Transporte em João Pessoa

Ônibus passando pela na Avenida Rui Carneiro.

O planejamento, coordenação e execução das políticas de trânsito e do transporte em João Pessoa, município brasileiro e capital do estado de Paraíba, é a tarefa da Superintendência de Transportes e Trânsito, a STTrans, atual Semob, Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana, uma das secretarias da prefeitura da cidade.

Transporte público

O transporte público em João Pessoa é feito, em grande parte, por linhas de ônibus, sendo uma das capitais com a maior frota de ônibus do Nordeste.^{[carece de fontes]}

É possível ir para qualquer lugar da cidade pagando-se apenas uma passagem. As conexões podem ser feitas através de um Terminal de Integração do Varadouro, onde o passageiro pode descer e pegar um novo ônibus sem precisar pagar uma nova passagem e de um Sistema de Integração Temporal. Há também o Sistema de Bilhetagem Eletrônica por meio do cartão “Passe-Legal”. João Pessoa foi a primeira cidade do Nordeste a implantar este sistema, Além de que toda a frota de ônibus da cidade é rastreada por satélite.

Ferroviário

Existe também uma linha de trem da CBTU, de circulação diária, exceto aos domingos, que cobre a maior parte da Região Metropolitana, com extensão de 30 km. Conta com onze estações de passageiros e interliga as cidades de Cabedelo, João Pessoa, Bayeux e Santa Rita, com o transporte aproximado de 7.500 passageiros em 15 viagens diárias.

Fluvial

Na região metropolitana de João Pessoa, na cidade de Cabedelo existe um transporte de balsa que atravessa o Rio Paraíba, permitindo a ligação com o município de Lucena.

Rodoviário

A rodoviária, para transporte intermunicipal, localiza-se no bairro do Varadouro e permite a conexão de ônibus com outras cidades do estado e do Brasil.

O sistema coletivo mais utilizado na capital são os ônibus, que são utilizados por toda as faxetárias de idades. O Índice de aprovação dos ônibus da Capital é superior ao da média nacional, o índice foi de 92,5%, enquanto que a média nacional é 89. É constante o esforço dos empresários que atuam no sistema de transporte da Capital em diminuir, cada vez mais, a idade média da frota que está em 3,6 anos, quase dois anos menor que a média nacional.

Divisão das Linhas de Ônibus Urbano e Grandes Corredores:

• Número da linha iniciando por 0 - trafega entre o bairro e o Centro sem passar por algum dos corredores principais. Ex: 002, 003
• Número da linha iniciando por 1 - circula pela Av. Cruz das Armas. Ex: 101, 102, 106, 118
• Número da linha iniciando por 2 - circula pela Av. Dois de Fevereiro, Rangel. Ex: 202, 204
• Número da linha iniciando por 3 - circula pela Av. Pedro II. Ex: 301, 302, 303, 304
• Número da linha iniciando por 4 - circula pela Av. Min. José A. de Almeida (Beira Rio). Ex: 401, 402
• Número da linha iniciando por 5 - circula pela Av. Epitácio Pessoa. Ex: 507, 512, 511, 510, 513, 517, 521
• Número da linha iniciando por 6 - circula pela Av. Tancredo Neves / Airton Senna / Bessa (Shopping) / Integração do Bessa. Ex: 601, 602, 603, 604
• Número da linha iniciando por 7 - circula pelo Acesso Oeste. Ex: 701, 702
• Número da linha precedido por I - são as chamadas linhas integracionais, que fazem a ligação de regiões mais afastadas a bairros próximos. Ex: I006, I007, I012.

