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Revisão das 12h38min de 24 de junho de 2020

Goethe-Institut
Goethe-Institut
Lema "Sprache. Kultur. Deutschland. (Idioma. Cultura. Alemanha.)"
Tipo Instituição cultural
Fundação 1951
Estado legal Ativo
Sede Munique, Alemanha.
Fundador(a) Governo da Alemanha
Organização Professor Dr. h.c. Klaus-Dieter Lehmann (Presidente), Johannes Ebert (Secretário Geral), Dr. Bruno Gross (Diretor de Negócios)
Sítio oficial https://www.goethe.de/ins/br/pt/index.html
Sede do Instituto Goethe em Munique

O Instituto Goethe ou Goethe-Institut é uma instituição alemã sem fins lucrativos que tem por objetivo divulgar pelo mundo, em especial países não-falantes do idioma alemão, a língua e a cultura alemã. Sua principal atividade é voltada para o ensino da língua alemã como segundo idioma. O segundo objetivo do instituto é fortalecer as relações culturais internacionais da Alemanha.

O instituto sede em Munique. Atualmente existem 13 centros na Alemanha e 129 centros espalhados em 81 países. Possui 5 locais no Brasil, localizados nas cidades de Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador, além do Centro Goethe em Brasília, uma associação civil sem fins lucrativos que mantém um convênio de cooperação com o Instituto. Em Portugal, possui centros nas cidades de Lisboa e Porto.

O instituto recebeu seu nome em homenagem ao poeta alemão Johann Wolfgang von Goethe.[1]

História

O Instituto Goethe foi fundando em 1951 como sucessor da Deutschen Akademie (fundada em 1925). Inicialmente o objetivo principal foi o ensinamento da língua alemã a professores estrangeiros. A partir de 1953 o instituto começou também a oferecer cursos de alemão a estudantes, e no mesmo ano iniciou um programa para divulgar a língua alemã em outros países. Entre 1959 e 1960 todas as instituições culturais governamentais da Alemanha até então existentes em outros países, foram unificados, fazendo parte do Instituto Goethe hoje em dia.

Instituto Goethe de Praga

Durante o governo de Willy Brandt a importância do Instituto Goethe cresceu a nível internacional durante os anos 1970, pois fazia parte da política externa alemã nesta época, a forte divulgação da língua e cultura alemã.

Em 1976 foi combinado um "contrato de colaboração" entre o Instituto Goethe e o Auswärtiges Amt (similar a Secretaria dos Negócios Estrangeiros). A partir de 1980 elaborou-se um novo conceito válido a nível nacional, perante o qual cidades grandes e cidades com universidades estariam no âmbito de interesse do instituto para o estabelecimento dos seus centros de ensino.

Após a queda da cortina de ferro em 1989 o instituto intensificou suas atividades para o Leste Europeu, fundando ali novos centros de ensino.

Após a fusão com a Inter Nationes no dia 21 de setembro de 2000, uma instituição fundada em 1952 pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros para a divulgação da Alemanha no exterior, o instituto passou a se chamar de Instituto Goethe Inter Nationes entre janeiro de 2001 até julho 2003.

Em 2004, a sala de leitura do Instituto Goethe foi inaugurada em Pyongyang. O inventário inclui não só a literatura alemã mas sobretudo livros especializados da medicina à engenharia civil. Além disso, revistas e jornais alemães estiveram lá disponíveis até 2007. No entanto, a população da Coreia do Norte, não teve a possibilidade de recorrer a esta oferta. Nos primeiros três meses de 2007, foram assim autorizados cerca de 50 visitantes na sala de leitura. Em novembro de 2009, ela foi novamente fechada pelo Instituto Goethe. A causa invocada foram as violações contratuais pela parte norte-coreana que apenas concedia acesso irrestrito à literatura existente aos altos quadros leais ao regime.[2] Em outubro de 2008, a embaixada alemã na Coreia do Norte conseguiu que os United Buddy Bears, um projeto de união internacional entre os Estados, pudessem ser expostos durante mais de três semanas, no centro de Pyongyang[3][4]. Foi a primeira exposição de arte pública vinda do estrangeiro que foi livremente acessível a todos[5]. Mas depois de cinco anos e meio de funcionamento, o instituto anunciou que vai fechar a sua sala de leitura na capital de Pyongyang devido a censura. Raimund Woerdemann, diretor do instituto, em Seul, disse que, ao contrário de um acordo feito com o governo norte-coreano, o acesso ao centro foi muitas vezes prejudicado. Ele citou que:[2]

"O prédio em que a sala de leitura foi localizada foi muitas vezes bloqueado, havia um canteiro de obras permanente em frente à entrada: Não era uma situação de boas-vindas"[2]

Presidentes do instituto

Os presidentes do Instituto-Goethe:

  • Kurt Magnus (1951-1962)
  • Max Grasmann (1962-1963)
  • Peter H. Pfeiffer (1963-1971)
  • Hans v. Herwarth (1971-1977)
  • Klaus v. Bismarck (1977-1989)
  • Hans Heigert (1989-1993)
  • Hilmar Hoffmann (1993-2001)
  • Jutta Limbach (2002-2008)
  • Klaus-Dieter Lehmann (desde 1º de abril de 2008)

Exames

O instituto desenvolveu diversos exames para estudantes de alemão como idioma estrangeiro (Deutsch als Fremdsprache - DaF) em todos os níveis: do A1 até C2. Estes exames podem ser realizados em todos os Institutos Goethe. Os exames básicos são:

Nível do Conselho Europeu (CEF) Exame do Instituto Goethe
A1 Start Deutsch 1
A2 Start Deutsch 2
B1 Zertifikat Deutsch
B2 Zertifikat Deutsch für den Beruf, Goethe-Zertifikat B2
C1 Goethe-Zertifikat C1 - Zentrale Mittelstufenprüfung (neu), Prüfung Wirtschaftsdeutsch
C2 Zentrale Oberstufenprüfung, Kleines Deutsches Sprachdiplom

Instituições similares

Ligações externas

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Referências