Herculano Pita Soares

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Herculano Pita Soares
Herculano Pita Soares
Nascimento 16 de fevereiro de 1900
Darque, Viana do Castelo, Portugal
Morte 23 de outubro de 1957 (57 anos)
Lisboa, Portugal
Nacionalidade Portuguesa
Profissão Escritor, Professor e Oficial Governo Civil
Página oficial
/ Página oficial de Herculano Pita Soares

Herculano Pita Soares mais usualmente conhecido somente como Herculano Pita (Darque, 16 de fevereiro de 1900 - Santarém, 23 de outubro de 1957) foi um poeta e escritor português[1]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Herculano Pita Soares, nasceu em Darque em 16 de fevereiro de 1900, tendo falecido na cidade de Santarém a 23 de outubro de 1957. Enquanto peregrinava, no exercício da profissão, por inúmeras terras do país, nunca esqueceu Viana, cidade que em sua honra atribuiu o seu nome a uma rua[2][3].

Como poeta e escritor deixou uma obra literária que procurou enaltecer a nobreza das gentes e graciosidade de Darque, terra que sempre esteve no seu coração. Deixou obra publicada e dispersa por vários jornais.

Obra literária[editar | editar código-fonte]

A obra literária de Herculano Pita, na qual se incluem aqui alguns textos jornalísticos, frequentes vezes de carácter apologético, cuja natureza literária poderá ser eventualmente discutível, agrupa-se em duas fases bem distintas. A primeira corresponde ao período mediado entre 1921 e 1937 e inclui os escritos produzidos no tempo mais fecundo da sua actividade criativa. A segunda fase abrange tudo o que escreveu na parte final da sua vida, entre 1948 e 1956.

Lista da obra editada[editar | editar código-fonte]

  • A Taina - Peças em verso - Quem quiser ler tem de largar 5 paus, publicada pela Editora Renascença Portuguesa do Porto, em 1930.
  • Pigmalião, o Maduro - Livro de Ensinança de Bem Namorar Toda a Bela. Novela Ultrafuturista, publicada em 1930[4]
  • O Pinto - Com a edição a cargo da Tipografia Comercial “Aurora do Lima”, em Viana do Castelo, em 1930.

Obras inéditas ou parcialmente editadas[editar | editar código-fonte]

Lista de obras inéditas ou parcialmente editadas:

  • A Crença e o Pão - a teodiceia de um leigo e o socialismo de um crente.
  • Encíclicas papais Rerum Novarum e Quadragesimo Anno.
  • A Crença e o Pão
  • Um Romano Deus”
  • O Dia da Igualdade
  • Eu e a Verdade
  • Os desempregados
  • Uma Visão do Futuro
  • O Socialismo Cristão em Portugal”.
  • Cartas de Darque (1936)
  • O Riso
  • A Etiópia portuguesa
  • Uma Entrevista com um Desempregado
  • Os Senhores do Céu e da Terra
  • Perdoai-lhes meu Pai
  • Darque em Cuecas Quanto ao Talento
  • Sinfonia do Reviralho
  • Charla Anticomunista ao Proletariado Darquense
  • Verdades como Punhos
  • Emílio Bossi Nunca Existiu
  • O Mosteiro de Alcobaça
  • Versos de Pedra (1949)[5]
  • Quatro Pontos Cardeais, em prosa dialogada (1954)[6]
  • A Córgoa , uma pequena peça de teatro em que são abordadas as implicações de ordem religiosa colocadas pelo evolucionismo darwinista. Esta foi a última obra que escreveu. (1956)

Referências