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Mímica é o nome de uma [[brincadeira]] tradicional da qual podem participar crianças, adolescentes e adultos. Possui variantes, mas, basicamente, consiste em uma pessoa ter que representar algo somente utilizando-se da mímica, sem usar, portanto, quais quer códigos, letras ou palavras, uma entidade de sua escolha relativa a um assunto pré-determinado com os demais participantes. Pode ser um animal, um objeto, o nome de um filme, de uma pessoa, etc… O restante dos participantes devem, então, tentar adivinhar qual a entidade que está sendo comunicada pela mímica. Quem acertar ganha alguma forma de prêmio. |
Mímica é o nome de uma [[brincadeira]] tradicional da qual podem participar crianças, adolescentes e adultos. Possui variantes, mas, basicamente, consiste em uma pessoa ter que representar algo somente utilizando-se da mímica, sem usar, portanto, quais quer códigos, letras ou palavras, uma entidade de sua escolha relativa a um assunto pré-determinado com os demais participantes. Pode ser um animal, um objeto, o nome de um filme, de uma pessoa, etc… O restante dos participantes devem, então, tentar adivinhar qual a entidade que está sendo comunicada pela mímica. Quem acertar ganha alguma forma de prêmio. |
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Breve história da mímica |
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Revisão das 22h50min de 18 de setembro de 2019
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Mímica é uma das formas de comunicação humana, normalmente conhecida como a arte de expressar os pensamentos e/ou os sentimentos por meio de gestos, é dentro das artes cênicas, o estudo da ação física do homem em seu meio. Assim portanto, é uma classe de sematologia. Um mímico é alguém que utiliza movimentos corporais para se comunicar, sem a necessidade do uso da fala. A mímica enquanto expressão artística, como no caso da dança, se apresenta de várias formas e estilos, sendo mais conhecido a Pantomima, onde os artistas usam cara branca e se inspiram na figura do pierrot.
Brincadeira
Mímica é o nome de uma brincadeira tradicional da qual podem participar crianças, adolescentes e adultos. Possui variantes, mas, basicamente, consiste em uma pessoa ter que representar algo somente utilizando-se da mímica, sem usar, portanto, quais quer códigos, letras ou palavras, uma entidade de sua escolha relativa a um assunto pré-determinado com os demais participantes. Pode ser um animal, um objeto, o nome de um filme, de uma pessoa, etc… O restante dos participantes devem, então, tentar adivinhar qual a entidade que está sendo comunicada pela mímica. Quem acertar ganha alguma forma de prêmio.
Breve história da mímica
A mímica teve origem no teatro grego. Segundo alguns, estaria ela atrelada a uma das Musas – Polímnia – que, juntamente com Terpsícore (dança) e Calíope poesia) teria sido responsável pela educação de Apolo, antes de sua ascensão ao monte Parnaso. Entenda-se, portanto, que essas três manifestações estão intimamente associadas.
Aparentemente a mímica teria sido bastante empregada no Teatro de Dioniso, em Atenas, onde atores à luz do dia, portando máscaras, encenariam para cerca de 10.000 pessoas (ou até mais, nos Festivais a Dioniso). Nessa época, a forma mais elaborada de mímica, a "hypothesis", era representada por atores que se concentravam mais na construção e desenvolvimento de suas personagens propriamente ditas. Com freqüência, um único ator representava várias personagens. O teatro grego floresceu entre os séculos V e IV aC, com a tragédia e a comédia. Posteriormente, com as conquistas, os romanos levaram a mímica para a Itália, adequada que era ao gosto do espetáculo entre os romanos. Com o tempo, eles desenvolveram sua própria técnica, incluindo a pantomima.
Com a queda do Império Romano, a Igreja Católica proibiu a mímica, fechou teatros. Mesmo assim a forma de arte sobreviveu.
Já na Idade Média, devido à enorme fragmentação e à quantidade de dialetos existentes na Itália do século XVI, os atores da chamada "commedia dell'arte" precisavam ter uma "concepção plástica de teatro". Nessa hora a mímica voltou à cena, sendo representada basicamente nas praças e mercados, e tornou-se um dos fatores mais importantes de atuação do espetáculo teatral e circense, tanto mais intensificada pela presença das máscaras (lembremo-nos de Veneza), que determinavam papéis mais ou menos estereotipados para os atores.
