Afonso Pena Júnior: diferenças entre revisões

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Estudou o enigma da autoria das ''Cartas chilenas'' (13 poemas [[Sátira|satíricos]] com estrutura de carta escritos por Critrilo), chegando à conclusão de que o autor era [[Tomás Antônio Gonzaga]].
Estudou o enigma da autoria das ''Cartas chilenas'' (13 poemas [[Sátira|satíricos]] com estrutura de carta escritos por Critrilo), chegando à conclusão de que o autor era [[Tomás Antônio Gonzaga]].
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Notabilizou-se também pelo seu estudo sobre a autoria de ''[[Arte de Furtar]]'', obra tradicionalmente atribuída ao Padre [[Antônio Vieira]], e que ele, através de aturadas pesquisas, tentou mostrar ter sido escrita por [[António de Sousa de Macedo]]. Em [[1940]], porém, já o historiador Francisco Rodrigues SJ, beneficiando de um achado no arquivo romano da [[Companhia de Jesus]], tinha revelado a verdadeira autoria da obra, que desde então é atribuída, com um consenso crescente, ao jesuíta [[Manuel da Costa]].
Notabilizou-se também pelo seu estudo sobre a autoria de ''[[Arte de Furtar]]'', obra tradicionalmente atribuída ao Padre [[Antônio Vieira]], e que ele, através de aturadas pesquisas, tentou mostrar ter sido escrita por [[António de Sousa de Macedo]]. Em [[1940]], porém, já o historiador Francisco Rodrigues SJ, beneficiando de um achado no arquivo romano da [[Companhia de Jesus]], tinha revelado a verdadeira autoria da obra, que desde então é atribuída, com um consenso crescente, ao jesuíta [[Manuel da Costa]].



Revisão das 00h33min de 24 de fevereiro de 2008

texto a negrito[[Imagem:]]'Afonso Augusto Moreira Pena Júnior' (Santa Bárbara, 25 de dezembro de 1879Rio de Janeiro, 12 de abril de 1968) foi um advogado, professor, político e ensaísta brasileiro. Foi imortal da Academia Brasileira de Letras.

Biografia

Era filho do ex-presidente da República Afonso Augusto Moreira Pena (1906 - 1909), e de Maria Guilhermina de Oliveira Pena.

Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito de Belo Horizonte em 1902. Na mocidade, pertenceu a grupos literários, em Belo Horizonte e cultivou a poesia simbolista.

Foi professor de Direito Internacional Público e de Direito Civil na Faculdade de Direito de Belo Horizonte e secretário do Interior do Estado de Minas Gerais. Foi eleito deputado estadual duas vezes, no período de 1902 a 1912. Deixou o cargo para atuar na campanha civilista, combatendo a candidatura do marechal Hermes da Fonseca, de quem era adversário. Retornou à câmara estadual convidado pelo presidente Artur Bernardes. Atuou ainda como consultor jurídico do Banco do Brasil; foi professor de Direito Civil na Faculdade de Direito da Universidade Católica do Rio de Janeiro; juiz do Superior Tribunal de Justiça Eleitoral e ministro da Justiça. Foi membro do Instituto Brasileiro de Educação, Ciência e Cultura e reitor da Universidade do Distrito Federal, além de presidente da Comissão Permanente do Livro do Mérito.

Estudou o enigma da autoria das Cartas chilenas (13 poemas satíricos com estrutura de carta escritos por Critrilo), chegando à conclusão de que o autor era Tomás Antônio Gonzaga. 'texto a negrito'''texto a negrito''' Notabilizou-se também pelo seu estudo sobre a autoria de Arte de Furtar, obra tradicionalmente atribuída ao Padre Antônio Vieira, e que ele, através de aturadas pesquisas, tentou mostrar ter sido escrita por António de Sousa de Macedo. Em 1940, porém, já o historiador Francisco Rodrigues SJ, beneficiando de um achado no arquivo romano da Companhia de Jesus, tinha revelado a verdadeira autoria da obra, que desde então é atribuída, com um consenso crescente, ao jesuíta Manuel da Costa.

Obras

  • A educação pelo escotismo (1935)
  • Crítica de atribuição de um manuscrito da Biblioteca da Ajuda - estudo crítico [Imprensa Nacional, Rio de janeiro], (1943)
  • A Arte de Furtar e o seu autor - ensaio, 2 vols., Livraria José Olympio, Rio de Janeiro e São Paulo, 1946.

Academia Brasileira de Letras

Foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras em 22 de maio de 1947 e tomou posse da cadeira número 7 em 14 de agosto de 1948, pelas mãos do acadêmico Alceu Amoroso Lima.

Precedido por
Afrânio Peixoto
Cadeira 7 da Academia Brasileira de Letras
1947 - 1968
Sucedido por
Hermes Lima