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'''Noite Sangrenta''' é a designação pela qual ficou conhecida a revolta radical de marinheiros e arsenalistas, que ocorreu em Lisboa a [[19 de Outubro]] de [[1921]], no decurso da qual foram assassinados, entre outros, [[António Granjo]], então presidente do Ministério, [[Machado Santos]] e [[José Carlos da Maia]], dois dos históricos da [[Proclamação da República Portuguesa]], o comandante Freitas da Silva, secretário do Ministro da Marinha, e o coronel Botelho de Vasconcelos, antigo apoiante de [[Sidónio Pais]] no [[Arsenal da Marinha (Lisboa)|Arsenal da Marinha]]. |
'''Noite Sangrenta''' é a designação pela qual ficou conhecida a revolta radical de marinheiros e arsenalistas, que ocorreu em Lisboa a [[19 de Outubro]] de [[1921]], no decurso da qual foram assassinados, entre outros, [[António Granjo]], então presidente do Ministério, [[Machado Santos]] e [[José Carlos da Maia]], dois dos históricos da [[Proclamação da República Portuguesa]], o comandante [[Freitas da Silva]], secretário do Ministro da Marinha, e o coronel [[Botelho de Vasconcelos]], antigo apoiante de [[Sidónio Pais]] no [[Arsenal da Marinha (Lisboa)|Arsenal da Marinha]]. |
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Na origem da revolta terá estado a demissão do governo de [[Liberato Pinto]], e a sua condenação a um ano de detenção (confirmada a 10 de Setembro de 1921 pelo Conselho Superior de Disciplina do Exército), a seguir à qual um conjunto de militares ligados àquela força policial, a que se juntaram militares do Exército e da Armada, se sublevou. |
Na origem da revolta terá estado a demissão do governo de [[Liberato Pinto]], e a sua condenação a um ano de detenção (confirmada a 10 de Setembro de 1921 pelo Conselho Superior de Disciplina do Exército), a seguir à qual um conjunto de militares ligados àquela força policial, a que se juntaram militares do Exército e da Armada, se sublevou. |
Revisão das 12h05min de 26 de fevereiro de 2020
Noite Sangrenta é a designação pela qual ficou conhecida a revolta radical de marinheiros e arsenalistas, que ocorreu em Lisboa a 19 de Outubro de 1921, no decurso da qual foram assassinados, entre outros, António Granjo, então presidente do Ministério, Machado Santos e José Carlos da Maia, dois dos históricos da Proclamação da República Portuguesa, o comandante Freitas da Silva, secretário do Ministro da Marinha, e o coronel Botelho de Vasconcelos, antigo apoiante de Sidónio Pais no Arsenal da Marinha.
Na origem da revolta terá estado a demissão do governo de Liberato Pinto, e a sua condenação a um ano de detenção (confirmada a 10 de Setembro de 1921 pelo Conselho Superior de Disciplina do Exército), a seguir à qual um conjunto de militares ligados àquela força policial, a que se juntaram militares do Exército e da Armada, se sublevou.
Adaptações ao teatro e televisão
Os trágicos acontecimentos da noite de 19 de outubro de 1921 inspiraram espectáculo de teatro O Mistério da Camioneta Fantasma e a mini-série da RTP, Noite Sangrenta,[1] ambas produções de 2010, ano em que se comemorava o centenário da implantação da República Portuguesa.
Referências
- ↑ RTP acaba com ignorância sobre Noite Sangrenta - A série descreve os eventos da Noite Sangrenta e os posteriores esforços de Berta da Maia, viúva de Carlos da Maia, em encontrar os responsáveis por detrás dos crimes.