários nomes, dependendo da região, sendo chamada de cocá, tô fraco (em decorrência do som característico, emitido pelas fêmeas das espécie) ou angolista, ou ainda, erroneamente, de galinhola. Em hunsriqueano riograndense ou Riograndenser Hunsrückisch, língua brasileira de origem germânica falada por pelo menos um par de milhões de sulbrasileiros, sobretudo no Rio Grande do Sul, ela é chamada de (die) Perlhinkel (traduzido ao pé da letra: galinha de pérolas). É conhecida também por servir de oferenda em alguns rituais, especialmente para Oxum.

Comportamento

As aves ficam nervosas facilmente. São extremamente agitadas, muitas vezes chegando ao stress. São aves de bando: vivem em bandos, locomovem-se em bandos e precisam do bando para se reproduzir, pois só assim sentem estímulo para o acasalamento. E, como grupo, são organizadas. Cada grupo tem seu líder, o que é fácil de constatar no momento em que se alimentam: o líder vigia enquanto seus companheiros comem e, só depois de verificar que está tudo em ordem, é que começa a comer.

São aves rústicas e fáceis de criar, excepto num ponto: deixadas soltas, escondem os ninhos com o requinte de botar os ovos em camadas e ainda cobertos por palha ou outro material disponível.

As galinhas-d'angola não são boas mães, raramente entrando no choco. Fazem posturas conjuntas, com ninhadas de até quarenta ovos dispostos em camadas. Desta forma, somente os ovos de cima recebem o calor da ave e eclodem. São inquietas e arrastam os pintos para zonas húmidas, podendo comprometer a sobrevivência deles. Em criações em cativeiro, é recomendável recolher os ovos e colocá-los em incubadoras ou fazê-los chocar por uma galinha.

Subespécies

Existem nove subespécies:[3]

  • Numida meleagris sabyi Hartert, 1919
  • Numida meleagris galeata Pallas, 1767
  • Numida meleagris meleagris (Linnaeus, 1758)
  • Numida meleagris somaliensis Neumann, 1899
  • Numida meleagris reichenowi Ogilvie Grant, 1894
  • Numida meleagris mitrata Pallas, 1767
  • Numida meleagris marungensis Schalow, 1884
  • Numida meleagris damarensis Roberts, 1917
  • Numida meleagris coronata Gurney, 1868

Referências

Bibliografia

Ligações externas


Commons
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