Golães
Esta página cita fontes, mas estas não cobrem todo o conteúdo. (Fevereiro de 2013) |
| ||||
---|---|---|---|---|
Freguesia | ||||
Símbolos | ||||
| ||||
Localização | ||||
Localização de Golães em Portugal | ||||
Coordenadas | ||||
Município | ![]() | |||
Administração | ||||
Tipo | Junta de freguesia | |||
Presidente | Filipe Ribeiro Silva (PS) | |||
Características geográficas | ||||
Área total | 4,7 km² | |||
População total (2021) | 2 025 hab. | |||
Densidade | 430,9 hab./km² | |||
Outras informações | ||||
Orago | São Lourenço |
Golães é uma freguesia portuguesa do município de Fafe, com 4,7 km² de área[1] e 2025 habitantes (censo de 2021)[2]. A sua densidade populacional é de 430 hab/km². Está situada na margem direita do rio Vizela, afluente do Ave, que a separa da freguesia sede, Fafe. Faz fronteira com as freguesias de Fornelos, a Nascente; Passos, a Norte; Arões (S. Romão), a Poente; e numa pequena parte com Cepães, a Sul.
População[editar | editar código-fonte]
|
História[editar | editar código-fonte]
O povoamento do território de Golães deverá ser bastante remoto, apesar de no levantamento arqueológico de 1983, efetuado por Henrique Regalo, não constarem no local vestígios de remotas ocupações, limitando-se o referido autor a registar duas pontes e alegadas vias medievais: a Ponte de Bouça ou de S. Gidos e a de Barroco.
O topónimo "Golães" é um derivado do baixo latim "(campus) Goulanus", ou seja "o campo de Goula", fazendo referência a um possível povoador ou senhor destas terras.[3]
A primeira referência documental a esta freguesia, data de 1014 e trata da doação efetuada por Ramiro II de Leão ao Mosteiro de Guimarães, onde se inclui o "Mandamento de Arones cum Varzanella et Golanes et Quintianes", não sendo possível através deste documento, comprovar se já existiria a paróquia. Esta surge nas Inquirições de 1220, com um orago diferente do actual:"ecclesie Sancte Ovaye de Golaes". A alteração do orago ter-se-á dado entre 1320 e 1528, surgindo nesta data, como "São Lourenço de Gulães".
No campo eclesiástico, a paróquia pertenceu inicialmente a D. Sancha Paes, por doação de D. Afonso Henriques, em 1175; posteriormente, esteve na posse do Mosteiro de Santo Tirso, alegadamente a partir de 1253.
Cultura[editar | editar código-fonte]
O artesanato é ainda uma das atividades de destaque, o que revela o interesse da população pelos seus costumes, sendo a pirotecnia e a manufactura dos chapéus, os ofícios mais enraizados na sua cultura.
Património[editar | editar código-fonte]
No que se refere ao património cultural e edificado, destacam-se nesta freguesia: as pontes medievais de São Gidos e de Barrôco, a Fonte de Degojo, a Igreja Paroquial, a capela de Nossa S.ra de Fátima - Varziela e a Capela de Santo André, o sarcófago e o Museu Hidroelétrico de Santa Rita, som equipamentos e materiais de 1914, considerada uma relíquia da arqueologia industrial.
Referências
- ↑ «Carta Administrativa Oficial de Portugal CAOP 2013». descarrega ficheiro zip/Excel. IGP Instituto Geográfico Português. Consultado em 10 de Dezembro de 2013. Arquivado do original em 9 de dezembro de 2013
- ↑ INE. «Censos 2021 - resultados preliminares». Consultado em 29 de julho de 2021
- ↑ Infopédia. «Goulão | Definição ou significado de Goulão no Dicionário Infopédia de Toponímia». Infopédia - Dicionários Porto Editora. Consultado em 7 de setembro de 2021