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Flagay: diferenças entre revisões

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A despeito da luta pelo reconhecimento, outras torcidas organizadas do mesmo clube carioca reagiram, procurando coibir a manifestação dos membros da Flagay, como o episódio registrado em [[2003]], onde a Associação das Torcidas Organizadas do Flamengo (AtorFla), procurou impedir que a Flagay estendesse sua faixa no [[Estádio Mário Filho|Maracanã]]<ref>[http://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/fk2109200301.htm Matéria] "''Preconceito''", no jornal [[Folha de São Paulo]], de 21/09/2003, consultado em 8 de janeiro de 2008, às 15:11 (acesso restrito a assinantes).</ref>
A despeito da luta pelo reconhecimento, outras torcidas organizadas do mesmo clube carioca reagiram, procurando coibir a manifestação dos membros da Flagay, como o episódio registrado em [[2003]], onde a Associação das Torcidas Organizadas do Flamengo (AtorFla), procurou impedir que a Flagay estendesse sua faixa no [[Estádio Mário Filho|Maracanã]]<ref>[http://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/fk2109200301.htm Matéria] "''Preconceito''", no jornal [[Folha de São Paulo]], de 21/09/2003, consultado em 8 de janeiro de 2008, às 15:11 (acesso restrito a assinantes).</ref>

Embora a Ator-fla tenha feito de tudo para eliminar a Fla Gay, a idéia de uma torcida gay no clube de maior torcida do Rio de Janeiro, se tornou uma ótima idéia. Com a adesão de Rogéria, Lafon entre outros famosos, a torcida Flagay continua atuante até hoje.

Apesar de não ter nenhuma faixa extendida nos jogos, a Flagay continua presente nos bailes carnavalescos realizados na Gávea, onde torcedores enrustido e beneméritos da alta admnistração do clube aproveitam o clima momesco ara mostrar que o Flamengo é um clube que respeita o homosexualismo e a sua prática.

O grande representante da torcida hoje são o funkeiro LACRAIA, o Jogador Ronaldo e Andréia, mais conhecida com MULHER BERINJELA.


=="Urubu gostoso"==
=="Urubu gostoso"==

Revisão das 14h23min de 6 de janeiro de 2009

Flagay foi o nome adotado pela primeira torcida organizada gay de um time de futebol brasileiro, no ano de 1979. Foi fundada no Rio de Janeiro, sob os auspícios do carnavalesco Clóvis Bornay, e dedicada ao Clube de Regatas Flamengo.

Homofobia e futebol

O ambiente masculino do futebol, no Brasil - onde a prática feminina do esporte chegou a ser proibida durante longo tempo - mantém viva a homofobia nos estádios. Apesar disto, algumas outras torcidas foram organizadas visando atingir o público homossexual, a exemplo da chamada "Coligay", do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense[1]

Na época de sua fundação, a novidade teve grande repercussão em todo o país, como se pode depreender pela crônica do jornalista Samuel Celestino, em dezembro de 1979, onde informa que um conhecido seu pretendia fundar também a "Bagay" e o "Vigay" - respectivamente para torcer pelo Esporte Clube Bahia e Esporte Clube Vitória[2].

A despeito da luta pelo reconhecimento, outras torcidas organizadas do mesmo clube carioca reagiram, procurando coibir a manifestação dos membros da Flagay, como o episódio registrado em 2003, onde a Associação das Torcidas Organizadas do Flamengo (AtorFla), procurou impedir que a Flagay estendesse sua faixa no Maracanã[3]

Embora a Ator-fla tenha feito de tudo para eliminar a Fla Gay, a idéia de uma torcida gay no clube de maior torcida do Rio de Janeiro, se tornou uma ótima idéia. Com a adesão de Rogéria, Lafon entre outros famosos, a torcida Flagay continua atuante até hoje.

Apesar de não ter nenhuma faixa extendida nos jogos, a Flagay continua presente nos bailes carnavalescos realizados na Gávea, onde torcedores enrustido e beneméritos da alta admnistração do clube aproveitam o clima momesco ara mostrar que o Flamengo é um clube que respeita o homosexualismo e a sua prática.

O grande representante da torcida hoje são o funkeiro LACRAIA, o Jogador Ronaldo e Andréia, mais conhecida com MULHER BERINJELA.

"Urubu gostoso"

Sendo o urubu o animal que serve de mascote para o time rubro-negro, a torcida Flagay elege anualmente o jogador que, em sua opinião, é o mais bonito da equipe.

Referências

  1. Matéria "Mário Magalhães: Faltam gays no futebol", no jornal Folha de São Paulo, de 11/06/2004, consultado em 8 de janeiro de 2008, às 15:11 (acesso restrito a assinantes).
  2. Íntegra da crônica, consultado em 8 de janeiro de 2008, às 15:12
  3. Matéria "Preconceito", no jornal Folha de São Paulo, de 21/09/2003, consultado em 8 de janeiro de 2008, às 15:11 (acesso restrito a assinantes).