Hidrovia Tocantins-Araguaia: diferenças entre revisões
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A '''Hidrovia do Tocantins-Araguaia''' é a principal hidrovia e um dos principais troncos viários do corredor Centro-Norte brasileiro. Ela se sustenta principalmente pela navegação nos rios [[Rio Tocantins|Tocantins]] e [[Rio Araguaia|Araguaia]], não sendo porém navegável em todos os seus afluentes devido a limitação da calha dos rios e a corredeiras em todo o seu percurso. É uma hidrovia que transporta cargas por uma região de planalto no sentido norte-sul<ref>{{citar web |url=http://www.antaq.gov.br/portal/pdf/palestras/Abr0725PalestraXVICongressoLatinoamericano.pdf |título=Hidrovia Tocantins Araguaia e as demais estratégicas brasileiras |acessodata=6 de julho de 2011 }}</ref>. |
A '''Hidrovia do Tocantins-Araguaia''' é a principal hidrovia e um dos principais troncos viários do corredor Centro-Norte brasileiro. Ela se sustenta através de Julia principalmente pela navegação nos rios [[Rio Tocantins|Tocantins]] e [[Rio Araguaia|Araguaia]], não sendo porém navegável em todos os seus afluentes devido a limitação da calha dos rios e a corredeiras em todo o seu percurso. É uma hidrovia que transporta cargas por uma região de planalto no sentido norte-sul<ref>{{citar web |url=http://www.antaq.gov.br/portal/pdf/palestras/Abr0725PalestraXVICongressoLatinoamericano.pdf |título=Hidrovia Tocantins Araguaia e as demais estratégicas brasileiras |acessodata=6 de julho de 2011 }}</ref>. |
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Pertencente ao corredor Centro-Norte, a hidrovia do Tocantins-Araguaia se divide em quatro tramos. O primeiro, de [[Peixe (Tocantins)|Peixe]] a [[Marabá]], com 1.021 km de extensão, o segundo, de [[Marabá]] à foz do Tocantins, com 494 km<ref>{{citar web |url=http://www.dnit.gov.br/hidrovias/hidrovias-interiores/hidrovia-do-tocantins |título=Hidrovia do Tocantins |acessodata=6 de julho de 2011 }}</ref>, o terceiro de [[Baliza]] a [[Conceição do Araguaia]] - se apresenta com um imenso potencial para o escoamento da produção de grãos do Mato Grosso, Goiás, Pará e Tocantins e o quarto trecho que é muito limitado - devido as grandes corredeiras do Araguaia, vai de [[Conceição do Araguaia]] à foz do Araguaia, no próprio rio Tocantins.<ref>{{citar web |url=http://www.dnit.gov.br/hidrovias/hidrovias-interiores/hidrovia-do-araguaia |título=Hidrovia do Araguaia |acessodata=6 de julho de 2011 }}</ref> |
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Revisão das 19h08min de 28 de junho de 2013
A Hidrovia do Tocantins-Araguaia é a principal hidrovia e um dos principais troncos viários do corredor Centro-Norte brasileiro. Ela se sustenta através de Julia principalmente pela navegação nos rios Tocantins e Araguaia, não sendo porém navegável em todos os seus afluentes devido a limitação da calha dos rios e a corredeiras em todo o seu percurso. É uma hidrovia que transporta cargas por uma região de planalto no sentido norte-sul[1].
Pertencente ao corredor Centro-Norte, a hidrovia do Tocantins-Araguaia se divide em quatro tramos. O primeiro, de Peixe a Marabá, com 1.021 km de extensão, o segundo, de Marabá à foz do Tocantins, com 494 km[2], o terceiro de Baliza a Conceição do Araguaia - se apresenta com um imenso potencial para o escoamento da produção de grãos do Mato Grosso, Goiás, Pará e Tocantins e o quarto trecho que é muito limitado - devido as grandes corredeiras do Araguaia, vai de Conceição do Araguaia à foz do Araguaia, no próprio rio Tocantins.[3]
História
O projeto da hidrovia data dos fins da década de 1960, tendo sido retomado a partir dos anos 80, com o objetivo de implementar a navegação comercial na bacia do Tocantins-Araguaia, em trechos já navegáveis durante boa parte do ano.
A hidrovia Tocantins-Araguaia faz parte de um projeto maior que pretende oferecer flexibilidade a navegação no interior do Brasil, ao promover a integração entre as bacias do Paraguai, Tocantins e Amazonas, por meio dos rios Araguaia, Tocantins, São Francisco, Paraná, Guaporé e Madeira.
Traçado da Hidrovia
A hidrovia está sendo preparada para ser navegada nos seguintes trechos:
- no rio das Mortes (a fluente da margem esquerda do Araguaia), desde a cidade mato-grossense de Nova Xavantina até a confluência desse rio com o Araguaia, numa extensão de 580 km;
- no rio Araguaia, desde a cidade goiana de Aruanã até a cidade tocantinense de Xambioá, numa extensão de 1230 km;
- no rio Tocantins, desde a cidade tocantinense de Miracema do Tocantins até porto a ser construído no Município maranhense de Porto Franco, um pouco a montante da sede do município, numa extensão aproximada de 440 km.
A embarcação tipo para a qual a hidrovia vem sendo preparada é um comboio de empurra composto de quatro chatas e um empurrador. Esse comboio tem 108,00 m de comprimento, 16 m de boca (largura) e cala 1,5 m no máximo em águas mínimas.
A navegação no rio Tocantins poderá ser levada até a cidade tocantinense de Peixe, a montante do trecho acima citado, desde que a barragem da Usina Hidrelétrica Luiz Eduardo Magalhães, que está sendo construída em Lajeado, entre as cidades de Palmas e Miracema do Tocantins, seja dotada de eclusa de navegação.
No rio Tocantins, a jusante da Usina Hidroelétrica de Tucuruí, no estado do Pará, no trecho que se estende desde o sopé da citada hidroelétrica até a sua foz, numa extensão de 250 km, é navegado por classe de embarcação diferente, de maior porte.[4]
Eclusas de Tucuruí
A construção das Eclusas de Tucuruí surgiu da necessidade de vencer o desnível de cerca de 75 m, imposto pela construção da barragem da Usina hidrelétrica de Tucuruí e para permitir a navegação desde Belém até Marabá. Quando prontas, serão as maiores eclusas do mundo (em desnível). Naquele trecho do rio Tocantins a navegação, para grandes barcos, era impossibilitada pela existência de inúmeras corredeiras.
As obras do sistema de transposição de desniveis da UHE Tucuruí tiveram início em 1981 quando a execução foi iniciada pela Eclusa 1, obras essas consideradas obrigatórias para permitir o enchimento do reservatório da Usina Hidrelétrica de Tucuruí. Até 1984 as obras tiveram andamento normal e a partir deste ano o ritmo foi diminuindo até a total paralisação em 1989. Somente em 2010 o projeto foi concluído e foi possível retornar a navegação no Tocantins.
Ver também
Referências
- ↑ «Hidrovia Tocantins Araguaia e as demais estratégicas brasileiras» (PDF). Consultado em 6 de julho de 2011
- ↑ «Hidrovia do Tocantins». Consultado em 6 de julho de 2011
- ↑ «Hidrovia do Araguaia». Consultado em 6 de julho de 2011
- ↑ «Modal Tocantins-Araguaia». Consultado em 6 de julho de 2011