Keiko (orca): diferenças entre revisões

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'''Keiko''' ''(sortudo em japonês)'' (Perto da [[Islandia]], c.[[1976]] - Taknes Fjord, [[Noruega]], [[12 de dezembro]] de [[2003]]) foi o nome da [[Orca]] que ficou conhecida como "Willy" por sua participação no filme [[Free Willy]]. Nasceu no ano de [[1976]] e foi capturado em [[1979]]. Chegava a pesar 6 [[tonelada]]s e medir 7,3 metros.
'''Keiko''' ''(sortudo em japonês)'' (Perto da [[Islandia]], c.[[1976]] - Taknes Fjord, [[Noruega]], [[12 de dezembro]] de [[2003]]) foi uma [[Orca]] que ficou conhecida como "Willy" por sua participação no filme [[Free Willy]]. Nasceu no ano de [[1976]] e foi capturado em [[1979]]. Chegava a pesar 6 [[tonelada]]s e medir 7,3 metros.
A história de Keiko comoveu o mundo, com sua captura e venda a um parque no México, onde desenvolveu doenças, com sua participação no filme, com as tentativas de readaptá-lo ao ambiente natural, e finalmente, com sua morte. Ao ficar conhecido pelo filme, Keiko moveu milhares de pessoas contra a captura de mamíferos marinhos para serem usados em shows.
A história de Keiko comoveu o mundo, com sua captura e venda a um parque no México, onde desenvolveu doenças, com sua participação no filme, com as tentativas de readaptá-lo ao ambiente natural, e finalmente, com sua morte. Ao ficar conhecido pelo filme, Keiko moveu milhares de pessoas contra a captura de mamíferos marinhos para serem usados em shows.
Keiko chegou a ser solto no mar, sempre em constante vigilância, mas ao se afastar demais por seguir um barco perto da Noruega, acabou morrendo de [[pneumonia]].
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Keiko foi capturado perto da [[Islândia]] em [[1979]] e vendido para o aquário islandês em [[Hafnarfjörður]]. Três anos depois, ele foi vendido para o parque ''MarineLand'' em [[Ontário]], onde ele começou primeiro desempenho para o público e desenvolveu lesões cutâneas indicativo de má saúde. Ele foi então vendido ao parque ''Reino Aventura'' (agora conhecido como ''Six Flags México''), um parque de diversões no [[México]], em [[1985]].
Keiko foi capturado perto da [[Islândia]] em [[1979]] e vendido para o aquário islandês em [[Hafnarfjörður]]. Três anos depois, ele foi vendido para o parque ''MarineLand'' em [[Ontário]], onde ele começou primeiro desempenho para o público e desenvolveu lesões cutâneas indicativo de má saúde. Ele foi então vendido ao parque ''Reino Aventura'' (agora conhecido como ''Six Flags México''), um parque de diversões no [[México]], em [[1985]].


A publicidade do seu papel em ''[[Free Willy]]'' conduziu a um esforço pela [[Warner Bros.]] para encontrar-lhe um lar melhor. Doações do estúdio e [[Craig McCaw]] levou à criação da ''Free Willy-Keiko Foundation'', em Fevereiro de [[1995]]. Com doações da fundação e milhões de crianças escola, o Oregon Coast Aquarium em [[Newport]], [[Oregon]], gastou mais de US $ 7 milhões para construir instalações para devolver-lhe a saúde com a esperança de devolvê-lo a vida selvagem. Ele foi transportado por via aérea pela UPS para sua nova casa, em 7 de janeiro de 1996, pesando 3500 kg (7720 libras). Durante seus anos no Oregon, ele ganhou mais de uma tonelada de peso.
A publicidade do seu papel em ''[[Free Willy]]'' conduziu a um esforço pela [[Warner Bros.]] para encontrar-lhe um lar melhor. Doações do estúdio e [[Craig McCaw]] levou à criação da ''Free Willy-Keiko Foundation'', em Fevereiro de [[1995]]. Com doações da fundação e milhões de crianças escola, o Oregon Coast Aquarium em [[Newport]], [[Oregon]], gastou mais de US $ 7 milhões para construir instalações para devolver-lhe a saúde com a esperança de devolvê-lo a vida selvagem. Ele foi transportado por via aérea pela UPS para sua nova casa, em 7 de janeiro de 1996, pesando 3500 kg (7720 libras). Durante seus anos no Oregon, ele ganhou mais de uma tonelada de peso.


