Gênero teatral: diferenças entre revisões
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Revisão das 16h06min de 6 de março de 2013
Gênero teatral é uma definição sempre questionável. Como toda generalização, sempre deixará de lado traços particulares de cada obra individual e, como toda definição, ela será sempre marcada por questões e pontos de vista de cultura e de cada época.
René Wellek e Austin Warren, em sua obra Teoria da Literatura, distinguem duas definições sobre o gênero: a do pensamento clássico e a do pensamento moderno (Wellek e Warren 1955, p. 292-293):
A teoria clássica, de caráter normativo e prescritivo, se importava em quanto cada gênero diferia do outro, quanto a natureza e ao prestígio e considerava que os gêneros "deveriam ser mantidos separados". Esta se preocupava em procurar essências de cada um e discriminar diferenças.
A teoria moderna, por outro lado, de natureza descritiva e pragmática, não limita o número de espécies e nem se preocupa com regras definidoras de cada um, admitindo misturas e o surgimento de novas espécies, assim como o hibridismo entre elas. A teoria moderna se preocupa mais em buscar pontos de intersecção ou pontos em comum entre o(s) gênero(s).
Gêneros teatrais
- Auto
- Comédia
- Drama
- Farsa
- Melodrama
- Melodrama no teatro
- Ópera
- Musical
- Revista
- Stand-up comedy
- Surrealismo
- Tragédia
- Tragicomédia
- Teatro na escola
- Teatro de feira
- Teatro de improvisação
- Teatro invisível
- Teatro de fantoches
- Teatro de sombras
- Teatro lambe-lambe
Referências gerais
- Wellek, R. e Warren, A (1955). Teoria da Literatura. Lisboa, Europa-América.
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