Oxum Opará: diferenças entre revisões

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'''''Òpárá''''', ou '''''Opará/Apará'''''<ref>[https://books.google.com.br/books?id=0e7rpd-Rwg0C&pg=PA107&dq=%27%27Oxum+%C3%92p%C3%A1r%C3%A1%27%27&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwjq8dnYpavnAhXAHbkGHVV0BQ0Q6AEIMzAB#v=onepage&q&f=false Guerreiras De Natureza:Mulher negra, religiosidade e ambiente, por Elisa Larkin Nascimento, página 107]</ref> é a divindade dos rios e cachoeiras, por vezes confundida como uma qualidade da Orixá [[Oxum]], mas para o povo [[Yorubá]] se trata de uma divindade própria, muito guerreira.<ref>[http://omidewa.com.br/public_html/arquivos/1838 INDESCO – Instituto de Desenvolvimento Social e Cultural Omidewá, Opará – A Guerreira do Ouro]</ref>
'''''Òpárá''''', ou '''''Opará/Apará'''''<ref>[https://books.google.com.br/books?id=0e7rpd-Rwg0C&pg=PA107&dq=%27%27Oxum+%C3%92p%C3%A1r%C3%A1%27%27&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwjq8dnYpavnAhXAHbkGHVV0BQ0Q6AEIMzAB#v=onepage&q&f=false Guerreiras De Natureza:Mulher negra, religiosidade e ambiente, por Elisa Larkin Nascimento, página 107]</ref> é a divindade dos rios e cachoeiras, por vezes confundida como uma qualidade da Orixá [[Oxum]], mas para o povo [[Yorubá]] se trata de uma divindade própria, muito guerreira.<ref>[http://omidewa.com.br/public_html/arquivos/1838 INDESCO – Instituto de Desenvolvimento Social e Cultural Omidewá, Opará – A Guerreira do Ouro]</ref>


''Òpárá'' é por um lado meiga e doce, calma como a água de um [[rio]] e algumas vezes revoltada e agressiva como a queda d’água de uma [[cachoeira]]. Muitos mistérios cercam essa divindade, que tem característica de [[Oxum]] e [[Oyá]] ao mesmo tempo, hora uma hora outra e a influência do segundo Orixá que pode ser [[Ogum]] ou [[Xangô]]. Esconde uma fonte de força incomparável a qualquer Orixá, tem forte ligação com as ''[[Iyami Oxorongá]]'' as (mães ancestrais), carrega um espelho e uma espada curta para guerrear, dança com doçura e ao mesmo tempo com agilidade e rapidez nos passos, veste dourado e rosa, tem problema de [[hipertensão]] e sistema nervoso.<ref>[https://books.google.com.br/books?id=vWJZAAAAMAAJ&q=Oxum+%C3%92p%C3%A1r%C3%A1&dq=Oxum+%C3%92p%C3%A1r%C3%A1&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwjOtIrpravnAhV9EbkGHbH-B-YQ6AEIQzAD Os orixás e a personalidade humana, Pallas, 1991]</ref>
''Òpárá'' é por um lado meiga e doce, calma como a água de um [[rio]] e algumas vezes revoltada e agressiva como a queda d’água de uma [[cachoeira]]. Muitos mistérios cercam essa divindade, que tem característica de [[Oxum]] e [[Oyá]] ao mesmo tempo, hora uma hora outra e a influência do segundo Orixá que pode ser [[Ogum]] ou [[Xangô]]. Esconde uma fonte de força incomparável a qualquer Orixá, tem forte ligação com as ''[[Iyami Oxorongá]]'' as (mães ancestrais), carrega um espelho e uma espada curta para guerrear, dança com doçura e ao mesmo tempo com agilidade e rapidez nos passos, veste dourado e rosa, seu filhos têm problema de [[hipertensão]] e sistema nervoso.<ref>[https://books.google.com.br/books?id=vWJZAAAAMAAJ&q=Oxum+%C3%92p%C3%A1r%C3%A1&dq=Oxum+%C3%92p%C3%A1r%C3%A1&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwjOtIrpravnAhV9EbkGHbH-B-YQ6AEIQzAD Os orixás e a personalidade humana, Pallas, 1991]</ref>


''Òpárá'' não admite mentiras e não vê defeitos em seus filhos, gosta de tudo muito bem limpo e seus filhos são intuitivos, enxergam coisas de longe, assim como dá a seus filhos o poder de ler todo e qualquer [[oráculo]].
''Òpárá'' não admite mentiras e não vê defeitos em seus filhos, gosta de tudo muito bem limpo e seus filhos são intuitivos, enxergam coisas de longe, assim como dá a seus filhos o poder de ler todo e qualquer [[oráculo]].

Revisão das 19h09min de 30 de janeiro de 2020

Òpárá, ou Opará/Apará[1] é a divindade dos rios e cachoeiras, por vezes confundida como uma qualidade da Orixá Oxum, mas para o povo Yorubá se trata de uma divindade própria, muito guerreira.[2]

Òpárá é por um lado meiga e doce, calma como a água de um rio e algumas vezes revoltada e agressiva como a queda d’água de uma cachoeira. Muitos mistérios cercam essa divindade, que tem característica de Oxum e Oyá ao mesmo tempo, hora uma hora outra e a influência do segundo Orixá que pode ser Ogum ou Xangô. Esconde uma fonte de força incomparável a qualquer Orixá, tem forte ligação com as Iyami Oxorongá as (mães ancestrais), carrega um espelho e uma espada curta para guerrear, dança com doçura e ao mesmo tempo com agilidade e rapidez nos passos, veste dourado e rosa, seu filhos têm problema de hipertensão e sistema nervoso.[3]

Òpárá não admite mentiras e não vê defeitos em seus filhos, gosta de tudo muito bem limpo e seus filhos são intuitivos, enxergam coisas de longe, assim como dá a seus filhos o poder de ler todo e qualquer oráculo.

Oxum ou Oloxum, na religião yorubá, é um orixá que reina sobre a água doce dos rios, o amor, a intimidade, a beleza, a riqueza e a diplomacia. Oxum é dona do ouro e da nação Ijexá. Tem o título de Iyálodê (Ìyálòdè)[4] entre os orixás.

Referências