Garota de programa: diferenças entre revisões

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Revisão das 12h57min de 25 de janeiro de 2020

 Nota: "Call girl" redireciona para este artigo. Para o filme português com Soraia Chaves, veja Call Girl.
Uma cabine telefónica em Londres com anúncios de garotas de programa, uma prática ilegal mas bastante comum.

Uma garota / garoto de programa ou acompanhante (em inglês: call girl) é um trabalhador do sexo que, ao contrário de uma prostituta de rua, não é visível para o público em geral nem trabalha num prostíbulo, embora possa trabalhar para uma agência de acompanhantes.[1]

Embora a prostituição seja considerada a profissão mais antiga do mundo, apenas recentemente o conceito de garoto de programa passou a fazer parte deste contexto. Existem diversas zonas de prostituição, onde uma call girl possa atender, mas as acompanhantes normalmente trabalham de forma diferente. Para ser atendido, o cliente tem de agendar um horário, usualmente ligando para um número de telefone. As garotas ou garotos de programa frequentemente publicam os seus serviços através de pequenos anúncios em revistas e na Internet, apesar de um intermediário (como uma agência de acompanhantes) poder estar envolvido na sua promoção e, menos frequentemente, poderem ser administradas por um proxeneta.[2] As garotas ou garotos de programa podem prestar os seus serviços em sua casa ou na casa dos clientes.

Internet

Atualmente a maioria das agências de acompanhantes e garotas de programa independentes possuem os seus próprios websites,[1] ou utilizam as redes sociais e sites especializados para divulgar seu trabalho. A internet tornou-se no principal meio através do qual os clientes encontram a garota de programa que desejam.[3][4][5] De um modo geral, um ensaio fotográfico do(a) acompanhante é fornecida e, por vezes, o tipo de serviços sexuais que o acompanhante está disposto a oferecer. Algumas agências também propõem um preço mais elevado por determinado tipo de profissionais, como gêmeas, antigas atrizes pornô, modelos, dominatrixes ou submissas.

No Brasil

No Brasil, dada a dimensão de um País com mais de 200 milhões de pessoas[6] e com mais de 8 milhões de metros quadrados, os sites de acompanhantes normalmente têm actuação regional. Os maiores sites de acompanhantes estão concentrados nas capitais, onde estão residem os melhores clientes e que atraem as garotas de programa de luxo.

As acompanhantes de luxo no Brasil são bem conhecidas e algumas são consideradas celebridades, como Raquel Pacheco, mais conhecida pelo pseudônimo de Bruna Surfistinha. O tema já é tão comum, que diversos canais de TV exibiram filmes, séries e documentários sobre garotas de programa, com diversas histórias de mulheres que se tornaram acompanhantes. A série O Negócio , produzida no Brasil, ficou mundialmente conhecida por contar a história de garotas de programa de luxo que se destacaram nesse mercado.

Em Portugal

A expressão acompanhantes ou acompanhantes de luxo é usualmente utilizada em Portugal para descrever os trabalhadores do sexo na Internet ou as usualmente chamadas "Garotas de programa" no Brasil. As acompanhantes em Portugal são profissionais do sexo, normalmente independentes de qualquer proxeneta, que se promovem via Internet através dos sites da especialidade (e outros canais digitais) e que nunca trabalham na rua como prostitutas de rua.

Em Portugal, porque o território geográfico é muito pequeno e tem aproximadamente apenas 10 milhões de pessoas[7], os sites onde as acompanhantes divulgam os seus serviços são normalmente de abrangência nacional. Os principais focos populacionais onde a maior parte das acompanhantes anuncia nos sites da especialidade são nas cidades de Lisboa, Setúbal, Leiria, Porto, Aveiro, Braga e no sul de Portugal. Na época de verão é comum ver também algumas acompanhantes ocuparem grande parte da zona do Algarve, com especial ênfase para as cidades de Quarteira e Faro.

Em Holanda a prostituição está regulamentada como um trabalho desde o ano de 2000. A lei obriga os proprietários de Bordéis e clubes a pagar o seguro social e impostos as prostitutas.

Em Portugal o mercado de Internet onde as acompanhantes anunciam os seus serviços é hoje em dia bastante fracturado. Divide-se principalmente em 3 categorias: A primeira categoria são os sites "VIP de luxo", onde as acompanhantes são certificadas através de sessões fotográficas presenciais. A segunda categoria são sites de classificados específicos a anúncios de convívio erótico. Nestes não existe qualquer tipo de certificação presencial dos conteúdos promovidos, muito embora usem técnicas para detectar fotos falsas nos anúncios. Por fim na terceira categoria enquadram-se todos os comuns sites de classificados horizontais, ou seja sites que listam diferentes tipologias de categorias, desde categorias de imobiliário até à venda de automóveis e onde se incluem também as categorias de convívio entre adultos. [carece de fontes?]

O inicio da censura na Internet às Acompanhantes ("garotas de programa")

No inicio de 2018 as profissionais do sexo que anunciam e divulgam os seus serviços na Internet começam a sofrer um duro revés.

Após uma sequência de 2 votações no senado e a subsequente passagem a efeito do "FOSTA - SESTA", que colocaram a prostituição e promoção de serviços sexuais excluídos do artigo 230 do "Communications Decency Act", as acompanhantes / garotas de programa nos EUA passaram a ter muitas dificuldades em anunciar na Internet. O Famoso site de anúncios Backpage[8], muitos sites de convivio, fóruns de discussão, serviços Internet e redes sociais começaram a censurar conteúdos publicados por estas. [9]

A nova adenda apenas abrange acompanhantes, serviços de Internet ou telecomunicações que residam ou operem nos EUA. Contudo até ao presente dia não se sabe que tipo de impacto esta decisão nos EUA poderá ter para o resto do mundo, nomeadamente para as acompanhantes que operam no Brasil e em Portugal.[10]

Ver também

Referências

  1. a b «Is the number of trafficked call girls a myth?» (em inglês). BBC News.co.uk. 9 de janeiro de 2009. Consultado em 29 de junho de 2012 
  2. Taylor, Diane (11 de maio de 2000). «Nice and sleazy does it» (em inglês). The Guardian.co.uk. Consultado em 29 de junho de 2012 
  3. Richtel, Matt (17 de junho de 2008). «Sex Trade Monitors a Key Figure's Woes» (em inglês). The New York Times.com. Consultado em 29 de junho de 2012 
  4. Johnson, M. Alex (20 de janeiro de 2006). «A consumer guide to prostitutes is a click away» (em inglês). MSNBC.com. Consultado em 29 de junho de 2012 
  5. Johnson, M. Alex (11 de abril de 2010). «Several comfortable steps ahead of the law» (em inglês). MSNBC.com. Consultado em 29 de junho de 2012 
  6. countrymeters.info. «População do Brasil 2018». countrymeters.info. Consultado em 19 de abril de 2018 
  7. countrymeters.info. «População de Portugal 2018». countrymeters.info. Consultado em 19 de abril de 2018 
  8. «Backpage». Wikipedia (em inglês). 19 de abril de 2018 
  9. «A FOSTA-SESTA, o fecho do Backpage e o futuro das Acompanhantes - Blog». Blog. 13 de abril de 2018 
  10. «A FOSTA-SESTA, o fecho do Backpage e o futuro das Acompanhantes - Blog». Blog. 13 de abril de 2018 
  • Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «Call girl», especificamente desta versão.


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