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Espionagem cibernética

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Espionagem cibernética ou ciberespionagem é o ato ou prática de obter segredos e informações sem a permissão e conhecimento do titular da informação usando métodos na Internet, redes ou computadores individuais através do uso de servidores proxy,[1] técnicas de cracking e software malicioso, incluindo cavalos de Tróia e spywares.[2][3] A espionagem cibernética pode ser usada para atingir vários intervenientes – indivíduos, concorrentes, rivais, grupos, governos e outros – a fim de obter vantagens pessoais, económicas, políticas ou militares. Pode ser inteiramente perpetrada on-line a partir de computadores em bases em países distantes ou pode envolver infiltração por espiões convencionais treinados em computador ou, em outros casos, pode ser obra criminosa de hackers amadores maliciosos e programadores de software.[2]

A espionagem cibernética começou em 1996, quando a implantação generalizada da conectividade com a Internet em sistemas governamentais e corporativos ganhou impulso. Desde aquela época, houve numerosos casos de tais atividades.[4][5][6]

A ciberespionagem envolve normalmente a utilização desse acesso a segredos e informações secretas ou o controle de computadores individuais ou de redes inteiras para obter uma vantagem estratégica e para ctividades de subversão e sabotagem psicológicas, políticas e físicas.[7] Mais recentemente, a espionagem cibernética envolve a análise da atividade pública em sites de redes sociais como o Facebook e o Twitter.[8] Tais operações, como a espionagem não cibernética, são normalmente ilegais no país vítima, embora totalmente apoiadas pelo mais alto nível de governo no país agressor. A situação ética também depende do ponto de vista de cada um, particularmente da opinião que se tem dos governos envolvidos.[7]

Referências

  1. «Residential proxy network use cases». GeoSurf. Consultado em 28 de setembro de 2017 
  2. a b «Cyber Espionage». PC Magazine 
  3. «Cyberspying». Techopedia 
  4. Pete Warren, State-sponsored cyber espionage projects now prevalent, say experts, The Guardian, 30 de agosto de 2012
  5. Nicole Perlroth, Elusive FinSpy Spyware Pops Up in 10 Countries, New York Times, August 13, 2012
  6. Kevin G. Coleman, Has Stuxnet, Duqu and Flame Ignited a Cyber Arms Race? Arquivado em 2012-07-08 no Wayback Machine, AOL Government, 2 de julho de 2012
  7. a b Messmer, Ellen. «Cyber Espionage: A Growing Threat to Business». Consultado em 21 de janeiro de 2008. Arquivado do original em 26 de janeiro de 2021 
  8. «Five Ways the Government Spies on You». The LockerGnome Daily Report. 7 de novembro de 2011. Consultado em 9 de fevereiro de 2019. Arquivado do original em 18 de outubro de 2019 
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