Ford Beebe

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Ford Beebe
Nome completo Ford Ingalsbe Beebe
Outros nomes Ford I. Beebe
Ford L. Beebe
Nascimento 26 de novembro de 1888
Grand Rapids, Michigan, EUA
Nacionalidade norte-americano
Morte 26 de novembro de 1978 (90 anos)
Lake Elsinore, Califórnia, EUA
Ocupação cineasta
roteirista
Atividade 1916–1977
Cônjuge Frances Caroline Willey (1912 – 1929)
Kitty Winifred Delevanti (1933 – 1978)

Ford Ingalsbe Beebe (26 de novembro de 188826 de novembro de 1978[1]) foi um cineasta e roteirista estadunidense, que dirigiu e escreveu mais de 200 filmes entre 1915 e os anos 1960. Além do roteiro e da direção, Beebe também foi produtor de 13 filmes.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Beebe nasceu em Grand Rapids, no Michigan, filho de Oscar[2] e Mary (nascida Ingalsbe) Beebe. Teve uma atuação variada no meio cinematográfico, escrevendo roteiros, dirigindo, produzindo e até atuando (uma única vez).

Cena do filme Tarzan the Tiger, de 1929, em cujo roteiro Ford Beebe trabalhou, adaptando a obra de Edgar Rice Burroughs.

O primeiro roteiro que escreveu foi o seriado The Girl and the Game, em 1915, e o primeiro filme que dirigiu foi o seriado The White Horseman, em 1921.

Sua especialidade eram os filmes B, em particular os Westerns, e seriados cinematográficos, entre os quais se destacam os de ação, tais como Buck Rogers e dois seriados sobre Flash Gordon para a Universal Pictures, Flash Gordon's Trip to Mars, em 1938 e Flash Gordon Conquers the Universe em 1940.

Até 1934, Beebe trabalhou principalmente para os produtores independentes e os Poverty Row, tais como a Mascot Pictures.[1] Depois de uma breve fase na Columbia Pictures, ele passou a maior parte de sua carreira na Universal Pictures (1936-1945) e na Monogram (1947-1952), onde dirigiu várias cenas de Bomba the Jungle Boy.

Além do roteiro e da direção, Beebe também foi produtor de 13 filmes, entre eles os seriados The Adventures of Smilin'Jack (1943) e Gang Busters (1942) e atuou num pequeno papel não creditado em The Railroad Raiders (1917). Sua última contribuição para o cinema foi o roteiro de King of the Wild Stallions (Fúria Negra no Brasil), em 1959.[3]

A partir dos anos 1960, muitos de seus antigos seriados foram reeditados como filmes para a televisão, sendo o último lançado em 2011, The Green Hornet Movie Edition, utilizando cenas de arquivo.

Ford Beebe morreu no dia de seu aniversário de 90 anos, em 26 de novembro de 1978, e foi cremado.[1]

Vida familiar[editar | editar código-fonte]

Foi casado com Frances Caroline Willey, desde dezembro de 1912, com quem teve 5 filhos, entre eles Ford Beebe Jr. (1913-2006), que também participou da indústria cinematográfica. Divorciou-se em agosto de 1929 e casou com Kitty Winifred Delevanti, de 12 de fevereiro de 1933 até sua morte, em 26 de novembro de 1978, com quem teve um filho, Michael Beebe.

Ford Beebe Jr.[editar | editar código-fonte]

Os historiadores de cinema frequentemente creditam a Ford Beebe o trabalho no cinema de seu filho Ford Beebe Jr., que continuou a tradição da família, dirigindo filmes de aventura, comerciais e documentários. Ford Beebe Jr. estreou no cinema com seu pai e depois passou para assistente de direção para a produção do filme de Walt Disney, Pinóquio (1940), e dirigindo (não creditado) o segmento da Pastoral Symphony no clássico de Disney Fantasia. Mais tarde, Ford Beebe Jr. co-produziu um lançamento da Disney/Buena Vista, Charlie the Lonesome Cougar, de 1967, e seu último filme, como diretor, foi Joniko and the Kush Ta Ka, em 1969.

Crítica[editar | editar código-fonte]

Segundo a revista Filme Cultura, suas obras eram bem realizadas, e seguiam em geral as histórias em quadrinhos em voga na época.[3]

Filmografia parcial[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c Ford Beebe no Find a Grave
  2. Oscar Beebe no Find a Grave
  3. a b «Ford Beebe no Filmecultura, nº 10, p. 56» (PDF). Consultado em 6 de setembro de 2013. Arquivado do original (PDF) em 3 de março de 2016 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]