O ator na "commedia dell'arte" precisava efetivamente ter "uma concepção plástica do teatro", exigida em todas as formas de representação, com a criação de pensamentos e de sentimentos através do gesto mímico, da dança, da acrobacia, consoante as necessidades; do mesmo modo era necessário o conhecimento de uma verdadeira gramática plástica, além desses dotes do espírito que facilitam qualquer improvisação falada em um espetáculo.
A performance exageradamente cômica atraía a atenção para as performances acrobáticas, vindo a consolidar o gênero. Afetuosamente eles eram chamados de "Zanni", dando origem a personagens como o Arlequim (representante da classe mais servil). As trupes eram acessíveis a todas as classes sociais e a temática era sempre contemporânea, mantendo um caráter crítico forte, dado pela proteção trazida pelas máscaras.
Como a mímica não apresentava problemas de comunicação com a platéia, não tardou para que os "Zanni" viajassem e, pelo ano de 1576, uma das companhias italianas foi à França, onde a arte da mímica tornou-se imensamente popular. Muito dos gestos tradicionais e da constituição visual do Arlequim vieram desse momento.
Já, em 1881, uma família de acrobatas da Boêmia viajou a Paris e um dos filhos, "Jean-Gaspard Batiste Deburau", engajou-se na representação mímica junto aos "Funâmbulos do Boulevard do Templo".
Permaneceu com esta Companhia até a sua morte, mas todo o tempo em que lá esteve a serviço dessa manifestação artística serviu para que ele começasse a dar o estilo que sobreviveu dentro da mímica até hoje, associando o mímico a figura do Pierrô.
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A mímica viveu outro sucesso durante a Primeira Guerra Mundial, através da figura do grande Jacques Copeau, que foi professor, por seu turno, de Charles Dullin e Etienne Decroux, na Escola Vieux-Columbier. Este último, juntamente com outro aluno da mesma escola, Jean-Louis Barrault, desenvolveu a Mímica Corporal Dramática e participou como ator em diversos filmes, colaborando com a parte mímica no filme "Lês enfants du paradis" (1945) de Marcel Carné. O filme, rodado sob o olhar censor da Gestapo, falava da biografia ficcional de Deburau, junto aos "Funâmbulos".
Após a Segunda Guerra Mundial, Jean-Louis Barrault, dirigiu uma montagem teatral sobre o filme de Carné, ("Lês enfants du paradis"), fez uma exitosa temporada e tournée pela Europa, repetindo o sucesso do filme; Para o papel principal, "Debureau", o qual ele mesmo protagonizou no filme, Barrault convidou um proeminente aluno de Decroux, Marcel Marceau, que após o final da tournée, criou sua própria companhia de Mimodrama, e seu famoso personagem: "Bip" uma recriação moderna da pantomima clássica de Deburau, Marceau ganhou grande notoriedade por seu trabalho, influenciando diversos artistas de várias gerações, mantendo viva a tradição da pantomima "pierrôresca".
Dentro dos estilos da arte da mímica encontramos duas abordagens distintas: a forma literal e a forma abstrata. A forma literal é quando representam-se objetos reais e ações concretas, mais usada na forma de comédia e normalmente com o mímico lidando com objetos e pessoas "invisíveis", construindo sua dramaturgia, contando histórias e criando gag's, sobre objetos e coisas "que não estão lá". Quase sempre esses artistas tem sua aparência inspirada no tradicional pierrô, se utilizando da maquiagem branca sobre o rosto. Já a forma abstrata é usada geralmente para expressar os sentimentos e/ou pensamentos de forma não linear ou concreta, isto é sem a necessidade de "explicar ao público" com os gestos ou de ser compreendido de forma literal, mas buscando se expressar de forma mais intuitiva e completa.
Artistas de mímica notáveis
Ver também
Ligações externas
- Mímica internacional
- «Site da mímica internacional» (em inglês)
- «Projeto Mímicas». (em português)