Piankhi-Yerike-Qo: diferenças entre revisões
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A única evidência do reinado de ''Piankhi-Yerike-Qo'' está em uma inscrição erguida por seu sucessor [[Sabrakamani]] (Kawa XIII). Sua filiação e relações familiares são desconhecidas. O nome contém os componentes ''Piye'', escritos como o nome de seu grande predecessor e significando talvez "rei" no uso cuxita posterior,<ref name=a>{{Citar livro|url=https://books.google.com.br/books?id=nq2ywAEACAAJ&dq|título=The Temples of Kawa:|subtítulo= I. The inscriptions Plates|ultimo=Macadam|primeiro=Miles F.|data=1949|editora=Griffith Inst.|lingua=en|página=73}}</ref> e ''Irike'', que em Meroítico (''yerike'') tem o significado de ''gerado de''. Consequentemente, seguindo a sugestão de ''Macadam'',<ref name=a/> ''Irike-Piye'' pode ser interpretado como ''gerado pelo Rei''. O nome é complementado com o elemento ''-qo'', que ocorre em um grande número de nomes reais cuxitas, bem como no material de nomes não reais preservados do período Meroítico, mas seu significado é obscuro. <ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&id=z3tw_d1lDuoC|título=Material für eine meroitische Grammatik|ultimo=Hofmann|primeiro=Inge|ultimo2=Vorbichler|primeiro2=Anton|data=1981|editora=Afro-Pub|lingua=de|páginas=52 ss}}</ref> |
A única evidência do reinado de ''Piankhi-Yerike-Qo'' está em uma inscrição erguida por seu sucessor [[Sabrakamani]] (Kawa XIII). Sua filiação e relações familiares são desconhecidas. O nome contém os componentes ''Piye'', escritos como o nome de seu grande predecessor e significando talvez "rei" no uso cuxita posterior,<ref name=a>{{Citar livro|url=https://books.google.com.br/books?id=nq2ywAEACAAJ&dq|título=The Temples of Kawa:|subtítulo= I. The inscriptions Plates|ultimo=Macadam|primeiro=Miles F.|data=1949|editora=Griffith Inst.|lingua=en|página=73}}</ref> e ''Irike'', que em Meroítico (''yerike'') tem o significado de ''gerado de''. Consequentemente, seguindo a sugestão de ''Macadam'',<ref name=a/> ''Irike-Piye'' pode ser interpretado como ''gerado pelo Rei''. O nome é complementado com o elemento ''-qo'', que ocorre em um grande número de nomes reais cuxitas, bem como no material de nomes não reais preservados do período Meroítico, mas seu significado é obscuro. <ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&id=z3tw_d1lDuoC|título=Material für eine meroitische Grammatik|ultimo=Hofmann|primeiro=Inge|ultimo2=Vorbichler|primeiro2=Anton|data=1981|editora=Afro-Pub|lingua=de|páginas=52 ss}}</ref> |
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Como consequência da datação da inscrição de ''Sabrakamani'' ser da primeira metade do século III a.C., seu predecessor ''Irike-Piye-qo'' teve seu reinado no início do século III a.C. Seu local de sepultamento é desconhecido. Na literatura, vários túmulos na necrópole de [[Jebel Barcal]] foram associados a ele: ''Dunham'' afirma que sua sepultura é em ''Bar.18''; <ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com.br/books?id=3xNtOwAACAAJ|título=The royal Cemeteries of Kush. 4. Royal tombs at Meroe and Barkal|ultimo=Dunham|primeiro=Dows|data=1957|editora=Museum of Fine Arts|lingua=en|página=6}}</ref> ''Hofmann'' o coloca em ''Bar.15''; <ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com.br/books?id=b5wJAQAAIAAJ|título=Beiträge zur meroitischen Chronologie|ultimo=Hofmann|primeiro=Inge|data=1978|editora=Anthropos-Inst.|lingua=de|página=35}}</ref> ''Hintze'' na ''Bar.11''; <ref>{{Citar livro|url=https://openlibrary.org/books/OL2488268M/Die_Inschriften_des_Lo%CC%88wentempels_von_Musawwarat_es_Sufra|título=Die Inschriften des Löwentempels von Musawwarat es Sufra|ultimo=Hintze|primeiro=Fritz|data=1962|editora=Akademie-Verlag|local=Berlin|página=19}}</ref> ''Wenig'' na ''Bar.14''; <ref> ''Steffen Wenig'' (1967) Bemerkungen zur Chronologie des Reiches von Meroe ''in'' Mitteilungen des Instituts für Orientforschung volume 13 p. 44</ref> mas todas essas atribuições são, no entanto, mera conjectura. <ref name=b/> |
