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Ferrografia: diferenças entre revisões

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* [[Compressor]]es de parafuso, centrífugos ou alternativos.
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Revisão das 12h15min de 22 de fevereiro de 2012

A ferrografia é uma técnica laboratorial de manutenção preditiva para o monitoramento e diagnose de condições de máquinas. A partir da quantificação e análise da morfologia das partículas de desgaste (limalhas), encontradas em amostras de lubrificantes, determinam-se: tipos de desgaste, contaminantes, desempenho do lubrificante, etc. Com estes dados torna-se possível a tomada de decisão quanto ao tipo e urgência de intervenção de manutenção necessária. A ferrografia é classificada como uma técnica de manutenção preditiva, embora possua inúmeras outras aplicações, tais como desenvolvimento de materiais e lubrificantes.

Procedimentos, problemas e aplicações

O sufixo ferro no nome ferrografia foi mantido desde a sua criação. Embora sugira que apenas partículas ferromagnéticas possam ser detectadas, inúmeros outros tipos de materiais são analisados por esta técnica como ligas de metais não ferrosos (cobre, alumínio, metal patente, etc) e materiais não metálicos (areia, fibras orgânicas e fibra inorgânicas, borra, fuligem, etc).

Quando executada com todos os rigores técnicos, permite um diagnóstico preciso do modo de desgaste da máquina monitorada.

Procedimentos

Há dois tipos de procedimentos:

  • A Ferrografia Quantitativa - DR - (Direct Reading Ferrography)
  • A Ferrografia Analítica - AN - (Analytical Ferrography). É chamada de forma incorreta de "ferrografia qualitativa".

O procedimento mais detalhado é o da Ferrografia Analítica. Neste procedimento uma amostra de óleo é colocada numa placa de vidro montada num plano inclinado e submetida a um campo magnético intenso. As partículas existentes de maior dimensão serão retidas em primeiro lugar relativamente a outras de menor dimensão que, entretanto, continuarão a fluir segundo o plano inclinado, sendo retidas em outro local. Através deste método é possível identificar diferentes grupos com diferentes dimensões e concentrações.

Ao final da inspeção por microscopia óptica (ferroscópio), o analista deve interpretar os resultados e correlacioná-los com os vários tipos de desgaste. Assim são determinados os tipos de problemas existentes e quais providências a equipe de manutenção deve tomar.

Problemas típicos

Aplicações

Curiosidades

As curiosidades mais comuns no entendimento desta técnica são:

  • Confundir teor de ferro por espectrometria com ferrografia.
  • Confundir contagem de partículas com ferrografia quantitativa.
  • Confundir simples inspeção de partículas em membranas de filtro com ferrografia analítica.
  • Crer que apenas o formato (morfologia) de algumas partículas é suficiente para diagnósticos.
  • Crer que os resultados são subjetivos (há regras muito severas para sua execução).
  • Crer que pode ser obtida diretamente de um instrumento sem a intervenção de um especialista para o diagnóstico.
  • Crer que é procedimento químico. É, na verdade, um procedimento físico multidisciplinar do campo da engenharia, em particular da engenharia de manutenção.
  • Crer ser possível um diagnóstico adequado sem que o analista conheça detalhes da máquina monitorada.