MAA-1 Piranha

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MAA-1 Piranha

Cabeça autodiretor do Piranha I
Tipo Míssil ar-ar curto alcance
Local de origem  Brasil
História operacional
Utilizadores Força Aérea Brasileira
Marinha do Brasil
Força Aérea Colombiana
Força Aérea Paquistanesa
Histórico de produção
Fabricante Mectron - Engenharia, Indústria e Comércio Ltda
Custo unitário U$ 29.000
Especificações
Peso 194 lb (88,0 kg)
Comprimento 114,16 in (2 900 mm)
Diâmetro in (152 mm)
Detonador Laser de proximidade
Envergadura 26 in (660 mm)
Propelente Combustível sólido de foguete
Alcance
operacional (veículo)
mi (8,05 km)
Velocidade Mach 3,5
Sistema de
orientação
Navegação passiva por guiagem Infravermelha
Plataforma de
lançamento
Avião

O MAA-1 Piranha é um míssil ar-ar de curto alcance, da categoria Sidewinder, desenvolvido pelo CTA e pela Mectron no Brasil. Atualmente é produzido pela empresa Mectron - Engenharia, Indústria e Comércio Ltda.[1]

Desenvolvimento[editar | editar código-fonte]

O desenvolvimento inicial dos mísseis conhecidos como Piranha, ocorreu em 1976, quando o Brasil se propôs a substituir o míssil AIM-9B Sidewinder, para evitar problemas com possíveis embargos por parte dos Estados Unidos. O míssil seria em tudo parecido ao Sidewinder, dispondo de sistemas de navegação idênticos, embora o objetivo fosse claramente um produto superior ao AIM-9B que equipava os aviões da FAB, especialmente o F-5.Northrop F-5E Tiger II.

O programa veio a público apenas em 1981,[2] quando já se tinham realizados vários estudos de definição de projeto e a produção de alguns de seus componentes.

Porém, uma crise que atingiu toda a indústria militar brasileira, reduziu sua produção e a dos seus componentes, sendo transferida para vários fabricantes. O atraso no programa resultou na obsolescência do projeto do Piranha, mesmo antes do míssil estar completamente operacional.

O Piranha foi o primeiro míssil projetado e construído na América Latina, e será utilizado nas aeronaves de caça da Força Aérea Brasileira (ALX Super Tucano, AMX, F5BR). O destaque vai para seu emprego no projeto SIVAM, sendo que os ALX Super Tucanos os utilizam a fim de abater aviões de baixo desempenho em região amazônica.

A Mectron e o CTA desenvolveram uma versão nova deste míssil chamada de MAA-1B, que deverá estar homologada até dezembro de 2008 para uso pela FAB já em 2009. A parceria também está desenvolvendo versões terra-ar e mar-ar do MAA-1 Piranha.

Referências

  1. Mectron do Brasil. «Armamentos Inteligentes». Consultado em 3 de abril de 2013. Arquivado do original em 31 de dezembro de 2012 
  2. «MAA-1A Piranha 1, MAA-1B Piranha 2 (Brazil), Míssil Ar-Ar Piranha primeira visualização» 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]