Estação Ferroviária de Valado
Valado
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Linha(s): | Linha do Oeste |
Coordenadas: | 39° 35′ 06,44″ N, 9° 01′ 00,11″ O |
Município: | Nazaré |
Serviços: | |
Inauguração: | 1 de Agosto de 1887 |
Website: |
A Estação Ferroviária de Valado, também denominada de Estação de Valado ou Estação de Valado de Frades, e originalmente conhecida como Estação Ferroviária de Valado-Nazaré-Alcobaça, é uma interface ferroviária da Linha do Oeste, que serve a Freguesia de Valado dos Frades, no Concelho da Nazaré, em Portugal.
Caracterização
Localização e acessos
Situa-se em frente à Rua Professor Arlindo Varela, junto à localidade de Valado dos Frades.[1]
Descrição física e serviços
Em Janeiro de 2011, detinha 3 vias de circulação, com 490, 486 e 246 metros de comprimento; as plataformas tinham 220 e 200 metros de extensão, e 40 e 45 centímetros de altura.[2]
Em 1961, a estação era utilizada por serviços de passageiros e mercadorias da Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses, em combinação com a Sociedade Estoril.[3] Devido à inexistência de uma estação ferroviária em Alcobaça, esta foi a principal estação utilizada pelos seus habitantes, tendo existido serviços dedicados ao transporte de passageiros e mercadorias entre aquela localidade e a estação.[4]
História
Abertura ao serviço
A estação insere-se no troço entre Torres Vedras e Leiria da Linha do Oeste, que abriu à exploração pública no dia 1 de Agosto de 1887.[5]
Século XX
Em 1933, a Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses realizou obras de melhoramento na toma de água desta estação.[6]
Movimento de passageiros e mercadorias
Em 1958, os maiores aumentos no movimento de passageiros, nesta estação, foram registados durante a época balnear, com acréscimos consideráveis, igualmente, durante a Páscoa e o Natal; nesse ano, esta foi uma das estações com maior movimento de passageiros e mercadorias, na Região Oeste.[7]
Em 1961, esta interface expedia, no regime de vagão completo em pequena velocidade, trigo, vinho de pasto, arroz em casca, milho, barrotes e toros para exportação, toros para a indústria mineira nacional, farinha de trigo, batata, madeira de eucalipto ou de pinho aplainada ou serrada, fios e tecidos, louças e vidros, e gado bovino; em termos de grande velocidade, em 1958, a maior parte das mercadorias expedidas eram frutas verdes, hortaliças, e legumes verdes.[8] Também recebia mercadorias, especialmente no regime de pequena velocidade, na tarifa de pequenos volumes.[8]
Ver também
Referências
- ↑ «Valado - Linha do Oeste». Rede Ferroviária Nacional. Consultado em 19 de Setembro de 2011
- ↑ «Directório da Rede 2012». Rede Ferroviária Nacional. 6 de Janeiro de 2011. 77 páginas
- ↑ Silva et al, 1961:189
- ↑ Sampaio, 2001:147-148
- ↑ «1875/1899 - Do Início da Construção da Ponte Maria Pia ao Fim do Séc. XIX». Comboios de Portugal. Consultado em 19 de Setembro de 2011
- ↑ «O que se fez nos Caminhos de Ferro em Portugal no Ano de 1933» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 47 (1106). 50 páginas. 16 de Janeiro de 1934. Consultado em 18 de Maio de 2012
- ↑ Silva et al, 1961:202
- ↑ a b Silva et al, 1961:205-206
- A Região a Oeste da Serra dos Candeeiros. Estudo económico-agrícola dos concelhos de Alcobaça, Nazaré, Caldas da Rainha, Óbidos e Peniche. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. 1961. 767 páginas
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sem|sobrenome1=
em Authors list (ajuda) - 100 Anos de Comércio em Alcobaça. Alcobaça: Câmara Municipal de Alcobaça. 2001. 189 páginas
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em Authors list (ajuda)