Linhas Circulares: Geralmente as linhas são indicadas por dois prefixos, um indicando o corredor na ida e o outro indicando o corredor na volta. Alguns exemplos:

• 1500 e 1510, que partem do ponto final (no Geisel) ao Centro passando por Cruz das Armas (corredor 1) e do Centro ao ponto final via Av. Epitácio Pessoa (corredor 5). As linhas 5100 e 5110, respectivamente, fazem o percurso contrário. As linhas 1500 e 5100, apesar de rodarem com o letreiro comum (Circular - Manaíra Shopping), durante a madrugada atendem ao Terminal de Integração do Varadouro.
• 2501, que parte do conjunto Colinas do Sul em direção ao Centro da cidade via Rangel (corredor 2) e do Centro ao Colinas via Av. Epitácio Pessoa (corredor 5). A linha 5201 faz o percurso inverso.
• 3207, partindo do bairro da Penha ao Centro via Pedro II (corredor 3) e retornando à Penha via Rangel (corredor 2). A linha 2307 faz o percurso inverso.
• 2300, que partem do terminal (no Almeidão) passando pela avenida 2 de Fevereiro (corredor 2) e Pedro II (corredor 3). A linha 3200 faz o percurso inverso.

Essa regra é válida para todas as linhas com 4 algarismos, com exceção de:

• 1001: apesar de passar, de fato, por Cruz das Armas, a linha também trafega em quase todo o corredor 6 e em um pequeno trecho do corredor 5 (na ida efetua o percurso Bairro das Indústrias-Cruz das Armas-Epitácio Pessoa-Tancredo Neves na ida até o Manaíra Shopping e o percurso inverso na volta).
• 5204: ao invés de sair do bairro - no caso o Cristo - e trafegar via Av. Epitácio Pessoa na ida e Rangel na volta, a linha faz o percurso Cristo-Rangel-Epitácio na ida até o Manaíra Shopping e o percurso Epitácio-Rangel-Cristo na volta.
• 5600: ao contrário do que o número sugere, a linha não faz o percurso via Epitácio Pessoa na ida e via Tancredo Neves na volta. Chega a trafegar por uma parte do corredor 5, porém em direção às praias e não ao Centro (percurso Mangabeira (Josefa Taveira)-Epitácio-Tambaú-Shopping na ida, e o inverso na volta). O mesmo ocorre com as linhas 5603 (Mangabeira VII/Manaíra Shopping) e 5605 (José Américo - Mangabeira "por dentro").

Aeroporto Internacional Castro Pinto

Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto.

A cidade também conta com o Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto — localizado na cidade limítrofe de Bayeux, dentro da região metropolitana e distante 8 km do centro.

Bicicletas

Na cidade encontram-se várias ciclovias, inclusive na orla onde está localizado a base do sistema de bicicletas públicas.

O Pedala João Pessoa é um sistema de locação de bicicletas com quatro estações distribuídas inicialmente na orla da Capital, criado com o objetivo de oferecer um meio de transporte mais saudável e ecológico aos pessoenses e turistas. Sistemas semelhantes já foram implantados, com sucesso, no Rio de Janeiro e em Blumenau, no estado de Santa Catarina. Elas são gerenciadas por um computador alimentado por baterias e que conta com um painel de exibição de informações, como mapa de localização das estações, instruções de uso e publicidades. Nas bicicletas estão instalados dispositivos eletromecânicos de travamento e liberação, lâmpadas de sinalização e um chip de identificação.

Projetos futuros

Predefinição:Construção futura Há planos de implantar um sistema de VLT em João Pessoa. Ainda em fase de projetação, será um meio de transporte baseado (entre outros) num sistema de veículos leves sobre trilhos (VLT) e tem como objetivos desafogar o fluxo de veículos (segundo dados da prefeitura: quase 240 mil), e incrementar o sistema público de transporte na cidade.

O edital de licitação para selecionar a empresa que ficará responsável pelo desenvolvimento do transporte foi lançado em outubro de 2010 deixando aberto a questão que tipo (VLT ou veículo leve sobre pneus, VLP) será usado.

Um projeto mais elaborado, que depende de verbas do Governo Federal, foi apresentado em Brasília em março de 2011 pelo governador do estado da Paraíba Ricardo Coutinho e visa a implementação de um sistema VLT entre os municípios de Santa Rita e Cabedelo e um sistema VLP na capital. O volume das obras é estimada com cerca de R$ 280 milhões.