Mandonismo: diferenças entre revisões
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'''O Mandonismo''' é um [[brasileirismo]], usado em ciência política, filosofia e [[sociologia]], para definir uma das características do exercício do poder por estruturas [[oligarquia|oligárquicas]] e [[personalismo|personalizadas]], ao longo da [[História do Brasil]] e que equivale, na literatura [[Hispânicos#Identidade étnica|hispânica]], ao chamado [[caciquismo]].<ref name=dados>{{citar web|url=http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0011-52581997000200003&script=sci_arttext |titulo=Mandonismo, Coronelismo, Clientelismo: Uma Discussão Conceitual |autor=José Murilo de Carvalho |data=[[1997]] |publicado=[[Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro|IUPERJ]] '''/''' Dados vol. 40 no. 2 Rio de Janeiro '''+''' [[Scientific Electronic Library Online|SciELO]] Brasil |acessodata=27 de setembro de 2018 |doi=10.1590/S0011-52581997000200003 |issn=1678-4588 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20110514123025/http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0011-52581997000200003&script=sci_arttext |arquivodata=14 de maio de 2011}}</ref> |
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Revisão das 19h19min de 22 de junho de 2020
O Mandonismo é um brasileirismo, usado em ciência política, filosofia e sociologia, para definir uma das características do exercício do poder por estruturas oligárquicas e personalizadas, ao longo da História do Brasil e que equivale, na literatura hispânica, ao chamado .[1]
O mandão - que é um potentado, chefe, ou coronel - é o indivíduo que, de posse do controle de recurso estratégico, como a propriedade da terra, adquire tal domínio sobre a população do território sob seu domínio que a impede de exercer livremente a política e o comércio.[1]
Historicamente o mandonismo está presente no Brasil desde os primórdios da colonização como caractere da política tradicional, com tendência a desaparecer à medida que as conquistas da cidadania avançam;[1] apesar da atual "convivência antagônica[2] de dois modos de exercício de poder", registrada academicamente.
Ver também
Referências
- ↑ a b c José Murilo de Carvalho (1997). «Mandonismo, Coronelismo, Clientelismo: Uma Discussão Conceitual». IUPERJ / Dados vol. 40 no. 2 Rio de Janeiro + SciELO Brasil. ISSN 1678-4588. doi:10.1590/S0011-52581997000200003. Consultado em 27 de setembro de 2018. Cópia arquivada em 14 de maio de 2011
- ↑ Paulo Rogério dos Santos Baía (+ Orientador & Professor Luiz Flávio de Carvalho Costa) (2006). «A Tradição Reconfigurada : Mandonismo, Municipalismo e Poder Local no Município de Nilópolis e no Bairro da Rocinha na Região Metropolitana do Rio de Janeiro (especialmente páginas 1 a 3 + 147 a 149)» (PDF). CPDA / UFRRJ. Consultado em 27 de setembro de 2018. Cópia arquivada (PDF) em 27 de setembro de 2018