Francisco Rodríguez (arcebispo)
| Francisco Rodríguez | |
|---|---|
| Arcebispo da Igreja Católica | |
| Arcebispo de Cranganore | |
| Atividade eclesiástica | |
| Ordem | Companhia de Jesus |
| Diocese | Arquidiocese de Cranganore |
| Nomeação | 5 de novembro de 1599 |
| Predecessor | Mar Abraão |
| Sucessor | Etiene de Brito, S.J. |
| Mandato | 1599 - 1624 |
| Ordenação e nomeação | |
| Ordenação presbiteral | 1587 |
| Ordenação episcopal | 25 de janeiro de 1601 Sé de Santa Catarina por Aleixo de Meneses |
| Nomeado arcebispo | 5 de novembro de 1599 |
| Dados pessoais | |
| Nascimento | Girona 1557 |
| Morte | Cranganor 18 de fevereiro de 1624 (67 anos) |
| Nacionalidade | espanhol |
| dados em catholic-hierarchy.org Arcebispos Categoria:Hierarquia católica Projeto Catolicismo | |
Francisco Rodríguez, S.J. (Girona, 1557 – Cranganor, 18 de fevereiro de 1624) foi um prelado jesuíta espanhol da Igreja Católica, o primeiro arcebispo de rito latino de Cranganore.
Biografia
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Rodríguez era um jesuíta catalão que fez seus votos solenes em 1575[1] e que chegou à Índia em 1584. Aprendeu siríaco enquanto estava em Goa e Malabar e tornou-se professor de línguas semíticas no seminário de Vaipikotta. Iniciou a sua missão entre os cristãos de São Tomé em 1586, imediatamente após à Terceira Congregação Provincial que se realizou em Goa. Sua primeira missão foi ajudar o arcebispo Abraão de Angamalé a cumprir as diretrizes do Concílio Provincial de 1585.[2] Foi ordenado padre em 1587.[1]
Com a morte de Abraão em 1597, seu sucessor como Arcebispo de Angamalé seria o arquidiácono Jorge da Cruz, que seguia o rito siríaco oriental e que conforme as considerações de Trento, deveria fazer sua profissão de fé e ser coadjuvado por dois bispos de rito latino. Contudo, Jorge da Cruz não cumpriu com as condições, recusando-se a receber quem não fosse enviado do Patriarca de Selêucia e realizou-se assim o Sínodo de Diamper, momento em que Francisco Rodriguéz foi nomeado arcebispo.[3]
Foi consagrado em 25 de janeiro de 1601, na Sé Catedral de Goa, por Dom Aleixo de Meneses, arcebispo de Goa.[1] Durante seu governo, convocou o Segundo Sínodo de Angamalé em 7 de dezembro de 1603, e o sínodo resolveu três questões que surgiram entre os cristãos de São Tomé, após o Sínodo de Diamper.[4]
Morreu em 18 de fevereiro de 1624[1] e na antiga igreja de Kattakkavu em North Paravur, um monumento foi construído no santuário da igreja em sua homenagem.
Referências
- ↑ a b c d Catholic Hierarchy
- ↑ Ferroli, Domenico (1939). The Jesuits in Malabar (em inglês). vol. 1. Bangalore: Bangalore Press. pp. 291–349
- ↑ Gomes, João M. (2006). «D. Frei Aleixo de Meneses Goa – Braga: Trajecto de uma Missão» (PDF). Theologica, 2.ª Série. pp. pp. 378–381. Consultado em 22 de julho de 2021
- ↑ «മരിച്ചാലും മരിക്കാത്ത മാർ അബ്രഹാം (Mar Abraão que morreu mas não morreu)» (em malaiala). Consultado em 24 de outubro de 2015. Arquivado do original em 4 de março de 2016
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «Catholic Hierarchy» (em inglês)
- «GCatholic» (em inglês)
| Precedido por Mar Abraão Rito oriental |
 Arcebispo de Cranganore 1599 — 1624 |
Sucedido por Etiene de Brito, S.J. |