Como consequência da datação da inscrição de ''Sabrakamani'' ser da primeira metade do século III a.C., seu predecessor ''Irike-Piye-qo'' teve seu reinado no início do século III a.C. Seu local de sepultamento é desconhecido. Na literatura, vários túmulos na necrópole de [[Jebel Barcal]] foram associados a ele: ''Dunham'' afirma que sua sepultura é em ''[[Jebel Barcal]]'' (Bar.)''18''; <ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com.br/books?id=3xNtOwAACAAJ|título=The royal Cemeteries of Kush. 4. Royal tombs at Meroe and Barkal|ultimo=Dunham|primeiro=Dows|data=1957|editora=Museum of Fine Arts|lingua=en|página=6}}</ref> ''Hofmann'' o coloca em ''Bar.15''; <ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com.br/books?id=b5wJAQAAIAAJ|título=Beiträge zur meroitischen Chronologie|ultimo=Hofmann|primeiro=Inge|data=1978|editora=Anthropos-Inst.|lingua=de|página=35}}</ref> ''Hintze'' na ''Bar.11''; <ref>{{Citar livro|url=https://openlibrary.org/books/OL2488268M/Die_Inschriften_des_Lo%CC%88wentempels_von_Musawwarat_es_Sufra|título=Die Inschriften des Löwentempels von Musawwarat es Sufra|ultimo=Hintze|primeiro=Fritz|data=1962|editora=Akademie-Verlag|local=Berlin|página=19}}</ref> ''Wenig'' na ''Bar.14''; <ref> ''Steffen Wenig'' (1967) Bemerkungen zur Chronologie des Reiches von Meroe ''in'' Mitteilungen des Instituts für Orientforschung volume 13 p. 44</ref> mas todas essas atribuições são, no entanto, mera conjectura. <ref name=b/> |
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Edição atual tal como às 14h47min de 14 de junho de 2021
Piankhi-Yerike-qo
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31º Rei da Dinastia Napata do Reino de Cuxe | ||||||||||||||
Reinado | primeira metade do século III a.C. | |||||||||||||
Antecessor(a) | Kash(...) | |||||||||||||
Sucessor(a) | Sabrakamani |
Piankhi-Yerike-Qo foi o 31º rei da Dinastia Napata do Reino de Cuxe, acredita-se que tenha reinado na primeira metade do século III a.C. [1] [2]
Evidências[editar | editar código-fonte]
A única evidência do reinado de Piankhi-Yerike-Qo está em uma inscrição erguida por seu sucessor Sabrakamani (Kawa XIII). Sua filiação e relações familiares são desconhecidas. O nome contém os componentes Piye, escritos como o nome de seu grande predecessor e significando talvez "rei" no uso cuxita posterior,[3] e Irike, que em Meroítico (yerike) tem o significado de gerado de. Consequentemente, seguindo a sugestão de Macadam,[3] Irike-Piye pode ser interpretado como gerado pelo Rei. O nome é complementado com o elemento -qo, que ocorre em um grande número de nomes reais cuxitas, bem como no material de nomes não reais preservados do período Meroítico, mas seu significado é obscuro. [4]
Como consequência da datação da inscrição de Sabrakamani ser da primeira metade do século III a.C., seu predecessor Irike-Piye-qo teve seu reinado no início do século III a.C. Seu local de sepultamento é desconhecido. Na literatura, vários túmulos na necrópole de Jebel Barcal foram associados a ele: Dunham afirma que sua sepultura é em Jebel Barcal (Bar.)18; [5] Hofmann o coloca em Bar.15; [6] Hintze na Bar.11; [7] Wenig na Bar.14; [8] mas todas essas atribuições são, no entanto, mera conjectura. [1]
Precedido por Kash(...) |
31º Rei da Dinastia Napata do Reino de Cuxe primeira metade do século III a.C. |
Sucedido por Sabrakamani |
Referências
- ↑ a b Eide, Tormod (1994). Fontes Historiae Nubiorum:. From the mid-fifth to the first century BC (em inglês). [S.l.]: University of Bergen, Department of Classics. p. 533
- ↑ Török, László (2015). The Kingdom of Kush: Handbook of the Napatan-Meroitic Civilization (em inglês). [S.l.]: BRILL. p. 203
- ↑ a b Macadam, Miles F. (1949). The Temples of Kawa:. I. The inscriptions Plates (em inglês). [S.l.]: Griffith Inst. p. 73
- ↑ Hofmann, Inge; Vorbichler, Anton (1981). Material für eine meroitische Grammatik (em alemão). [S.l.]: Afro-Pub. pp. 52 ss
- ↑ Dunham, Dows (1957). The royal Cemeteries of Kush. 4. Royal tombs at Meroe and Barkal (em inglês). [S.l.]: Museum of Fine Arts. p. 6
- ↑ Hofmann, Inge (1978). Beiträge zur meroitischen Chronologie (em alemão). [S.l.]: Anthropos-Inst. p. 35
- ↑ Hintze, Fritz (1962). Die Inschriften des Löwentempels von Musawwarat es Sufra. Berlin: Akademie-Verlag. p. 19
- ↑ Steffen Wenig (1967) Bemerkungen zur Chronologie des Reiches von Meroe in Mitteilungen des Instituts für Orientforschung volume 13 p. 44