O plano de retorno dele à vida selvagem foi um tema de muita controvérsia. Alguns consideravam que seus anos de cativeiro tornavam esse retorno impossível. No entanto, o próximo passo no plano aconteceu em 9 de setembro de 1998, quando ele tinha voado para Klettsvik, uma baía na ilha de Heimaey em Vestmannaeyjar na Islândia. Seu dia-a-dia tornou-se responsabilidade da Ocean Futures Society. Lá Keiko passou por cuidados a fim de prepará-lo para sua eventual libertação, incluindo sessões supervisionadas em mar aberto.
O plano de retorno dele à vida selvagem foi um tema de muita controvérsia. Alguns consideravam que seus anos de cativeiro tornavam esse retorno impossível. No entanto, o próximo passo no plano aconteceu em 9 de setembro de 1998, quando ele tinha voado para Klettsvik, uma baía na ilha de Heimaey em Vestmannaeyjar na Islândia. Seu dia-a-dia tornou-se responsabilidade da Ocean Futures Society. Lá Keiko passou por cuidados a fim de prepará-lo para sua eventual libertação, incluindo sessões supervisionadas em mar aberto.


Durante um desses "passeios" formadores perdeu sua faixa de Keiko no mar aberto ao largo da Islândia, em 11 de julho de 2002. Não foi possível localizá-lo com o sistema de localização por satélite por um dispositivo ligado ao seu dorsal, Keiko foi finalmente notado 870 quilômetros ao largo da costa da Noruega. Em setembro, ele seguiu um barco de pesca para Halsa na Noruega, onde os fãs permitida para jogar com ele e rastrear mais de suas costas. Biólogos marinhos locais o encontraram mas Keiko tinha perdido peso durante o seu calvário no Atlântico Norte. Vários dias depois, sua movimentação chegou logo depois e levou - oa perto Taknesbukta na esperança de desencorajar a sua interação com os seres humanos. Eles esperavam uma passagem de orcas ia "adoptar" Keiko e levá-lo de volta ao mar aberto. As orcas nunca apareceram, forçando seus treinadores para continuar a alimentação e cuidados de Keiko.
Durante um desses "passeios" formadores perdeu sua faixa de Keiko no mar aberto ao largo da Islândia, em 11 de julho de 2002. Não foi possível localizá-lo com o sistema de localização por satélite por um dispositivo ligado ao seu dorsal, Keiko foi finalmente notado 870 quilômetros ao largo da costa da Noruega. Em setembro, ele seguiu um barco de pesca para Halsa na Noruega, onde os fãs permitida para jogar com ele e rastrear mais de suas costas. Biólogos marinhos locais o encontraram mas Keiko tinha perdido peso durante o seu calvário no Atlântico Norte. Vários dias depois, sua movimentação chegou logo depois e levou - oa perto Taknesbukta na esperança de desencorajar a sua interação com os seres humanos. Eles esperavam uma passagem de orcas ia "adoptar" Keiko e levá-lo de volta ao mar aberto. As orcas nunca apareceram, forçando seus treinadores para continuar a alimentação e cuidados de Keiko.

Revisão das 16h56min de 8 de maio de 2020

Keiko
Keiko (orca)
Keiko em Dezembro de 1998
Nome completo Keiko
Nascimento c. 1976
Perto da Islandia Islândia
Morte 12 de dezembro de 2003 (27 anos)
Taknes Fjord, Noruega Noruega
Ocupação actor
Página oficial

Keiko (sortudo em japonês) (Perto da Islandia, c.1976 - Taknes Fjord, Noruega, 12 de dezembro de 2003) foi uma Orca que ficou conhecida como "Willy" por sua participação no filme Free Willy. Nasceu no ano de 1976 e foi capturado em 1979. Chegava a pesar 6 toneladas e medir 7,3 metros. A história de Keiko comoveu o mundo, com sua captura e venda a um parque no México, onde desenvolveu doenças, com sua participação no filme, com as tentativas de readaptá-lo ao ambiente natural, e finalmente, com sua morte. Ao ficar conhecido pelo filme, Keiko moveu milhares de pessoas contra a captura de mamíferos marinhos para serem usados em shows. Keiko chegou a ser solto no mar, sempre em constante vigilância, mas ao se afastar demais por seguir um barco perto da Noruega, acabou morrendo de pneumonia. Keiko nunca teve filhotes, e, ao contrário do que muitos pensam, é uma orca macho, e não fêmea.

