Papiro Ebers: diferenças entre revisões

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Revisão das 13h09min de 18 de julho de 2007

O papiro de Ebers

O Papiro de Ebers é um dos mais antigos tratados médicos que se tem conhecimento. Foi escrito no Antigo Egito por Imotep, um renomado médico e físico, que na época era aclamado como um "Deus" da cura de seu povo. Isso aconteceu por volta de 1700 a.C, no reinado de Amen-hotep I da XVIII dinastia egípcia.

O papiro foi supostamente descoberto entre os restos de uma múmia numa tumba de Assasif por um árabe , no século XVII, que o achou na necrópole próxima a Tebas e, depois foi comprado por Edwin Smith em 1862, ele ficou em sua coleção até 1869 quando apareceu em um catálogo de um vendedor de antiguidades e em 1872 ele foi comprado pelo egiptólogo alemão Georg Ebers. Atualmente o papiro está na biblioteca da Universidade de Leipzig.

O papiro de Ebers está escrito em hierático e é o maior registro do conhecimento médico e fitoterápico do Antigo Egito. Ele contém capítulos com descrições sobre várias áreas da medicina como: oftalmologia, ginecologia, dermatologia, gastroenterologia e, principalmente da fitoterapia, apresentando 800 receitas de inhos, infusões, pílulas, ungüentos e emplastros feitos com cerca de 700 espécimes de plantas diferentes (tais como Babosa, Absinto, Hortelã, Meimendro, Mirra, Cânhamo, Óleo de Rícino, Mandrahgora), para a cura várias doenças (etre elas a Diabetes) O Papiro de Ebers trata também das ciências psicológicas por descrever a depressão e a demência.

Uma coisa curiosa está no fato de o "Papiro de Ebers" mencionar sobre um curativo feito com lama e pão mofado para impedir as feridas de se infeccionar. Só alguns milênios depois descobriu-se que a lama e os mofos muitas vezes contém certos microorganismos (fungos e bactérias) que produzem um antibiótico de efeito miraculoso.