Gonçalo Vasques Coutinho

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Gonçalo Vasques Coutinho
Gonçalo Vasques Coutinho
Dados pessoais
Nascimento c. 1358
Penedono, Portugal
Morte 23 de Março de 1421
Vida militar
País Portugal
Comandos 2º Marechal do Reino de Portugal
Batalhas Batalha de Trancoso
Honrarias 7º senhor do couto de Leomil

Gonçalo Vaz Coutinho ou Gonçalo Vasques Coutinho (natural de Penedono, c. 1358 – d. 23 de Março de 1421), foi um nobre português, fronteiro-mor na comarca da Beira[1], 7.º senhor do couto de Leomil, de Fonte Arcada, e de muitas outras terras de que D. João I, nas cortes de Coimbra, lhe fez mercê, em 1400. Foi o 2.º Marechal do Reino de Portugal,[2] alcaide-mór de Trancoso e Lamego, grande vencedor da Batalha de São Marcos, e copeiro-mor da rainha D. Filipa de Lencastre, mulher do rei.[3]

Tendo estado durante um longo período no serviço régio, para além de ser referida a sua presença no Conselho régio de Torres Vedras de 1414, aparece episodicamente como conselheiro a 11 de janeiro de 1417, em carta que lhe confere poder e autoridade para repartir, doar e escambar as terras de Penaguião, Mondim, Armamar e Fontes, que anteriormente lhe haviam sido doadas[1].

Biografia[editar | editar código-fonte]

Gonçalo Vasques Coutinho, pai de Álvaro Gonçalves Coutinho, o Magriço (imortalizado por Camões como "Um dos Doze de Inglaterra"), e do arcebispo D. Luís Coutinho, nasceu em Portugal, onde liderou, saindo vitorioso, na Batalha de Trancoso[4] em Maio de 1385. Depois da guerra, foi nomeado alcaide-mór de Trancoso.[5]

Gonçalo era filho de Vasco Fernandes Coutinho, senhor do couto de Leomil e Beatriz Gonçalves de Moura.[6]

Foi casado por duas vezes. A primeira com Leonor Gonçalves de Azevedo, filha de Gonçalo Vasques de Azevedo e de Inês Afonso e a segunda com Joana de Albuquerque, filha de Fernando Afonso de Albuquerque, alcaide da Guarda,[7] e duma dama inglesa, Laura.[8]

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]