Biografia

Da Captura à Liberdade

Keiko

Keiko foi capturado perto da Islândia em 1979 e vendido para o aquário islandês em Hafnarfjörður. Três anos depois, ele foi vendido para o parque MarineLand em Ontário, onde ele começou primeiro desempenho para o público e desenvolveu lesões cutâneas indicativo de má saúde. Ele foi então vendido ao parque Reino Aventura (agora conhecido como Six Flags México), um parque de diversões no México, em 1985.

A publicidade do seu papel em Free Willy conduziu a um esforço pela Warner Bros. para encontrar-lhe um lar melhor. Doações do estúdio e Craig McCaw levou à criação da Free Willy-Keiko Foundation, em Fevereiro de 1995. Com doações da fundação e milhões de crianças escola, o Oregon Coast Aquarium em Newport, Oregon, gastou mais de US $ 7 milhões para construir instalações para devolver-lhe a saúde com a esperança de devolvê-lo a vida selvagem. Ele foi transportado por via aérea pela UPS para sua nova casa, em 7 de janeiro de 1996, pesando 3500 kg (7720 libras). Durante seus anos no Oregon, ele ganhou mais de uma tonelada de peso.

O plano de retorno dele à vida selvagem foi um tema de muita controvérsia. Alguns consideravam que seus anos de cativeiro tornavam esse retorno impossível. No entanto, o próximo passo no plano aconteceu em 9 de setembro de 1998, quando ele tinha voado para Klettsvik, uma baía na ilha de Heimaey em Vestmannaeyjar na Islândia. Seu dia-a-dia tornou-se responsabilidade da Ocean Futures Society. Lá Keiko passou por cuidados a fim de prepará-lo para sua eventual libertação, incluindo sessões supervisionadas em mar aberto.

Durante um desses "passeios" formadores perdeu sua faixa de Keiko no mar aberto ao largo da Islândia, em 11 de julho de 2002. Não foi possível localizá-lo com o sistema de localização por satélite por um dispositivo ligado ao seu dorsal, Keiko foi finalmente notado 870 quilômetros ao largo da costa da Noruega. Em setembro, ele seguiu um barco de pesca para Halsa na Noruega, onde os fãs permitida para jogar com ele e rastrear mais de suas costas. Biólogos marinhos locais o encontraram mas Keiko tinha perdido peso durante o seu calvário no Atlântico Norte. Vários dias depois, sua movimentação chegou logo depois e levou - oa perto Taknesbukta na esperança de desencorajar a sua interação com os seres humanos. Eles esperavam uma passagem de orcas ia "adoptar" Keiko e levá-lo de volta ao mar aberto. As orcas nunca apareceram, forçando seus treinadores para continuar a alimentação e cuidados de Keiko.

Origem do Nome

Seu nome têm origem no idioma japonês, e significa Sortuda, sendo geralmente atribuído a mulheres.

Morte e as Homenagens

Keiko ficou doente de maneira muito rápida, de acordo com Simba, um dos amigos que monitorava os movimentos da estrela do cinema. "Ela exibiu alguns sinais de letargia e falta de apetite", disse Simba à agências de notícias Associated Press.

"Nós checamos a respiração dela e estava um pouco irregular. Ela não estava passando bem. No início da noite, ela morreu", contou Simba.

"Elas realmente morrem rápido e não havia nada que pudéssemos fazer", disse Nick Braden, porta-voz da Sociedade Humana dos Estados Unidos.

Em reconhecimento à sua condição de estrela de cinema, a baleia Keiko, foi sepultada em terra, mais precisamente em Halsa (oeste da Noruega), às margens do fiorde norueguês onde viveu nos últimos anos, fato excepcional para um mamífero marinho.[1]

"A enterramos durante a noite porque queríamos evitar a presença da imprensa. As pessoas têm que se lembrar de Keiko como um animal bom e vivo que brincava na água e não como um enorme cadáver", disse à AFP Lars Olav Lilleboe, que ficou encarregado de cuidar de Keiko em Halsa.

A cidade de Halsa, que se transformou em local de peregrinação para muitos admiradores da famosa "Willy", depois que a orca se instalou em suas águas, agora estuda a possibilidade de erguer um monumento no local onde o animal foi enterrado.

Avaliação do processo de liberdade

A maioria das fontes concluem que o projeto de libertar Keiko foi um fracasso devido a má adaptação da Orca na natureza.[2] Na Noruega, Keiko teve pouco contato com outras orcas e não caçava; meses antes de sua morte, ele ainda dependia de humanos para se alimentar.[3][4][5]

Outra fonte confiável afirma: "Ele foi visto mergulhando entre as orcas selvagens apenas uma vez, em 30 de julho de 2002. Depois do contato físico na superfície, Keiko nadou para longe, procurando companhia humana através de barcos".[6] Um estudo científico publicado na revista Marine Mammal Science em julho de 2009 confirma que ele foi visto acompanhado de alguns grupos selvagens, mas nunca foi socialmente integrado a esses golfinhos (as orcas são chamadas de baleias por terem até 9m de comprimento).[7] Em resumo, "Ele nunca se integrou em um casulo selvagem...e não pôde quebrar sua necessidade de contato humano".[8] Seu retorno aos humanos por comida e companhia confirma o fracasso do projeto de acordo com o mesmo estudo científico.[7]

As razões citadas para a incapacidade de adaptação de Keiko incluem sua idade precoce de captura, a longa história de cativeiro, a falta prolongada de contato com os coespecíficos e os fortes laços com os seres humanos.[9]

Apesar destes comentários, David Phillips, diretor executivo da Free Willy-Keiko Foundation, elogiou o projeto: "Nós pegamos o candidato mais difícil e o levamos da quase-morte no México para nadar com baleias selvagens na Noruega".[10] Outros também afirmam que o lançamento foi um sucesso; o The Huffington Post descreveu a libertação como um "sucesso fenomenal...dando-lhe anos de saúde e liberdade".[11][12]

O custo total da libertação de Keiko foi de cerca de US$ 20 milhões. O principal autor do estudo publicado pela Marine Mammal Science afirmou em uma entrevista: "Você não pode simplesmente deixar estes animais saírem da natureza. Você tem que assumir a responsabilidade e isto pode custar muito dinheiro. O valor gasto com Keiko poderia ter sido melhor investido em programas de conservação para proteger baleias e seu habitat...Mas isto não é tão atraente quanto as aventuras de uma única baleia".[13]

Referências

  1. http://noticias.uol.com.br/ultnot/bichos/ultnot/afp/ult296u180.jhtm
  2. (em inglês) Society, National Geographic (14 de novembro de 2014). «Death of Keiko» 
  3. (em inglês) «'Free Willy' Whale Dies» 
  4. (em inglês) Lusher, By Adam. «Whale star of 'Free Willy' dies after return to wild» 
  5. (em inglês) Brahic, Catherine (28 de abril de 2009). «Why freeing Willy was the wrong thing to do». 46 DAILY NEWS. New Scientist. Consultado em 10 de junho de 2016 
  6. (em inglês) «Why freeing Willy was the wrong thing to do» 
  7. a b (em inglês) Simon, M. «From captivity to the wild and back: An attempt to release Keiko the killer whale». Marine Mammal Science. 25 (3). pp. 693–705. doi:10.1111/j.1748-7692.2009.00287.x 
  8. (em inglês) «BBC - Earth News - Killer whales: What to do with captive orcas?». news.bbc.co.uk 
  9. (em inglês) http://www.orcanetwork.org/nathist/simon2009keiko.pdf
  10. (em inglês) Townsend, Mark (13 de dezembro de 2003). «Free at last? New row as Keiko dies» – via The Guardian 
  11. (em inglês) Whiting, Candace Calloway (17 de setembro de 2013). «Keiko (Free Willy): 20 Years Later, History Proves His Release to Have Been the Right Decision» 
  12. (em inglês) «Hope for Lolita in Keiko's successful return to the wild - HeraldNet.com». 25 de março de 2016 
  13. (em inglês) «Travel & Outdoors - The $20M lessons of "freeing" Keiko the whale - Seattle Times Newspaper». o.seattletimes.nwsource.com 

Ver Também

Ligações externas