Golães
| ||||
---|---|---|---|---|
| ||||
Localização de Golães em Portugal | ||||
Coordenadas | ||||
País | ![]() | |||
Concelho | ![]() | |||
Administração | ||||
- Tipo | Junta de freguesia | |||
- Presidente | Filipe Ribeiro Silva (PS) | |||
Área | ||||
- Total | 4,7 km² | |||
População (2011) | ||||
- Total | 2 135 | |||
• Densidade | 454,3 hab./km² | |||
Orago | São Lourenço |
Golães é uma freguesia portuguesa do concelho de Fafe, com 4,7 km² de área[1] e 2 135 habitantes (2011)[2]. A sua densidade populacional é de 454,3 hab/km². Está situada na margem direita do rio Vizela, afluente do Ave, que a separa da freguesia sede, Fafe. Faz fronteira com as freguesias de Fornelos, a Nascente; Passos, a Norte; Arões (S. Romão), a Poente; e numa pequena parte com Cepães, a Sul.
População[editar | editar código-fonte]
População da freguesia de Golães (1864 – 2011) [3] | ||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1864 | 1878 | 1890 | 1900 | 1911 | 1920 | 1930 | 1940 | 1950 | 1960 | 1970 | 1981 | 1991 | 2001 | 2011 |
746 | 850 | 938 | 973 | 1 163 | 1 091 | 1 326 | 1 469 | 1 686 | 1 880 | 1 578 | 2 083 | 2 127 | 2 157 | 2 135 |
História[editar | editar código-fonte]
O povoamento do território de Golães deverá ser bastante remoto, apesar de no levantamento arqueológico de 1983, efetuado por Henrique Regalo, não constarem no local vestígios de remotas ocupações, limitando-se o referido autor a registar duas pontes e alegadas vias medievais: a Ponte de Bouça ou de S. Gidos e a de Barroco.
O topónimo "Golães" é um derivado do baixo latim "(campus) Goulanus", ou seja "o campo de Goula", fazendo referência a um possível povoador ou senhor destas terras.
A primeira referência documental a esta freguesia, data de 1014 e trata da doação efetuada por Ramiro II de Leão ao Mosteiro de Guimarães, onde se inclui o "Mandamento de Arones cum Varzanella et Golanes et Quintianes", não sendo possível através deste documento, comprovar se já existiria a paróquia. Esta surge nas Inquirições de 1220, com um orago diferente do actual:"ecclesie Sancte Ovaye de Golaes". A alteração do orago ter-se-á dado entre 1320 e 1528, surgindo nesta data, como "São Lourenço de Gulães".
No campo eclesiástico, a paróquia pertenceu inicialmente a D. Sancha Paes, por doação de D. Afonso Henriques, em 1175; posteriormente, esteve na posse do Mosteiro de Santo Tirso, alegadamente a partir de 1253.
Cultura[editar | editar código-fonte]
O artesanato é ainda uma das atividades de destaque, o que revela o interesse da população pelos seus costumes, sendo a pirotecnia e a manufactura dos chapéus, os ofícios mais enraizados na sua cultura.
Património[editar | editar código-fonte]
No que se refere ao património cultural e edificado, destacam-se nesta freguesia: as Pontes medievais de S.Gidos e de Barrôco, a Fonte de Degojo, a Igreja Paroquial, a Capela de Nossa Sra de Fátima - Varziela e a Capela de Santo André, o sarcófago e o Museu Hidroeléctrico de Santa Rita, som equipamentos e materiais de 1914, considerada uma relíquia da arqueologia industrial.
Referências
- ↑ «Carta Administrativa Oficial de Portugal CAOP 2013». descarrega ficheiro zip/Excel. IGP Instituto Geográfico Português. Consultado em 10 de Dezembro de 2013
- ↑ «População residente, segundo a dimensão dos lugares, população isolada, embarcada, corpo diplomático e sexo, por idade (ano a ano)». Informação no separador "Q601_Norte". Instituto Nacional de Estatística. Consultado em 8 de Março de 2014. Cópia arquivada em 4 de Dezembro de 2013
- ↑ Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes